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Advisor(s)
Abstract(s)
Introduction: Adequate nutritional status is essential for
health, growth and development. Practices regarding vitamin
and mineral supplementation in Portuguese infants
are unknown. The objectives were to characterise vitamin
and mineral supplementation practices and to quantify
their association with social, demographic and health-
-related factors, in a representative national sample.
Methods: From the EPACI Portugal 2012 study protocol,
a questionnaire that included, among others, retrospective
information reporting supplementation during
the first year of life was applied in the presence of the
caregivers of 2232 children (aged 12-36 months).
Results: A total of 68.3% of Portuguese infants receive
vitamin D supplements; 16.6%, 24.0% and 4.5% receive
supplements of iron, vitamin C and fluoride, respectively.
Living in the North region (except for fluoride)
and followed simultaneously by a paediatrician and a
general practitioner is associated with a significantly
higher frequency of supplementation. Being followed
only by a general practitioner increases the risk of
non-supplementation with vitamin D and iron in 23%
and 45%, respectively. Prematurity is associated with
iron and multivitamin supplementation. Children whose
mothers have higher education level or are married or
live in a de facto union are more often supplemented
with vitamin D.
Discussion: Only two-thirds of Portuguese infants
receive vitamin D supplements, a sixth receive iron supplements
and a quarter receive vitamin C supplements.
Fluoride supplementation is uncommon, and multi-vitamin supplementation is strongly associated with
prematurity. Socioeconomic factors, the usual health
care provider and the geographical area of residence
seem to be associated, in Portugal, with the prevalence
of vitamin and mineral supplementation during the first
year of life.
Introdução: A adequação nutricional e o status vitamínico e mineral são determinantes para a saúde, crescimento e desenvolvimento. São desconhecidas as práticas de suplementação nos lactentes portugueses. Pretendeu-se caracterizar a suplementação em vitaminas e minerais e quantificar a sua associação com fatores sociodemográficos e sanitários, numa amostra representativa nacional. Métodos: Do questionário retrospetivo, presencial, aplicado aos acompanhantes de 2232 crianças (12-36 meses) e integrado no protocolo do Estudo do Padrão Alimentar e de Crescimento na Infância - Portugal 2012, foi retirada informação relativa à toma de suplementos durante o primeiro ano de vida. Resultados: Verificou-se que 68,3% dos lactentes portugueses efetuam suplementação com vitamina D e 16,6%, 24,0 % e 4,5% efetuam, respetivamente, com ferro, vitamina C e flúor. Residir na zona Norte (exceto para o flúor) ou ser acompanhado em simultâneo por pediatra/médico de família, associa-se a maior frequência de suplementação. O acompanhamento apenas por médico de família aumenta o risco em 23,0% e 45,0% de não ser efetuada suplementação, respetivamente, com vitamina D e ferro. A prematuridade associa-se a suplementação com ferro e com multivitamínico. Maior escolaridade materna ou viver casada/em união de facto associa-se a maior frequência de suplementação em vitamina D. Discussão: Apenas dois terços dos lactentes portugueses efetuam suplementação com vitamina D, um sexto efetua com ferro e um quarto com vitamina C. A suplementação com flúor é residual e a suplementação com multivitamínico associa-se à prematuridade. Fatores socioeconómicos, o prestador de cuidados de saúde de rotina e a localização geográfica associam-se, em Portugal, à prevalência da suplementação vitamínica e mineral durante o primeiro ano de vida.
Introdução: A adequação nutricional e o status vitamínico e mineral são determinantes para a saúde, crescimento e desenvolvimento. São desconhecidas as práticas de suplementação nos lactentes portugueses. Pretendeu-se caracterizar a suplementação em vitaminas e minerais e quantificar a sua associação com fatores sociodemográficos e sanitários, numa amostra representativa nacional. Métodos: Do questionário retrospetivo, presencial, aplicado aos acompanhantes de 2232 crianças (12-36 meses) e integrado no protocolo do Estudo do Padrão Alimentar e de Crescimento na Infância - Portugal 2012, foi retirada informação relativa à toma de suplementos durante o primeiro ano de vida. Resultados: Verificou-se que 68,3% dos lactentes portugueses efetuam suplementação com vitamina D e 16,6%, 24,0 % e 4,5% efetuam, respetivamente, com ferro, vitamina C e flúor. Residir na zona Norte (exceto para o flúor) ou ser acompanhado em simultâneo por pediatra/médico de família, associa-se a maior frequência de suplementação. O acompanhamento apenas por médico de família aumenta o risco em 23,0% e 45,0% de não ser efetuada suplementação, respetivamente, com vitamina D e ferro. A prematuridade associa-se a suplementação com ferro e com multivitamínico. Maior escolaridade materna ou viver casada/em união de facto associa-se a maior frequência de suplementação em vitamina D. Discussão: Apenas dois terços dos lactentes portugueses efetuam suplementação com vitamina D, um sexto efetua com ferro e um quarto com vitamina C. A suplementação com flúor é residual e a suplementação com multivitamínico associa-se à prematuridade. Fatores socioeconómicos, o prestador de cuidados de saúde de rotina e a localização geográfica associam-se, em Portugal, à prevalência da suplementação vitamínica e mineral durante o primeiro ano de vida.
Description
Keywords
Dietary Supplements Infant Mineral/ therapeutic use Vitamins/therapeutic use Social Determinants of Health Determinantes Sociais da Saúde Lactente Minerais/uso terapêutico Suplementos Nutricionais Vitaminas/uso terapêutico
Citation
RÊGO, Carla; NAZARETH, Margarida; LOPES, Carla; GRAÇA, Pedro; PINTO, Elisabete - Suplementação Vitamínica e Mineral em Portugal Durante o Primeiro Ano de Vida: Resultados do EPACI Portugal 2012. Acta Pediátrica Portuguesa. ISSN 0301-147X. Vol. 47, n.º 3 (2016), p. 211-220