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- A informação transmitida na consulta de enfermagem pré-operatória: perceção do clientePublication . Mendes, Diana Isabel Arvelos; Ferrito, Cândida Rosa de Almeida Clemente; Gonçalves, Maria Isabel RodriguesIntrodução: A consulta de enfermagem pré-operatória pode ser entendida como um momento privilegiado para a transmissão de informação ao cliente visando melhor prepará-lo para a cirurgia e promovendo a sua colaboração nos cuidados pós-operatórios. Para que esta seja uma intervenção eficaz e valorizada pelo cliente deverá ter em conta as suas necessidades de informação e por isso torna-se relevante conhecer a sua perspetiva sobre este tema. Objetivo: Identificar a importância da informação transmitida na consulta para o cliente e identificar o contributo da informação para a colaboração do cliente na recuperação. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de abordagem quantitativa. Consistiu na avaliação da consulta de enfermagem pré-operatória na ótima do cliente em relação à informação transmitida e à influência da mesma na colaboração do cliente nos cuidados pós-operatório. Foi elaborado e aplicado um questionário entre junho e dezembro de 2018. Amostra selecionada por conveniência, incluídos clientes com consulta de enfermagem pré-operatória integrados num programa de cuidados peri-operatórios multidisciplinar – Enhanced Recovery After Surgery, que estivessem conscientes, orientados e alfabetizados. Resultados: A amostra foi constituída por 45 clientes. Salienta-se que 91,1% (n=41) dos clientes classificaram a informação como “muito importante/importante”. Verificou-se que 91,1% (n=41) dos clientes respondeu “concordo inteiramente/concordo” que a informação recebida contribuiu para a sua responsabilização no processo de recuperação. Cerca de 88,9% (n=40) respondeu “concordo inteiramente/concordo” que a informação transmitida ajudou a que colaborasse mais nos cuidados pós-operatórios. Conclusão: Os clientes consideraram muito importante a informação transmitida durante a consulta de enfermagem pré-operatória. Os resultados sugerem que clientes mais informados percebem melhor a sua responsabilidade na recuperação e colaboram mais nos cuidados pós-operatórios o que favorece o processo cirúrgico e a melhoria os outcomes.
- Perceção dos pais sobre o estado nutricional de crianças de idade pré-escolarPublication . Lourenço, Margarida; Nunes, Elisabete; Vaz, Judite; Andrade, Filipa; Deodato, SérgioIntrodução: A avaliação do estado nutricional, para além de ser uma etapa indispensável no estudo de uma criança, é um importante indicador de saúde e bem-estar. A sua monitorização é importante para se detetar precocemente o excesso de peso. A evidência demonstra que os pais que não reconhecem problemas de peso nos seus filhos, subestimando o excesso de peso dos mesmos. Objetivo: Classificar o estado nutricional das crianças de idade pré-escolar; analisar a perceção parental relativamente ao estado nutricional das mesmas. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo. Amostra não probabilística por conveniência constituída por 78 crianças com idades entre 4 e 6 anos a frequentar agrupamento escolar de Lisboa e pais. Instrumento de recolha de dados através de questionário sócio-demográfico e do esquema silhuetas “Body Silhouette Chart”. Efetuada avaliação antropométrica da criança. Dados recolhidos no primeiro semestre de 2014. Análise estatística efetuada através do software estatístico IBM® SPSS® Statistics 19. Resultados: 67,1% das crianças apresenta peso normal. Maioria dos pais tem uma imagem real e ideal de peso normal (47.4% e 55.4% respetivamente). Não existe diferença estatisticamente significativa entre perceção real e perceção ideal dos pais (X2=-2,693, p=0.007). Não existe diferença estatisticamente significativa entre perceção real e ideal em função do género das crianças (imagem real [U=616.00, p=0.688]; imagem ideal [U=574.50, p=0.527]). Existe correlação estatisticamente significativa entre a perceção real dos pais e o IMC (rs=0.40, p<0.001). Conclusão: A maioria das crianças apresenta um estado nutricional adequado, porém verifica-se uma grande percentagem de crianças pré-obesas e obesas, pelo que se delineou uma intervenção junto das crianças, pais e profissionais. A maioria dos pais percecionam filhos com peso normal e gostam que assim seja, embora exista um número significativo em que a perceção ideal seja a pré-obesidade. Conclui-se que não existe discrepância entre a imagem real e ideal dos filhos.
