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- Doentes, pobres ou mendigos? : a prática de pedir esmola na Casa de Saúde de S. JoséPublication . Araújo, Ana Lúcia Moreira; Esteves, Alexandra Patrícia LopesO presente estudo foi desenvolvido na Casa de Saúde de S. José em Areias de Vilar, concelho de Barcelos e distrito de Braga. Esta investigação teve como principal objetivo estudar a evolução da doença mental, bem como o facto dos doentes mentais pedirem dinheiro a terceiros. A loucura foi, ao longo dos tempos, alvo de muitos entendimentos. Até ao século XVIII, a doença mental esteve associada a ideias sobrenaturais, forças e razões de natureza mística. Com o aparecimento do Iluminismo e das ideias que saíram da Revolução Francesa, iniciou-se um processo de humanização da loucura. Assim, as infra-estruturas de apoio aos doentes mentais, bem como as equipas médicas tornaramse cada vez melhores. Em Portugal, os avanços clínicos na área da doença mental surgiram essencialmente no século XIX e na primeira metade do século XX. Estes séculos marcaram o aparecimento dos hospitais psiquiátricos no nosso país, bem como de algumas leis de saúde mental. As doenças psiquiátricas têm vindo, por isso, a ser alvo de diversas transformações, que vão contribuindo para melhorar o bem-estar do doente mental.
- Forças familiares nas famílias multidesafiadas : a perceção das famílias e dos técnicosPublication . Fernandes, Sónia Cristina; Negrão, Mariana Andrade SottomayorAs famílias multidesafiadas são aquelas que enfrentam, no decorrer do seu percurso de vida, múltiplos desafios e experimentam diversas condições desfavoráveis que condicionam a sua adaptação e desenvolvimento (Melo, 2011). Uma abordagem recente deste tipo de famílias tem demonstrado que, não obstante os elementos de desafio, elas também têm forças. No entanto, a literatura é mais omissa na identificação e exploração destes fatores de força. O presente estudo tem como objetivo geral identificar quais as forças familiares reconhecidas pelas famílias multidesafiadas e, simultaneamente perceber quais as principais forças e desafios identificados pelos técnicos de intervenção social que as acompanham. A amostra é constituída por 32 adultos, pais e mães com filhos menores a cargo, com idades entre os 22 e os 53 anos, em situação de risco e/ou vulnerabilidade social. Contempla, ainda, 2 técnicos de ação social, que acompanham regularmente estas famílias. Como método para recolha de dados optou-se por uma metodologia quantitativa, aplicando questionários de autorrelato. Os resultados obtidos indicam que as famílias são capazes de percecionar as suas forças familiares e de identificarem aspetos positivos do seu funcionamento. Indicam, também, que os técnicos identificam forças familiares nestas famílias, embora lhes reconheçam, simultaneamente inúmeros desafios. Os resultados apontam, ainda, para uma incongruência entre as perceções dos técnicos e das famílias na identificação das forças familiares. Estes resultados realçam a importância de perspetivar uma intervenção familiar centrada nas forças familiares, que permita uma abordagem bem sucedida.
- Perceções de alunos do 3º ciclo sobre a aprendizagem : um estudo com grupos de discussão focalizadaPublication . Cunha, Maria do Rosário de Valadares Serrão Brito da; Trigo, Luísa RibeiroEste estudo teve como objetivo compreender as perceções de alunos do 3º ciclo de escolas privadas acerca dos aspetos que facilitam e dificultam a sua aprendizagem. O conhecimento das perceções dos alunos sobre a sua aprendizagem permite melhorar a qualidade dos processos de aprendizagem dos alunos. O estudo enquadra-se na metodologia qualitativa. Foram realizados, com um guião semiestruturado, cinco grupos de discussão focalizada, em cinco escolas diferentes, com 32 alunos de 7º, 8º e 9º anos. A seleção dos participantes foi aleatória e questões éticas foram ponderadas. A análise dos dados seguiu um processo semi-indutivo de codificação descritiva. Os resultados realçam o papel fundamental do professor para a aprendizagem; a importância da ação dos alunos na sala de aula versus passividade; a relevância da dimensão emocional e relacional para o envolvimento do aluno e das estratégias de autorregulação da aprendizagem. Como implicações sugere-se a concretização de ações junto de professores e alunos que sejam promotoras da metacognição de ambos e a importância de atender à construção de relação para o envolvimento dos alunos. Investigações futuras podem procurar compreender as perceções dos alunos ao longo dos diferentes ciclos de ensino.
- Velocidade de processamento na Esquizofrenia : avaliação comparativa entre um grupo clínico e de controlo saudávelPublication . Sá, Andreia Daniela Cardante de; Palha, Filipa de Almeida Santos PachecoÉ hoje um dado consensual que as pessoas com diagnóstico de esquizofrenia apresentam défices no desempenho cognitivo, com repercussões para o processo de recuperação e funcionamento psicossocial (Becker et al., 2010; Nielson, 2001; Pratt, Gill, Barret, & Roberts, 2007). Para avaliar o funcionamento cognitivo destes doentes e permitir estudar a eficácia de intervenções farmacológicas e psicológicas na melhoria do funcionamento a este nível, foi desenvolvida uma bateria consensual para avaliação neuropsicológica em pessoas com esquizofrenia - MATRICS Consensus Cognitive Battery (MCCB) (Green et al., 2004) -, já traduzida para cerca de 20 países. O presente estudo inserese num projeto de adaptação e validação da MCCB para Portugal, e tem como objetivo descrever e compreender as diferenças no desempenho em pessoas com diagnóstico de esquizofrenia e em controlos saudáveis, ao nível de um dos domínios cognitivos avaliados - velocidade de processamento. A amostra é constituída por um grupo clínico (N=20) e um grupo de controlo (N=20), e a velocidade de processamento foi avaliada através das três provas que integram a MCCB. Os resultados demonstraram existir diferenças significativas entre os grupos no desempenho de todas as provas, sugerindo a presença de défices nos doentes com esquizofrenia participantes neste estudo.
- Programa Estuda + : contributos para a promoção da autorregulação da aprendizagem em contexto escolarPublication . Silva, Bruno Ricardo Correia da; Trigo, Maria Luísa da Mota Teixeira RibeiroO presente trabalho pretende contribuir para a promoção da autorregulação da aprendizagem em contexto escolar através da identificação, reflexão e melhoria dos processos de autorregulação da aprendizagem em alunos do 2° ciclo. A revisão de literatura refere que o aumento da motivação e do sucesso escolar se deve em grande parte a promoção de competências de autorregulação (Pintrich, 2004; Rosario, 2004b; Zimmerman, 2000, 2002). Foi desenvolvido um programa de autorregulação da aprendizagem denominado ESTUDA + para alunos e ações de formação destinadas a professores, pais e encarregados de educação para implementação em contexto escolar. O programa baseia-se no Modelo PLEA - Modelo de autorregulação da aprendizagem proposto por Rosário e colaboradores (2007) e pretende intervir na promoção do sucesso escolar dos alunos.
