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- O financiamento dos partidos políticos em PortugalPublication . Ferreira, Carolina Alves Telles; Silva, João Manuel Lourenço Confraria Jorge e; Vasques, Sérgio
- A Igreja e os jovens no cantão de Zurique : orientações para uma pastoral juvenilPublication . Costa, José Paulo Almeida da; Canavarro, António Abel RodriguesEsta dissertação teve como objeto de estudo os jovens portugueses residentes no cantão de Zurique. É dado adquirido que a nova geração está a perder o vínculo para com a Igreja. De forma a podermos garantir a própria sobrevivência da Igreja e a contrariar a tendência negativa que se vive em Zurique, torna-se urgente atuar. O objetivo passou, primeiramente, por analisar o contexto em que estes jovens vivem e trabalham e depois perceber a forma como eles se relacionam e como veem a sociedade e as instituições, em particular a Igreja. Feita esta análise e identificados os pontos onde é urgente intervir, foram propostas algumas orientações e sugestões para serem implementadas na pastoral juvenil da Missão Católica Portuguesa de Zurique. Para uma maior credibilidade nas respostas, foi utilizado um método de pesquisa com entrevistas não presenciais. Este estudo obteve resultados interessantes. Um deles é que a frequência da Igreja por parte dos jovens portugueses, embora seja baixa, está acima da média. Além disso, eles continuam a ver a Igreja como uma instituição importante e necessária, mas exigem dela atualização, abertura e compreensão. O resultado deste projeto foi muito positivo pois permitiu abrir portas a uma pastoral juvenil mais eficaz. Se soubermos onde atuar e como atuar, possivelmente os problemas futuros poderão ser minorados, e acima de tudo, poderemos ter uma geração mais comprometida com a Igreja.
- O abandono do trabalho e as suas consequências jurídicasPublication . Viana, Inês Catarina Matos; Rouxinol, Milena SilvaA figura do abandono do trabalho, como uma das formas de cessação do contrato de trabalho por iniciativa do trabalhador, foi introduzido no nosso ordenamento jurídico em 1989, e assumidamente pensada como mecanismo de proteção do empregador. Deste modo, tem como propósito fulcral agilizar os casos em que o empregador se depare com uma ausência voluntária e injustificada de um trabalhador, em conjugação com um comportamento que permita inferir, com toda a probabilidade, uma intenção de não retomar o serviço. Ainda que se possibilite que aquele último requisito – comportamento do trabalhador – se possa presumir de uma ausência prolongada, temos por certo que a sua delimitação nem sempre será́ linear e que serão muitas as dúvidas passíveis de ser levantadas a respeito da figura presente no artigo 403.º do Código do Trabalho. Salienta-se que a invocação do abandono do trabalho pelo empregador conclui-se, normalmente, ou na confirmação de que se encontram verificados os respetivos pressupostos ou, ao invés, na conclusão pela existência de um despedimento, que será, naturalmente, ilícito. No que concerne à jurisprudência e doutrina dominantes nesta matéria, uma vez que esta figura se manteve quase incólume desde a sua efetivação até à atualidade, muitas são as questões que se afiguram sem resposta, o que incita a entendimentos verdadeiramente antagónicos e bem atenta-se no decorrer do estudo.
- Caracterização dos recursos para o cuidado espiritual nas equipas de cuidados paliativos portuguesasPublication . Santos, Rita Isabel Dionísio Belchior Sampaio dos; Berenguer, Sílvia Maria Alves CaldeiraIntrodução: A atenção à espiritualidade e o cuidado espiritual são basilares em cuidados paliativos, embora descrito como pouco implementados. Como em outros países, importa conhecer os recursos utilizados para o cuidado espiritual em Portugal. Objetivos: Caracterizar os recursos para o cuidado espiritual nas equipas de cuidados paliativos (CP) portuguesas. Metodologia: Estudo observacional, quantitativo e descritivo. Foi enviado um questionário eletrónico aos profissionais de saúde das equipas de CP portuguesas. O estudo foi aprovado pela comissão de ética do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Resultados: Foram obtidas 150 respostas. Em 68.7% das equipas não existe um profissional específico dedicado ao cuidado espiritual e 68% dos participantes consideram que a avaliação ou acompanhamento espiritual faz parte das suas funções. A maioria dos profissionais creem que os seus colegas de equipa consideram o cuidado espiritual como muito necessário (48.7%); 47.3% considera que os seus colegas estão razoavelmente preparados para desenvolver a avaliação ou acompanhamento espiritual e 54.7% consideram-se razoavelmente envolvidos. Numa perspetiva pessoal, 50.0% dos profissionais acha-se pouco competente para o cuidado espiritual. A maioria refere não utilizar nenhum recurso de avaliação ou documento específico (67.3%), não utilizar nenhuma escala específica de avaliação de sofrimento/stress emocional ou de necessidade/recurso espiritual (76%), e nem ter dedicado mais de 10% do seu tempo de formação do ano passado em formação específica de espiritualidade (49.3%). Conclusão: Este estudo envolveu diferentes profissionais das equipas multidisciplinares de diferentes regiões portuguesas. A maioria reconhece a importância da atenção à espiritualidade e do cuidado espiritual, mas os resultados apelam à formação específica e ao uso de recursos e técnicas semelhantes em todas as equipas, de modo a facilitar a comparação de indicadores e a promover a implementação efetiva do cuidado holístico em cuidados paliativos.