- Fatores que condicionam a acessibilidade aos cuidados paliativos dos doentes com demência na perspetiva dos neurologistas e paliativistasPublication . Branco, Dina Neidi; Capelas, Manuel LuísIntrodução: A demência é uma síndrome irreversível, cuja taxa de prevalência tem vindo cada vez mais a aumentar. Sendo uma patologia de curso habitualmente longo e com elevados níveis de dependência, acarreta um grande impacto social e económico para as famílias, cuidadores e comunidade. Os cuidados paliativos são uma resposta possível, tendo em vista a promoção do bem-estar e melhor qualidade de vida possível para o doente/família, sendo priorizados cuidados e respeitada a dignidade humana. Objetivo: Identificar fatores que condicionam a acessibilidade aos cuidados paliativo dos doentes com demência na perspetiva de Neurologistas e Paliativistas. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, qualitativo com recurso a análise temática. Amostragem por bola de neve, constituída por 6 neurologistas e 6 paliativistas. Utilizado guião de entrevista semiestruturada com recurso a áudio-gravação. Resultados: Ambos os grupos consideram pertinente o encaminhamento do doente com demência para cuidados paliativos. Inúmeros fatores condicionam esse encaminhamento: a sociedade (falta de conhecimento sobre demência e cuidados paliativos; estigma que associa os cuidados paliativos à doença oncológica e fase final da vida), políticas/sistema de saúde (falta de estruturas e equipas especializadas para receber o doente com demência e dar apoio a este e à sua família; dificuldade/inacessibilidade do processo de referenciação; pouco investimento na investigação em cuidados paliativos), profissionais de saúde (falta de formação em demência e cuidados paliativos; pouca sensibilização para as necessidades do doente/família; pouco tempo para educar e capacitar cuidadores; défice na investigação em cuidados paliativos), doente/família (estigma e falta de conhecimento sobre a índole/benefícios dos cuidados paliativos; falta de conhecimento sobre demência e como cuidar o familiar; dificuldade em aceitar que outros cuidem). Conclusão: A introdução dos cuidados paliativos é uma resposta oportuna para as necessidades das pessoas com demência. No entanto, os profissionais de saúde apresentam défice de formação na área da demência e cuidados paliativos, influenciando este aspeto as perceções que constroem em relação a associação de ambas as valências. A inclusão destes e uma abordagem interdisciplinar e integrativa, desde o momento do diagnóstico, seria uma mais-valia para os doentes, sua família/cuidadores e para a sociedade em geral, pelo que se deverão desenvolver estratégias de mitigação das dificuldades/barreiras referidas.
- Cuidados de enfermagem podológicos promotores de conforto ao idoso: uma revisão integrativaPublication . Jorge, Maria Helena Alves; Pontífice-Sousa, Patrícia; Marques, RitaIntrodução: Os cuidados podológicos referem-se aos cuidados com as extremidades dos membros inferiores e pés, nomeadamente na avaliação dos pés da pessoa, higiene e intervenções que abordam problemas com a manutenção ou recuperação de problemas minor das unhas e pés. Envolvem um conjunto de intervenções não invasivas que protegem a saúde dos pés e que devem constituir um foco de atenção/intervenção dos enfermeiros. Objetivo: Identificar na literatura científica as alterações que ocorrem nos pés dos idosos e conhecer os cuidados de Enfermagem podológicos promotores de conforto ao idoso. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada em fevereiro de 2020 nas bases de dados científicas: CINAHL; MEDLINE Cochrane e Mediclatina, no período amostral de janeiro 2009 a dezembro 2019. Resultados: Nos 27 artigos encontrados foram selecionados 5, que evidenciaram as alterações que ocorrem nos pés dos idosos e respetivos cuidados de enfermagem podológicos. Estes cuidados devem, para além de confortadores, avaliar e identificar os problemas, evitar as incapacidades e as complicações, reabilitar as incapacidades detetadas e promover a independência funcional, o autocuidado e a autoestima, levando a uma melhor qualidade de vida do idoso. Conclusão: A prevalência de problemas nos pés dos idosos é uma realidade. Foram apresentadas as alterações que ocorrem nos pés dos idosos, bem como as intervenções de enfermagem que respondem às necessidades podológicas e de conforto.
