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- Está a segurança da Europa a ser sistematicamente articulada? : o caso do controlo dos portos pela ChinaPublication . Garcia, Domingos Maria Sacadura Zagallo Pacheco; Ramos, António FontesA agressão Russa contra a Ucrânia significou o regresso da guerra tradicional para o continente europeu. A Segurança da Europa encontra-se numa fase crítica de reavaliação das suas posturas. A China, por procurar expandir a sua influência internacional e projetar o seu poder e também pela reaproximação sino-russa com a assinatura da Parceria Sem Limites, é cada vez mais entendida, pela União Europeia e pela NATO, como um ator rival que desafia e ameaça os interesses, a segurança e os valores da Europa e do espaço Euro-atlântico. A Europa encontra-se debilitada na sua autonomia estratégica por anos de manipulação das relações de interdependência económica, por atores como a China e a Rússia, em benefício destes. Esta situação levou à perda de controlo de setores estratégicos e críticos para a segurança da Europa e para a sua autonomia política e económica. Os Portos são um destes setores estratégicos. Graças à sua relevância enquanto centros logísticos, importantes nós das linhas de abastecimento internacionais, polos industriais e tecnológicos e enquanto infraestruturas críticas na mobilização de efetivos e transporte de equipamentos militares, a perda de controlo de inúmeros terminais em portos europeus estratégicos, para a China, constitui-se como uma ameaça à Segurança da Europa. Ao longo deste trabalho, pretendemos demonstrar o contexto, as razões e a dimensão da ameaça que o controlo chinês dos Portos constitui, e as ações corretivas a serem tomadas, para que, os Portos, enquanto setor estratégico, não sejam um elemento debilitante, mas sim um elemento potenciador da Segurança europeia e da autonomia da Europa.
- A carga de trabalho e o significado do trabalho como preditores de burnout : o papel mediador das dimensões da autocompaixãoPublication . Marcos, Mariana Pestana Cocco Lenz; Vazão, Marta Maria Figueiredo PedroO burnout tem sido amplamente estudado no campo da psicologia, no entanto continua a ser um fenómeno bastante presente nos dias de hoje. Por esse motivo, é necessário continuar o estudo do mesmo de forma a entender variáveis protetoras e de risco para o desenvolvimento do burnout. A relação do burnout com a carga de trabalho, o significado do trabalho e a autocompaixão tem sido estudada no campo da saúde, como por exemplo nos enfermeiros e médicos. No que diz respeito ao contexto organizacional, poucos estudos se focam nestas variáveis. Este estudo tem como objetivo investigar o papel mediador das dimensões da autocompaixão na relação entre a carga de trabalho e o burnout, bem como na relação entre o significado do trabalho e o burnout. Participaram neste estudo 144 participantes, que responderam a um protocolo online composto por: Questionário de dados sociodemográficos; Questionário de caracterização profissional; Burnout Assessment Tool (BAT); Work and Meaning Inventory (WAMI); Quantitative Workload Iventory (QWI); Self-Compassion Scale (SCS). Os resultados mostraram haver relação direta entre carga de trabalho e burnout, mediada por três dimensões da autocompaixão: o autocriticismo, o isolamento e a sobre-identificação. Os resultados destacam a importância de endereçar estas variáveis no contexto organizacional.