Browsing by Issue Date, starting with "2022-11-10"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Intervenção comunitária para tornar as cidades e os cuidados em fim de vida mais compassivos : uma revisão scopingPublication . Ivo, Andreia Isabel Isidoro e; Capelas, Manuel LuísIntrodução: Os Cuidados Paliativos (CP) procuram a prevenção e intervenção no sofrimento, encontrando respostas biopsicossociais e espirituais. As comunidades compassivas vieram para preencher estes cuidados de compaixão vinda da comunidade sendo que os cuidados de saúde normalmente são insuficientes para responder a todas as necessidades dos doentes em fim de vida e seus cuidadores. Considerando que o objetivo central nos CP é reduzir o sofrimento dos pacientes e suas famílias, a intervenção comunitária pode melhorar a resposta às necessidades dos doentes e cuidadores, melhorar e ligação e apoio social e por isso também melhorar a vivência em fim de vida e dos cuidados de saúde prestados e satisfação também dos profissionais e descarga dos mesmos e dos cuidadores. É urgente cuidar com mais compaixão e para isso é necessário informação e sensibilização à população inclusive tendo o objetivo de maior efetividade e menos custos em saúde. Metodologia: Revisão scoping, com o objetivo de mapear o conhecimento sobre a intervenção comunitária para tornar as cidades e os cuidados em fim de vida mais compassivos. A pesquisa foi realizada em Novembro de 2021 em bases de dados internacionais. Os resultados foram analisados por dois revisores independentes. Resultados: De um total de 2287 artigos, foram incluídos 19 artigos na revisão. Os resultados sugerem um crescente interesse na intervenção comunitária e no movimento das cidades compassivas (CC). Um grande movimento de intervenções comunitárias com voluntários, informação da população em geral sobre CP, sensibilização da comunidade e dos profissionais de saúde, tentativa de fazer protocolos e até de estudos na tentativa de demonstrar a efetividade destas CC. Destes artigos além destes artigos de intervenção também duas revisões sistemáticas que já demonstram a preocupação no sentido de perceber a evolução deste movimento. Embora existe falta de evidência na área de efetividade e satisfação o que é certo é que estes artigos já demonstraram resultados muito favoráveis deste movimento e por isso neste momento está em difusão por todo o mundo sendo os países com maior número de estudos Inglaterra e Estados Unidos, sendo as áreas rurais as mais propensas e com maior benefício desta intervenção. Conclusões: A intervenção comunitária para tornar as cidades e os cuidados em fim de vida mais compassivos apresentam-se fundamentais nos CP e na integração dos mesmos na comunidade. Os resultados abrem novas perspetivas de investigação, de intervenção e de integração da comunidade e dos profissionais nesta área nos cuidados em fim de vida e assim melhorar esta vivência.
- A República Popular da China, a COVID-19 e o sharp power : a importância da perceção na política internacional na era digitalPublication . Pereira, Sofia Florentino da Silva; Garcia, Francisco ProençaO conceito “sharp power” foi cunhado em 2017 para descrever um poder que não se enquadrava nos clássicos tipos de “duro” ou “suave”. Baseava-se na manipulação, deceção, e subversão, práticas por si antigas. Dois anos depois, surgiu a COVID-19, um vírus originalmente identificado na República Popular da China (RPC), que num espaço de meses evoluiu para uma pandemia. Perante os possíveis danos à sua reputação, a RPC centrou todos os seus esforços na contenção da história através da gestão de perceção. A perseverança do Estado e a sua luta pela hegemonia passou a depender da vitória da história de que “A China estava a vencer a guerra contra a COVID-19.” É sobre este quadro que a investigação se desenvolve, numa busca pela autonomia conceptual do sharp power, justificando-o, e cisando-o do soft power. Através do estudo da narrativa chinesa da COVID-19, analisa-se o possível impacto desta forma de poder, e apresenta-se as melhores respostas possíveis. Na Era Digital, onde a comunicação é imediata e omnipresente, o controlo da narrativa é chave. Urge compreender as suas implicações para o sistema internacional.
- Graffiti como fronteira entre o crime de dano e a liberdade de expressãoPublication . Louro, Rebeca Maria Santos; Marques, Pedro Maia Garcia
- O crime de fraude fiscal no ordenamento jurídico português : o bem jurídico protegido, a autoria, o momento da consumação e outras questõesPublication . Morgado, Mariana Gamelas; Silva, Germano Marques da
- Estratégias imersivas no jornalismo impresso portuguêsPublication . Vundi, Paulo Simão Jorge; Ganito, Carla Susana MoiteiroO presente estudo tem como objetivo geral dar a conhecer de modo exploratório o mercado do jornalismo impresso português no que tange a produção dos novos formatos narrativos, próprios da Web, que aqui denominamos por estratégias imersivas. Deste modo, foi delineada a seguinte questão subjacente à investigação: qual é o papel das estratégias imersivas no jornalismo impresso português? Utilizou-se a metodologia qualitativa com diferentes instrumentos para recolha de dados, a observação e a entrevista. Com auxílio do programa de análise de dados MAXQDA2022, os dados recolhidos foram categorizados e analisados de acordo com as técnicas de análise do conteúdo propostas por L. Bardin. A análise dos dados obtidos permitiu-nos constatar: primeiro, dos novos formatos narrativos, o jornalismo de dados tem o maior número de produções durante o período de observação e o jornalismo de realidade virtual e aumentada é àquele com menos produções; segundo, para além das dificuldades intrínsecas relacionadas com a produção dos novos formatos narrativos, estes formatos encontram barreiras específicas no mercado português, tais como: a falta de recursos financeiros, técnicos e humanos, a densidade do mercado, o envelhecimento da população, a falta de literacia para os novos media. Apesar das dificuldades, as subscrições são vistas pelos jornais impressos portugueses como o novo modelo de negócio, por isso apostam e querem apostar cada vez mais na adoção dos novos formatos narrativos.