- Conhecimento dos profissionais de saúde sobre as diretivas antecipadas de vontadePublication . Barreto, Ana Lúcia Fernandes; Capelas, Manuel LuísIntrodução: Cada pessoa é livre para decidir sobre os cuidados que deseja ou não receber, contudo quando não consegue manifestar essa vontade, pode recorrer a instruções dadas anteriormente, designadas por Diretivas Antecipadas de Vontade. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com uma abordagem quantitativa. Não haverá amostragem. A amostra coincidirá com a população (profissionais de saúde que trabalham em Portugal inscritos na Ordem dos Enfermeiros, Médicos e Psicólogos Portugueses ou Associação dos Profissionais de Serviço Social) que aceitar responder ao questionário que será difundido por via eletrónica por parte das Ordens/Associações Profissionais. Resultados: A maioria da nossa amostra é do sexo feminino, enfermeiros e licenciatura como formação académica. Na generalidade os participantes possuem conhecimento adequado sobre aspetos legais, definição, documentos necessários e aplicação das Diretivas Antecipadas de Vontade. Conclusão: Constatou-se um conhecimento generalizado sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade, mas ainda se observa reduzido conhecimento sobre: alguns pontos da Lei nº 25/2012 de 16 de julho nomeadamente o conceito de “limitação do esforço terapêutico”; o local onde são inscritas as Diretivas Antecipadas de Vontade e quem a elas pode aceder. Será importante de futuro investir no conhecimento dos profissionais de saúde.
- Intervenção no processo de luto em Portugal pelas equipas de cuidados paliativosPublication . Pimenta, Sofia; Capelas, Manuel LuísIntrodução: Os Cuidados Paliativos estendem o seu alvo de atuação à família. Esta última encontra-se numa posição de risco, dada a experiência de doença do seu ente querido e suas consequentes perdas. Este processo de luto deve, deste modo, ser acompanhado, de forma precoce e especializada, pelas equipas. Estas pretendem favorecer a vivência e conclusão do luto de uma forma construtiva para a família. Objetivo: Caracterizar a atuação, no processo de luto, das equipas de cuidados paliativos portuguesas e sua evolução nos anos de 2017 e 2018. Materiais e Métodos: Estudo consistiu na aplicação de um questionário, em 2017 e em 2018, às equipas de cuidados paliativos portuguesas, a fim de caracterizar a sua atuação no processo de luto. Resultados: Nos dois anos, a maioria das equipas detém um programa de apoio no luto formalmente definido. O conjunto de atividades mobilizadas, bem como o timing das mesmas é variável. A chamada telefónica e a consulta de follow-up apresentaram uma redução da sua utilização, no último ano. Esta última, na sua vertente anual, assumiu significância estatística desfavorável. Na participação das atividades, o assistente espiritual apresentou uma evolução positiva. O psicólogo e o enfermeiro foram os que intervieram com maior frequência, para além de terem sido os que mais as registaram. Em 2018 reduziram essa prática. São diversos os locais de registos utilizados pelas equipas, sendo os mais utilizados o SClínico e a ata/papel. Conclusão: A atividade desenvolvida no âmbito do luto diminuiu, estando a maioria das evoluções registadas associada a um agravamento da qualidade dos cuidados prestados pelas equipas.
- A segurança do doente é influenciada pelo ambiente da prática de cuidados dos enfermeiros que trabalham em serviço de urgência? Uma revisão integrativaPublication . Azevedo, Luciana Ramos de; Sousa, Ana Sabrina; Coelho, Sílvia Patrícia FernandesIntrodução: A identificação de fatores que possam influenciar a segurança do doente possibilita a implementação de melhorias nos cuidados prestados reduzindo a ocorrência de possíveis danos para os doentes. A realização deste estudo prende-se com a necessidade de identificar os erros ocorridos na prestação de cuidados a doentes num serviço de urgência. Objetivo: Identificar os fatores que influenciam a segurança do doente em serviço de urgência. Materiais e Métodos: Revisão integrativa realizada na base de dados Ebsco no período de 2017 a 2019, descritores MeSH combinados por operador boleano AND: “medication errors or drug errors or medication administration errors or drug administration errors”, “emergency room or emergency department” e “nurse or nurses or nursing”. Como critérios de inclusão foram definidos os artigos que se adequavam ao objetivo deste estudo e foram excluídos todos os artigos duplicados, artigos referentes a unidades de cuidados intensivos e a pediatria e artigos que não se adequavam ao objetivo do estudo. Resultados: Os 17 artigos analisados revelaram que os fatores relacionados com a elevada afluência de doentes ao serviço de urgência, a sobrecarga de trabalho, a escassez de recursos humanos e as interrupções constantes levam a ocorrência de erros e consequente risco para a segurança do doente. Conclusão: Devem ser criadas condições físicas e humanas para a prática segura dos cuidados, reduzindo a ocorrência de erros e assegurando a segurança do doente em serviço de urgência.