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- Conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde sobre as diretivas antecipadas de vontadePublication . Barreto, Ana Lúcia Fernandes; Capelas, Manuel Luís VilaIntrodução: Cada pessoa, tendo como base o princípio da autonomia e o respeito pela sua dignidade, é livre para decidir sobre os cuidados que deseja ou não receber. Quando o doente não consegue manifestar a sua preferência ou tomar decisões, pode recorrer a instruções dadas anteriormente, designadas por Diretivas Antecipadas de Vontade. Estas instruções facilitam a deliberação e permitem exercer o direito à autonomia, liberdade dentro dos limites previstos na Lei e o respeito pelos seus valores e preferências, quando não tiver capacidade de decidir. Objetivo: Avaliar o conhecimento e identificar as atitudes dos profissionais de saúde sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade. Material e Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com uma abordagem quantitativa, através de um questionário a 503 participantes. Processamento de dados com recurso à estatística descritiva. Resultados: A maioria da nossa amostra é do sexo feminino, enfermeiros e com licenciatura como formação académica. Metade têm formação em Cuidados Paliativos e Bioética. Na generalidade os participantes possuem um conhecimento adequado sobre aspetos legais, definição, documentos necessários e aplicação das Diretivas Antecipadas de Vontade. Têm atitudes positivas no momento da aplicação prática e diante de cenários complexos da execução destas instruções. Conclusões: Em virtude dos resultados obtidos, chegou-se à conclusão de que, não obstante existir um conhecimento generalizado sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade, verificou-se reduzido conhecimento sobre: alguns pontos da Lei nº 25/2012 de 16 de julho; a expressão “limitação do esforço terapêutico”; o local onde são inscritas as Diretivas Antecipadas de Vontade e quem pode aceder a essas. Constatou-se haver insegurança na divulgação de informação sobre a situação clínica do doente e as Diretivas Antecipadas de Vontade pelos profissionais de saúde. Os resultados relevam adicionalmente a necessidade de se investir no conhecimento dos profissionais de saúde, podendo-se para tal recorrer a formação.