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  • Alimentos geneticamente modificados: construção e validação de um questionário para averiguar o conhecimento, a opinião e a formação de médicos e nutricionistas
    Publication . Vieira, Isabella Ribeiro de Figueiredo; Brandão, Teresa; Pinto, Elisabete; Silva, Margarida
    Introdução: Alimentos geneticamente modificados (AGM) entraram recentemente no mercado europeu. Essa decisão política gerou polêmica social devido ao debate sobre os riscos reais à saúde e ao meio ambiente. Diante dessa realidade, profissionais da saúde, como médicos e nutricionistas, desempenham papel fundamental na decodificação dessa nova tecnologia de alimentos. Portanto, é relevante um diagnóstico da realidade pessoal, profissional e das necessidades de treinamento desses especialistas em relação ao AGM. Objetivos: Construir e validar um questionário para caracterizar as necessidades de conhecimento, opinião e treinamento de nutricionistas e médicos sobre alimentos geneticamente modificados. Método: o questionário foi implementado on-line em 2016, com um total de 526 respondentes. Foram aplicadas estratégias de validação por meio de análise semântica, análise de consistência interna e análise fatorial exploratória. Resultados e Discussão: O questionário foi validado, apresentando confiabilidade baseada no coeficiente alfa de Cronbach de 0,76. Foram extraídos 17 fatores, organizados em quatro temas: opinião, formação, conhecimento e realidade pessoal / profissional. Este artigo destaca a importância dos procedimentos estatísticos na validação de questionários. Conclusão: O questionário pode ser implementado como uma ferramenta de diagnóstico para verificar a realidade dos profissionais de saúde (médicos e nutricionistas, em particular) que lidam com os desafios da introdução de alimentos transgênicos na dieta alimentar humana.
  • Um inquérito sobre a opinião, conhecimentos e necessidades de formação dos médicos relativamente aos alimentos transgénicos
    Publication . Vieira, Isabella; Brandão, Teresa; Pinto, Elisabete; Silva, Margarida
    Introdução: Há alimentos transgénicos (modificados geneticamente) a serem cultivados, comercializados e consumidos em Portugal. É importante que os médicos se mantenham ao corrente quanto aos impactos de tais alimentos na saúde. Este trabalho propõe-se identificar a opinião, conhecimento e necessidades de formação dos médicos face aos alimentos transgénicos. Material e Métodos: Foi aplicado um inquérito a 278 médicos. Resultados: Em relação à opinião, 85,8% apresentam uma posição neutra, 12,5 % negativa e uma minoria (1,7%) positiva. No entanto, 79,8% têm um nível de conhecimento baixo, 17,7% médio e 2,5% alto. De referir que 91,4% consideram útil existir algum tipo de formação durante a educação universitária e 65,1% destacaram ser muito útil ao longo da vida profissional a existência de formação continuada sobre esta temática. Emergiram dois perfis de médicos: um grupo (83%), interessado em saber mais sobre alimentos transgénicos e outro grupo (17%), desinteressado. Discussão: Os médicos são considerados fontes de referência fiável a quem a população opta por recorrer para obter informação sobre saúde, o que sugere a necessidade de se manter um conhecimento suficiente e atualizado sobre este tema. Conclusão: Este estudo é pioneiro no que se refere ao posicionamento de médicos portugueses relativamente a estes alimentos. Os resultados apontam para uma necessidade de formação específica.