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- SalivaPRINT Toolkit – protein profile evaluation and phenotype stratificationPublication . Cruz, Igor; Esteves, Eduardo; Fernandes, Mónica; Rosa, Nuno; Correia, Maria José; Arrais, Joel P.; Barros, MarleneThe value of the molecular information obtained from saliva is dependent on the use of in vitro and in silico techniques. The main proteins of saliva when separated by capillary electrophoresis enable the establishment of individual profiles with characteristic patterns reflecting each individual phenotype. Different physiological or pathological conditions may be identified by specific protein profiles. The association of each profile to the particular protein composition provides clues as to which biological processes are compromised in each situation. Patient stratification according to different phenotypes often within a particular disease spectrum is especially important for the management of individuals carrying multiple diseases and requiring personalized interventions. In this work we present the SalivaPRINT Toolkit, which enables the analysis of protein profile patterns and patient phenotyping. Additionally, the SalivaPRINT Toolkit allows the identification of molecular weight ranges altered in a particular condition and therefore potentially involved in the underlying dysregulated mechanisms. This tutorial introduces the use of the SalivaPRINT Toolkit command line interface (https://github.com/salivatec/SalivaPRINT) as an independent tool for electrophoretic protein profile evaluation. It provides a detailed overview of its functionalities, illustrated by the application to the analysis of profiles obtained from a healthy population versus a population affected with inflammatory conditions. Biological significance We present SalivaPRINT, which serves as a patient characterization tool to identify molecular weights related with particular conditions and, from there, find proteins, which may be involved in the underlying dysregulated cellular mechanisms. The proposed analysis strategy has the potential to boost personalized diagnosis. To our knowledge this is the first independent tool for electrophoretic protein profile evaluation and is crucial when a large number of complex electrophoretic profiles needs to be compared and classified.
- Escola e inclusão : educação inclusiva no pré-escolarPublication . Castro, Maria da Luz Plácido de; Estêvão, Carlos Alberto VilarQuando se fala em Educação Inclusiva fala-se de um novo paradigma em termos de Educação, de uma nova conceção de escola onde a igualdade de oportunidades, a equidade educativa, a diversidade cultural, os valores de uma cultura de cooperação e de interajuda estão subjacentes a todas as práticas da escola. Este relatório reflexivo tem como tema a Educação Inclusiva no Pré-escolar, incidindo no modo como decorre o processo de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais no Pré-Escolar. Será que estão a ser desenvolvidas as melhores práticas inclusivas nos nossos infantários? Educadores de infância, e a comunidade educativa revelam conhecer a legislação sobre a intervenção precoce e aplicam-na no seu dia-a-dia? Para estes profissionais de educação ainda existem muitas dúvidas e interrogações em como atuar na prática, num meio que se quer inclusivo, agindo muitas vezes de modo empírico. Será que as lideranças também procuram desenvolver uma ação de sensibilização para a adoção de práticas inclusivas? Estarão determinadas em proporcionar a toda a comunidade educativa as condições para que essas práticas se efetivem, melhorando assim a qualidade das respostas educativas e promovendo um processo de ensino aprendizagem inclusivo? Está a ser respeitado o Projeto Educativo de Escola como a melhor estratégia para orientar o envolvimento de toda a comunidade educativa, e em particular a comunidade docente no compromisso de construção de uma escola inclusiva?