- Bem-estar espiritual e felicidade em pessoas idosas institucionalizadasPublication . Silva, Margarida Pereira da; Berenguer, Sílvia Maria Alves Caldeira; Capelas, Manuel LuísIntrodução: O envelhecimento populacional é inquestionável. Os cuidados de saúde melhoraram, as pessoas vivem mais tempo e a institucionalização dos idosos tornou-se uma realidade. Os cuidados paliativos, focando-se nas necessidades da pessoa, visam a qualidade de vida através da promoção da dignidade e da prevenção e alívio de todos os tipos de sofrimento. Perante a finitude da vida, oportunidade privilegiada de questionamento interior, importa conhecer a realidade e saber se os idosos institucionalizados encontram significado e propósito na sua vida (bem-estar espiritual) e se se sentem felizes (felicidade subjetiva). Objetivos: Avaliar o bem-estar espiritual e a felicidade subjetiva de pessoas idosas institucionalizadas e analisar a sua relação. Material e métodos: Estudo observacional e transversal, realizado num lar de idosos da cidade de Lisboa com cerca de 100 residentes. A amostra foi constituída por 49 pessoas com mais de 65 anos, sem alterações cognitivas impeditivas da sua participação, avaliadas através do Mini-Mental State Examination. Os participantes completaram o Questionário de Bem-Estar Espiritual (SWBQp) e a Escala de Felicidade Subjetiva de Lyubomirsky e Lepper. Os dados foram analisados utilizando o SPSS 24®. Resultados: Os idosos da amostra apresentam um nível médio-elevado de bem-estar espiritual (BEE) e uma felicidade subjetiva mediana. A variável BEE apresenta uma correlação positiva moderada com todas as suas dimensões – pessoal, comunitária, ambiental e transcendental – e com a felicidade subjetiva. O BEE global, pessoal e comunitário apresenta uma correlação moderada positiva com a felicidade subjetiva e o BEE ambiental uma correlação baixa positiva. A idade apresenta uma correlação negativa baixa com as duas variáveis. Conclusões: Os idosos institucionalizados apresentam felicidade e BEE medianos, os quais parecem correlacionar-se positivamente. Atendendo à missão dos cuidados paliativos, os enfermeiros, na equipa, devem implementar intervenções individualizadas que melhorem o bem-estar espiritual e a felicidade dos idosos.
- Direito à desconexão : o impacto das novas tecnologias no Direito do TrabalhoPublication . Sousa, Maria Miguel Braz Cameira Coelho e; Carvalho, Sandra Catarina Nunes de OliveiraO presente trabalho teve como objetivo analisar o recente destaque em torno da consagração de um direito à desconexão, fruto da nova revolução da indústria 4.0. A nossa exposição iniciar-se-á com um enquadramento do tema, explicando o conceito da indústria 4.0, as suas vantagens e desvantagens, as repercussões que surgem na esfera do trabalhador e um enquadramento do direito à desconexão. Partiremos, depois, para a apreciação e verificação da proteção jurídica dos direitos em causa, a nível internacional e europeu, e, em especial, no nosso ordenamento jurídico. Por fim, cumpre analisar o regime jurídico francês, uma vez que foi pioneiro nesta matéria, e referir os trabalhos preparatórios de nova legislação sobre a matéria que têm sido apresentadas em Portugal. O objetivo deste estudo é alertar para o impacto da indústria 4.0 nos direitos dos trabalhadores e, a propósito do exemplo francês, analisar o nosso ordenamento jurídico de modo a apurar se o mesmo já consagra, ou não, o direito à desconexão.