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- Agrupamentos escolares : autonomia das escolas : uma análise do funcionamento de um agrupamento do Norte de Portugal em contexto de autonomiaPublication . Costa, Carla Leonor Simões Dias da; Estêvão, Carlos Alberto VilarCriar uma escola que responda às necessidades dos seus alunos sempre foi a ambição da educação escolar. Em resposta às mudanças da sociedade, a escola tem hoje como objetivos oferecer aos seus alunos um espaço onde poderão efetuar um percurso sequencial que os prepare a nível social e técnico para a vida ativa. Pretende-se que a escola seja um macrossistema integrado, no qual os seus atores participam na elaboração, implementação e avaliação do projeto educativo da escola. Este é da responsabilidade da escola e ela teria a autonomia pedagógica e de gestão de todo o processo educativo. Assim, foram criados os (mega) Agrupamentos, para concretizar a territorialização ou autonomia de gestão da escola. Nesta linha de pensamento, o nosso estudo centra-se no conhecimento das opiniões de profissionais da área do ensino e, ainda, da Câmara Municipal de Guimarães face aos Agrupamentos Escolares e à autonomia das escolas. O seu objetivo geral pretende alcançar um aprofundamento sobre o grau de autonomia dos (mega) Agrupamentos, quer organizacional, quer da participação dos docentes acerca de se a autonomia das escolas que o constituem é reduzida ou nula. Para dar resposta a estas questões de fundo foi realizado um estudo exploratório com a participação de 7 participantes, quatro docentes, dois membros do órgão de gestão escolar e um membro da gestão autárquica do Conselho de Guimarães, Distrito de Braga. Os resultados obtidos com a investigação realçam, de uma forma global, que segundo as categorias definidas (Autonomia das Escolas, Modelos de Gestão, Participação dos Órgãos de Gestão e Participação dos Professores) os participantes que fazem parte, quer do corpo docente, quer dos órgãos de gestão escolar, afirmam existir diferenças claras, desde o ponto de vista das escolas com respeito à posição da autarquia. Desta forma existem uma série de problemas que deverão ser resolvidos para que o funcionamento dos (mega) Agrupamentos seja o esperado por todas as partes, mas também existem sugestões por parte da autarquia que devem ser tomadas em conta por parte dos órgãos de gestão escolar para permitir um melhor funcionamento e participação de todos os intervenientes no processo ensinoaprendizagem. Por fim, os dados indicam-nos que nem todos os participantes chegaram a um consenso sobre o grau de autonomia do (mega) Agrupamento, com a grande maioria a referir que não existe uma verdadeira autonomia ao nível de gestão escolar.
- Avaliação pedagógica para uma educação de infância de qualidade : um estudo de caso focado na pedagogia-em-participaçãoPublication . Jamal, Soraia Alamahomed; Oliveira, Júlia de Fátima Domingues Basto deA temática da avaliação pedagógica tem sido alvo de preocupação no contexto da educação de infância, no sentido de desconstruir a ideia de classificação das aprendizagens das crianças e de valorizar os modos de aprendizagem e os progressos das crianças. O presente estudo pretende compreender o processo de avaliação, desenvolvida através da documentação pedagógica, no âmbito das pedagogias participativas, mais concretamente, da Pedagogia-em-Participação. É um estudo de natureza compreensiva, centrado na interpretação das narrativas que revelam o processo de avaliação pedagógica realizado através da documentação, e dos seus efeitos para a transformação do contexto e dos atores envolvidos, com vista à construção de conhecimento sobre a transformação (Oliveira-Formosinho, 2016c, 2018; Oliveira-Formosinho & Sousa, 2019). No plano metodológico, a investigação enquadra-se no paradigma qualitativo, através de um estudo de caso. Pretende-se compreender o processo de avaliação e documentação pedagógica desenvolvido por profissionais estabelecidas na área da educação de infância e na Pedagogia-em-Participação em particular. O estudo evidencia que a avaliação pedagógica sustenta a transformação da pedagogia, ao usar a documentação como um veículo central para a reflexão sobre a praxis, no sentido da criação de novos significados e procedimentos no processo de ensino e aprendizagem. Contribui, assim, para a discussão e a reflexão sobre as políticas que impactem significativamente na qualidade da educação de infância, enquanto contexto privilegiado na ética do exercício dos direitos das crianças e dos adultos e a vivência da participação e da democracia.
- A liberdade religiosa em questão : reflexão e proposta pedagógicas a partir da unidade letiva 1 do 9º ano do programa de Educação Moral e Religiosa Católica “A dignidade da vida humana”Publication . Duarte, Sandra; Garcia Ambrosio, Juan Francisco; Barbosa, David Sampaio DiasPartindo do conjunto de questões levantadas no decorrer da Prática de Ensino Supervisionada que desencadearam a presente indagação pedagógico-teológica – a indiferença dos alunos face ao sofrimento alheio e ao fenómeno religioso, procurou-se entender de que modo a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica pode contribuir para combater essa atitude. Após uma análise da evolução da liberdade religiosa ao longo dos séculos e um estudo sobre o posicionamento atual dos organismos nacionais e internacionais e da Igreja Católica, desenvolveu-se uma proposta pedagógica que consiste numa atualização do manual de 9.º ano com o intuito de levar os alunos a refletir sobre a questão da liberdade religiosa e da perseguição aos cristãos.
- Desenvolvimento de uma linha de gelados para grupos alvo específicosPublication . Lapa, Maria de Fátima Kilberg; Fonseca, Mariana da Cruz; Ferreira, João Paulo MedeirosEste trabalho teve como objetivo global a criação de novos produtos que permitam ir de encontro das necessidades de consumidores específicos. O projeto foi realizado num contexto empresarial, numa produção de gelados artesanais e consistiu no desenvolvimento de um Gelado Tradicional de Chocolate que, por não conter glúten, é apto para o grupo específico de celíacos, um Sorvete sem Sacarose de Limão, apto para diabéticos, um Sorvete Enriquecido em Mirtilo, adequado para os consumidores intolerantes à lactose, e de um Gelado Fonte de Proteína de Kefir, um Gelado Fonte de Proteína de Skyr e um Gelado com Alto Teor de Proteína de Manteiga de Amendoim, estes tendo em vista as necessidades de desportistas. Numa primeira etapa, foram desenvolvidas as “formulações teste” para cada produto, sendo que nos casos dos “Gelado Fonte de Proteína de Kefir” e “Gelado Fonte de Proteína de Skyr forma desenvolvidas duas receitas para cada. Posteriormente, foi escolhida nestes casos a “formulação teste” com melhores características sensoriais. Paralelamente, foram executados testes laboratoriais para determinação de pH, ºBrix, teores de proteínas, lípidos e glúcidos, bem como contagem de mesófilos nos produtos. Embora alguns ensaios tenham sido inconclusivos, vários outros resultados permitiram validar com alguma precisão os valores esperados. Os resultados permitiram ainda consagrar a qualidade e segurança dos produtos desenvolvidos e as alegações “fonte de proteína” e “alto teor de proteína”. A vivência da realidade empresarial, propiciada pelo estágio é tida como muito formativa.