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  • Recomendações de diferentes países do mundo e Organização Mundial de Saúde para a ingestão de folato e suplementação em ácido fólico no período periconcepcional
    Publication . Gomes, Sandra Silva; Lopes, Carla; Pinto, Elisabete
    Introdução: A suplementação em ácido fólico no período periconcepcional está associada à redução do risco de Defeitos do Tubo Neural. Mas em muitos casos esta suplementação ocorre após o período desejado, tornando-se de reduzida eficácia, ao contrário da fortificação de alimentos. Contudo, novas preocupações surgiram sobre potenciais efeitos adversos (mãe, filho e população) decorrentes da suplementação com elevadas doses e da fortificação. Relativamente à alimentação, quer o padrão alimentar como os métodos culinários condicionam as quantidades de folato ingeridas, sendo o padrão dito saudável mais rico neste nutrimento. Objectivos: Sistematizar as recomendações oficiais de ingestão de folato e de ácido fólico no período periconcepcional, veiculadas por organizações nacionais de saúde de diferentes países e pela Organização Mundial de Saúde. Metodologia: Análise descritiva dos dados recolhidos a partir dos websites de organizações nacionais de saúde de 36 países (25 europeus – 22 União Europeia; 4 BRICS; 3 Tigres Asiáticos; G8; Austrália) e da Organização Mundial de Saúde, relativamente às recomendações de ingestão de folato e ácido fólico no período periconcepcional. Resultados: As recomendações diferem entre países, contudo a maioria (67%) recomenda alimentação saudável e suplementação de 400µg/dia ácido fólico antes da concepção (4- 12 semanas) até ao primeiro trimestre gravidez (8-12 semanas). O UL mencionado (44%) é de 1 mg/dia e as dosagens para mulheres de elevado risco de Defeitos do Tubo Neural são 4-5mg/dia (42%). A dose diária recomendada para a ingestão de folato, reportada pelos diferentes países, varia entre: 300(D-A-CH)-400(IOM,NNR) µg/dia para mulheres em idade fértil e 500(NNR)-550(- D-A-CH)-600(IOM) µg/dia para grávidas. Alguns países (14%) enfatizam a importância da alimentação saudável sem necessidade de suplementação. Por oposição, outros (11%) aconselham suplementação acrescida de fortificação obrigatória. Um único país menciona a importância dos níveis sanguíneos de folato (sérico e eritrocitário) e remete para o médico a decisão de suplementação, numa tentativa de personalização (considerada a intervenção ideal). Em Portugal, as recomendações são omissas relativamente à alimentação e dosagem, embora sejam apenas comercializados suplementos 5mg. Conclusões: As recomendações para redução do risco de Defeitos do Tubo Neural, em diferentes partes do mundo, incidem predominantemente na alimentação saudável e suplementação 400μg/dia ácido fólico no período periconcepcional. Em Portugal apenas são comercializados suplementos com elevadas doses. São necessárias recomendações mais completas em Portugal, para redução de riscos: Defeitos do Tubo Neural e efeitos adversos na mãe e no filho.
  • Consumo alimentar em crianças de 1-3 anos de idade: EPACI Portugal 2012
    Publication . Moreira, Teresa; Severo, Milton; Pinto, Elisabete; Nazareth, Margarida; Graça, Pedro; Rêgo, Carla; Lopes, Carla
  • Folate and folic acid in the periconceptional period: recommendations from official health organizations in 36 countries worldwide and WHO
    Publication . Gomes, Sandra; Lopes, Carla; Pinto, Elisabete
    Objective: To summarize the recommendations on folate intake and folic acid supplementation and fortification in the periconceptional period, aimed at prevention of neural tube defects (NTD), provided by official health organizations in different countries worldwide and WHO. Design: Information on recommendations for folate and folic acid intake in the periconceptional period was gathered from the websites of official national health organizations of several countries worldwide and from the WHO website. Setting: WHO, selected developed countries and emerging economies, totalling thirty-six countries worldwide (some European, BRICS, G8, Asian Tiger/Asian Dragon and Australia). Results: Recommendations differ between countries, although the majority (69·4 %) recommend a healthy diet plus a folic acid supplement of 400 μg/d from preconception (4–12 weeks) until the end of the first trimester of pregnancy (8–12 weeks). The same recommendation is issued by the WHO. Dosages for women at high risk of NTD are up to 4–5 mg/d (for 41·7 % of studied countries). The recommended intake for folate is in the range of 300–400 μg/d for women of childbearing age and 500–600 μg/d for pregnant women in different countries and WHO. Five countries emphasize the importance of a healthy diet rendering supplementation needless. By contrast, five others advise a healthy diet and supplementation plus mandatory fortification. Only one mentions the importance of ensuring an adequate folate status and refers to checking with a health-care provider on the need for supplements. Conclusions: Different recommendations regarding folate and folic acid, seeking NTD prevention, are available worldwide; however, most countries and WHO focus on a healthy diet and folic acid supplementation of 400 μg/d periconceptionally.
  • Suplementação vitamínica e mineral em Portugal durante o primeiro ano de vida : resultados do EPACI Portugal 2012
    Publication . Rego, Carla; Nazareth, Margarida; Lopes, Carla; Graça, Pedro; Pinto, Elisabete
    Introduction: Adequate nutritional status is essential for health, growth and development. Practices regarding vitamin and mineral supplementation in Portuguese infants are unknown. The objectives were to characterise vitamin and mineral supplementation practices and to quantify their association with social, demographic and health- -related factors, in a representative national sample. Methods: From the EPACI Portugal 2012 study protocol, a questionnaire that included, among others, retrospective information reporting supplementation during the first year of life was applied in the presence of the caregivers of 2232 children (aged 12-36 months). Results: A total of 68.3% of Portuguese infants receive vitamin D supplements; 16.6%, 24.0% and 4.5% receive supplements of iron, vitamin C and fluoride, respectively. Living in the North region (except for fluoride) and followed simultaneously by a paediatrician and a general practitioner is associated with a significantly higher frequency of supplementation. Being followed only by a general practitioner increases the risk of non-supplementation with vitamin D and iron in 23% and 45%, respectively. Prematurity is associated with iron and multivitamin supplementation. Children whose mothers have higher education level or are married or live in a de facto union are more often supplemented with vitamin D. Discussion: Only two-thirds of Portuguese infants receive vitamin D supplements, a sixth receive iron supplements and a quarter receive vitamin C supplements. Fluoride supplementation is uncommon, and multi-vitamin supplementation is strongly associated with prematurity. Socioeconomic factors, the usual health care provider and the geographical area of residence seem to be associated, in Portugal, with the prevalence of vitamin and mineral supplementation during the first year of life.