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- Reflexões sobre o pacto de permanência na empresaPublication . Seara, Rita Alves Ferreira Sousa Conceição; Vasconcelos, Joana Maria Vallera Macedo Pinto
- O professor em contexto TEIP : ações conducentes ao sucesso escolarPublication . Lourenço, Sara Edviges Monteiro; Araújo, Joaquim Machado deNos últimos anos, os professores e a qualidade da prática docente tornaram-se o foco de amplo debate sobre políticas de ensino. As atividades que os professores desenvolvem têm sido alvo de diversas investigações que procuraram compreender o seu efeito nas aprendizagens dos alunos, sendo apontadas como fatores que têm influência nos seus rendimentos escolares. É precisamente na ação dos professores que o presente estudo centraliza a sua linha de pesquisa, particularmente na vontade de compreender o perfil do professor promotor do sucesso escolar dos alunos, em contexto TEIP. Neste domínio, o estudo aqui apresentado visa compreender que variáveis caraterizam o papel do professor no sucesso escolar dos alunos de dois Agrupamentos de Escolas TEIP. Optando por uma metodologia qualitativa, procurou-se, através da realização de entrevistas semiestruturadas a diretores, professores e alunos, identificar que características possuem os docentes destes estabelecimentos que conseguem promover os índices de motivação e aprendizagem dos alunos. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que as estratégias de ensino que produzem mais efeitos positivos nas aprendizagens são aquelas que se baseiam na participação ativa dos alunos e na utilização de diferentes recursos didáticos. Por outro lado, o estudo evidencia a importância que a afetividade assume no desenvolvimento de uma relação pedagógica de qualidade e a sua influência na motivação e no rendimento escolar dos alunos.
- Traumatismo crânio-encefálico e qualidade de vida : diferenças entre a perspectiva do doente e do cuidadorPublication . Magalhães, Ana Freitas Peixoto; Nunes, Vânia; Guerreiro, SandraIntrodução: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) caracteriza-se como um dos maiores problemas de saúde pública mundial, da atualidade. Embora a incidência dos casos tenha vindo a decrescer, os números ainda são preocupantes, assim como as incapacidades que deles resultam (físicas, cognitivas e emocionais). De uma forma geral a qualidade de vida (QDV) destas pessoas fica diminuída, o que torna o papel do cuidador uma necessidade. Conhecendo a relevância que a QDV assume enquanto resultado, mas também como medida da reabilitação neuropsicológica (RN) é importante que esta realidade seja conhecida por todos os intervenientes. Aqui o cuidador poderá assumir um papel favorável, no que respeita ao conhecimento e caracterização do doente. Objetivo: O objetivo desta investigação é conhecer uma segunda opinião no que diz respeito à QDV da pessoa com TCE, especificamente do cuidador, e perceber em que medida este pode complementar a autoavaliação dos primeiros. Método: A investigação contou com a participação de dois grupos (Doentes (n32) e Cuidadores (n32)), que realizaram uma avaliação quantitativa da QDV do doente, com recurso ao instrumento QOLIBRI. Foi realizada uma análise estatística para comparar a diferença entre a avaliação de ambos os grupos. Adicionalmente, foi avaliada a diferença na perspetiva dos grupos, relativamente aos vários domínios do QOLIBRI, e por último, concluiu-se a relação entre a sobrecarga do Cuidador e a forma como avalia a QDV do doente. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a perspetiva dos dois grupos sobre a qualidade de vida (geral) dos Doentes, no entanto foram constatadas discrepâncias entre alguns domínios específicos da QDV. Discussão: Embora não se registem diferenças significativas na avaliação da QDV no seu geral, uma análise mais detalhada das dimensões específicas da mesma, demonstra algumas discrepâncias.
- Espacialização musical : a banda sonora de “Bom Dia, Alegria!”Publication . Mendes, Manuel João de Almeida Costeira e Sousa; Lopes, Paulo FerreiraO espaço, o tempo e o som, são paradigmas inerentes à condição humana. A paisagem sonora que nos rodeia chega até nós de todos os lados, e o cérebro tem a capacidade, juntamente com fenómenos físicos, de perceber exatamente de onde vem determinado som, mesmo não estando em contato visual com a fonte sonora. Sendo tão natural ao Homem esta noção de “espaço sonoro”, era também natural a aplicação da espacialização sonora nas expressões artísticas onde o som é fundamental. A música seria a primeira expressão artística onde, conscientemente, se pensaria uma peça que oferecesse ao espetador uma sensação de espaço distinta do habitual concerto. No cinema, o primeiro filme onde é usada a espacialização sonora, mais frequentemente denominado surround, foi no “Fantasia” de Walt Disney (1941). A orquestra, responsável por sonorizar o filme foi dividida em quatro secções, e captada em quatro pistas independentes, que foram posteriormente reproduzidas em quatro altifalantes distintos. Na música, a espacialização é um assunto debatido desde muito cedo. Já em 1600 Giovanni Gabrieli, músico veneziano e organista principal da basílica de S. Marcos, dispôs vários instrumentistas por vários pontos da basílica, interpretando composições musicais da sua própria autoria, que criou especialmente para serem tocadas na basílica. Isto representa o conceito base de espacialização e mostra que, como referido anteriormente, desde cedo músicos e compositores se debatem com este tema. Pierre Boulez, por exemplo, compôs “Répons”. Esta é uma peça importantíssima no estudo da espacialização, onde o objecto central é uma orquestra, e à sua volta encontra-se a audiência. Espalhados por seis pontos distintos encontram-se diferentes instrumentistas solistas que, captados por microfones, são processados em tempo real e reproduzidos em diferentes espaços da sala. Esta peça “obrigou” ao desenvolvimento de software e hardware específico para a sua concretização. A espacialização da banda sonora de “Bom Dia, Alegria!” resulta do estudo da relação entre a perceção auditiva, o espaço acústico e a arte musical, dando assim origem à presente dissertação.
- Factores de risco em implantologiaPublication . Sousa, Inês Silveira e Luz Nunes de; Silva, António Manuel Pires daA Implantologia tem ganho popularidade na medicina dentária pelos resultados previsíveis em reabilitações de áreas edêntulas, permitindo minimizar as consequências funcionais, fonéticas e estéticas que advém da perda de dentes através de uma solução fixa que satizfaz os pacientes. Esta é uma revisão da literatura existente sobre factores de risco, fracassos e complicações inerentes ao tratamento com implantes dentários. Categorizam-se os factores de risco em implantologia como relacionados com o médico e o procedimento; com o paciente; factores locais como quantidade e qualidade de osso e tecidos moles; relacionados com o implante e tipo de biomaterial; associados à fase protética; complicações e doenças peri-implantares. Para isso foi realizada uma pesquisa na base de dados online MEDLINE/PubMed usando palavras-chave “factores de risco em implantologia”, “complicações em implantologia”, “fracassos em implantologia”, tendo sido utilizados os artigos e publicações pertinentes para este trabalho. Ainda que a taxa de sucesso seja elevada, os implantes podem falhar. Não existem contra-indicações absolutas à colocação de implantes, no entanto alguns factores são consideradas de maior risco. O desafio na terapia com implantes está na capacidade do médico avaliar e classificar as condicionantes de cada paciente e elaborar apresentar um plano de tratamento concordante com o carácter multifactorial dessas limitações.
