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- The role of Europe’s schools of public health in times of war: ASPHER statement on the war against UkrainePublication . Wandschneider, Lisa; Namer, Yudit; Davidovitch, Nadav; Nitzan, Dorit; Otok, Robert; Leighton, Lore; Signorelli, Carlo; Middleton, John; Martin-Moreno, Jose M.; Chambaud, Laurent; Lopes, Henrique; Razum, Oliver
- Receção da Amoris Laetitia na Península IbéricaPublication . Duarte, João Pedro Fernandes; Rodrigues, Luís Miguel FigueiredoHoje a família depara-se com desafios cada vez maiores devido aos avanços tecnológicos, às novas ideologias, e a um ritmo de vida acelerado, que impõem a cada ambiente familiar a necessidade de adquirir sabedoria e um discernimento constante. Nesse sentido, o Papa Francisco tem dado grande contributo para a pastoral familiar. Exemplo disto é a publicação da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, que apresenta pistas concretas para a vivência familiar. Também os teólogos têm refletido sobre esta temática e têm contribuído para um maior entendimento e até um esclarecimento de temas que se tornaram controversos, mas também têm sugerido sobre como aplicá-los à realidade. As publicações científicas nas revistas teológicas espanholas e portuguesas oferecem um conhecimento mais profundo da realidade familiar e também uma aplicação da Exortação Apostólica a cada contexto pastoral.
- Segurança alimentar : verdades e mitos : conhecimentos e crenças entre a população portuguesaPublication . Soares, Luís Carlos Salgueiro; Teixeira, Paula Cristina Maia; Maia, Rui Leandro Alves da CostaSegundo a Organização Mundial da Saúde os casos reportados de toxinfeções alimentares ascendem a 600 milhões anualmente e destes cerca de 40% têm origem nas próprias habitações. No entanto, estes números podem ser ainda maiores uma vez que grande parte dos sintomas das toxinfeções passam ao fim de um ou dois dias, pelo que estes incidentes por vezes não são reportados. Sendo que é já aceite que uma parte significativa das toxinfeções alimentares resultam do inadequado manuseamento e preparação dos alimentos pelos consumidores importa perceber o que os leva a cometer esses erros, quais as crenças e convicções (mitos) que circulam na população e quais os fatores sociodemográficos que facilitam a sua propagação. Realizou-se um questionário online, respondido anonimamente por 486 consumidores. Os resultados foram trabalhados e analisados estatisticamente recorrendo aos softwares MS Excel® e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 28®) para Windows 10. O questionário continha 74 afirmações passíveis de serem mitos alimentares. A partir das respostas obtidas, em 35 destas afirmações foram analisadas a distribuição da população e os fatores sociodemográficos dos participantes que possam ter influenciado o seu conhecimento. Para cada uma das afirmações propostas analisadas procurou-se encontrar o seu grau de veracidade. Constatou-se que, em média, a percentagem de participantes que responde corretamente às afirmações passíveis de serem mitos é 54,5%, com 26,2% e 19,3%, respetivamente, a responder de forma errada ou a não tomar posição. Nas questões relativas aos aspetos gerais da segurança alimentar, como quão mal passado pode ser consumido um bife ou um hambúrguer e o funcionamento das datas de validade, verificou-se, em média, 51,8% de respostas corretas, 27,1% de respostas erradas e 21,1% dos respondentes não concordaram nem discordaram da afirmação. Já nas questões relacionadas com a conservação, como a possibilidade de se desenvolverem bactérias no congelador, em média registaram-se 59,1% de respostas corretas, 26,1% respostas erradas e 14,9% de respostas neutras. Nas questões relacionadas com a manipulação de alimentos em média, registou-se 59,1% de respostas corretas, 21,1% de respostas erradas e 19,7% de respostas que não concordaram nem discordaram da afirmação. Constatou-se por fim que em 18 questões (51,4%) pelo menos 50% dos participantes respondeu corretamente e que em mais nove a opção mais escolhida era também a correta. Em suma, os consumidores apresentam alguns conhecimentos relativamente ao reconhecimento de mitos alimentares, no entanto continua a ser necessária uma aposta forte na educação do consumidor de modo a reduzir os riscos do dia a dia decorrentes de crenças incorretas.