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- Perfil comportamental de um grupo de crianças em idade pré-escolar nascidas prematuramentePublication . Carmo, Vitor André Pires; Veiga, Maria Elisa Pina TomazA prematuridade é uma condição de risco biológico, sendo geralmente associada a problemas neurocognitivos. Os recém-nascidos prematuros, com menos de 37 semanas de idade de gestação, e com peso igual ou inferior a 1500 gramas, constituem uma população com elevado risco de apresentar alterações neuropsicológicas e modificações no seu desenvolvimento. Este estudo teve por objetivo descrever o perfil comportamental das crianças prematuras, verificar a existência de indicadores de psicopatologia e avaliar como os fatores biológicos e ambientais podem estar associados a problemas comportamentais das destas crianças. O trabalho foi de natureza quantitativa, com uma amostra de conveniência probabilística, realizada para os pais em ambiente de consulta de pré termo de um hospital na zona norte do país, através de uma Checklist de Comportamento Infantil, bem como algumas questões que estes preenchem por escrito (CBCL), que incluiu a idade gestacional (IG), peso em gramas (Gr), tempo de internamento (TI), Idade cronológica em meses (IC2), (Mprof), profissão do pai (Pprof), nível educacional da mãe (MHab) e o nível educacional do pai (Phab), entre outros. A amostra é constituída por 6 crianças. A amostra na totalidade não apresenta alterações comportamentais com relevância clinica. Os resultados sugerem também que, os fatores de risco foram atenuados devido às práticas médicas e hospitalares, e ao acompanhamento das crianças prematuras quer dos pais, através da mobilização de intervenções precoces, mas também pelas caraterísticas sociodemográficas dos pais e mães, o nível educacional, pelo apoio e estabilidade familiar e pelo acompanhamento longitudinal em consulta prétermo. Concluímos que os fatores de risco do desenvolvimento inerentes à prematuridade são, por si só, uma condição negativa, que podem ser minorados através de fatores de proteção, nomeadamente através do acompanhamento médico das crianças e famílias.
- Religiosidade popular : tradições, práticas e mitosPublication . Coelho, Miguel Alexandre Batista; Ferreira, António Manuel Antunes de MatosO temor às forças poderosas e adversas da natureza criou desde sempre reverência pelo desconhecido. O homem primitivo, com a sua imaginação fecunda e a sua ignorância das leis que regulam os fenómenos naturais, tinha tendência de divinizar tudo aquilo que atribuía movimento ou vida, como a água, o vento, as nuvens, os astros, as plantas, os animais, o lume e a sombra, povoando de alguma forma o universo de entidades superiores e misteriosas das quais muitas vezes se julgavam dependentes. Com o aparecimento do Cristianismo, todas estas divindades e ritos associados foram evangelizadas, mas muitas conseguiram chegar ate nós transformadas em religiosidade popular, mantendo-se vivas particularmente nos meios mais rurais, com as suas tradições, práticas e mitos. Ainda assim, hoje subsistem práticas mágicas e supersticiosas, muito delas preocupantes e diabólicas, que muitas vezes o povo confunde com a sua fé cristã. Esta dissertação faz uma leitura destas manifestações para perceber o que deu origem à religiosidade popular, através do estudo das religiões peninsulares aquando a chegado do Cristianismo a Portugal e dos factores que levaram à transformação das práticas religiosas e populares. A posição da hierarquia católica face a estes temas, nomeadamente a ação pastoral de São Martinho de Dume e do Concílio Plenário Português, surgem como fontes fundamentais para a questão.
- Les lendemains de la chute du Mur de Berlin : d´une frontière physique à une frontière invisible ou la naissance de l´OstalgiePublication . Pelikan, Mathieu Jacques Michel; Tischler, Mónica Alves DiasL’étude de sciences politiques et relations internationales qui suit s’interroge sur le sort des ex-Allemands de l’Est, communément appelés « Ossis », mais plus précisément sur le phénomène peu connu de l’ « Ostalgie » qui apparaît quelques années après l’unification du 3 Octobre 1990, année qui regroupe une Europe divisée depuis 1949. L’approche dite « science po » est ici nécessaire puisqu’elle fait appel à une étude globale qui touche, tant les sciences sociales, économiques ou encore culturelles. En revenant sur l’histoire allemande, en questionnant la population allemande et en recoupant avec les études de certains auteurs, nous arriverons à dresser une hypothèse d’analyse quant à l’impact du contexte historique dans l’Allemagne d’aujourd’hui, au rôle mitigé de l’unification et à une unité nationale encore fragile aujourd’hui. Pour terminer, nous avancerons l’idée d’un « mur dans les têtes » qui serait la continuation du mur de Berlin, mais cette fois ci, dans les esprits.