- Prisão, o dilema entre a exclusão ou reintegração do reclusoPublication . Almeida, Inês Dias dos Santos Casanova de; Silva, Germano Marques da
- Cultura organizacional de escola : sentir e agir inclusivosPublication . Luís, Lina Neves; Estêvão, Carlos Alberto VilarO presente trabalho aborda o tema da cultura organizacional da escola sob o ponto de vista da inclusão e da equidade, numa altura em que as organizações educativas se abrem a novos públicos. Esta reflexão tenta compreender se a democratização quantitativa, que se verifica hoje um pouco por todo o lado, se efetiva de acordo com os princípios humanistas que apregoa ou se, por outro lado, a igualdade de oportunidades que se pretende, encontra entraves nas práticas diárias dos diferentes atores educativos que agem, de forma mais ou menos consciente, na nossa escola. Ao se assumir o desafio de repensar a escola e o seu projeto político – pedagógico, é imperativo que se analise o papel das culturas de escola, considerando se as suas especificidades constituem um fator diferenciador no desenvolvimento dos processos de escolarização inclusivos ou se, contrariamente, enfatizam novas formas de seleção e elitização. O trabalho reflexivo prepõe-se, assim, entender em que medida se estrutura a qualidade da educação para todos na escola Ribeiro Domingos Dias. Se, se concretiza numa perspetiva de direitos humanos e de inclusão ou, por oposição, a democratização se veste de segregação e cede ao despotismo do mérito e da excelência académica. Atendendo a que as práticas docentes são resultado de diversos princípios reguladores que condicionam os sentidos das ações educativas, é natural que sofram influência dos diversos sentidos de justiça, consequentes da natureza plural de todos os agentes educativos. Neste sentido, em que medida estão a ser salvaguardados os superiores interesses das crianças e os seus direitos? Tendo em conta a política educativa que tem como objetivo promover um ensino de qualidade para todos, num contexto atual de valorização da eficiência e do mérito, questiona-se se os planos de ação estratégica que visam a promoção do sucesso escolar não esbarram na necessidade de formação dos docentes que, alguns por desconhecimento e falta de experiência inclusiva, inviabilizam a diferenciação e a inovação pedagógica.Com este trabalho pretende-se ainda refletir sobre a alteração da cultura escolar de retenção, que potencia a baixa autoestima, a desmotivação e o desenquadramento do aluno em relação à turma, versus a escola democrática onde todos os alunos têm as mesmas oportunidades de sucesso e não apenas de acesso. Esta mudança exige que os autores das organizações reflitam e passem de uma lógica de mera conformidade para uma ação interventiva que assuma como prioritária a qualidade da educação das crianças e do ensino dos alunos, numa perspetiva de educação para todos, de direitos humanos e de inclusão.
- O papel da vítima no Processo Penal Português : reflexões críticas em torno do estatuto de vítima especialmente vulnerável e da sua proteção jurídico-penalPublication . Pereira, Filipa Luísa Ribeiro da Cruz; Silva, Germano MarquesAs vítimas de crime, a par dos arguidos e demais operadores judiciários – juízes, procuradores do Ministério Público e polícias – constituem importantes peças para compreender a história de cada processo. O Direito Penal e Processual Penal moderno não mais se pode divorciar da sua obrigação de considerar a vítima enquanto “atriz” com um flagrante papel na cena judicial, porquanto estão em causa, também, os seus direitos humanos, e porque nelas se espelha o sentimento de justiça comunitária que é fundamento da atuação do Direito. A comunidade internacional advoga a necessidade de cada Estado zelar pelas vítimas de crime. Assunto humanitário, de direitos humanos primários de cada um e de todos os cidadãos, a Organização das Nações Unidas e, a nível regional, a União Europeia, têm vindo a aumentar o leque de instrumentos jurídicos que recomendam, a par do intenso combate à criminalidade, a proteção efetiva das suas vítimas. Sendo o Direito Penal caraterizado pela defesa dos direitos fundamentais, pelas garantias constitucionais estipuladas na Lei Fundamental e pelas finalidades de prevenção geral e especial, este deve tutelar devidamente a situação de fragilidade processual do arguido, bem como a posição de colaboração processual da vítima, atribuindo-lhe direitos de ação e proteção legal em função das suas necessidades. Um fim não exclui o outro, uma vez que ambos são essenciais à boa prossecução de uma justiça igualitária que promova a paz social. De acordo com uma visão humanitária do Direito, não pode o jurista descurar o tratamento das vítimas no processo criminal, porquanto, a par da própria paz jurídica comunitária que se visa alcançar, também está em causa a sua paz pessoal. Pretendo, com esta investigação, entender o papel da vítima no processo penal português, atendendo às alterações legislativas que têm vindo a marcar a atualidade. Pretendo, também, tecer algumas reflexões sobre o estatuto da vítima especialmente vulnerável e respetivas formas de tutela, remetendo-me, no essencial, a crimes em que a mulher e a criança são vítimas, como é exemplo o crime de violência doméstica e crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, reflexos da violência de género que continua a assolar as sociedades modernas.