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- From the third wave of democratization : 1974 : to the "democratic recession" : 2014 : is the current "democratic recession" a reality, or just a myth?Publication . Sampaio, Francisca Albuquerque Matos de Almeida; Espada, João CarlosThis dissertation focuses on the contemporary situation of democratic transitions, at a theoretical level. In particular, it looks at the question of whether the hypothesis of a “democratic recession” is a reality or a myth. The analysis is based on Samuel Huntington’s view of the different democratic waves and on the standpoints of various authors on the current status of the third wave of democratization. The main research question can be defined as the following: is there a setback on democratization, a stagnation, or an evolution? The dissertation considers the perspective of Larry Diamond which, based on what he sees as a decline in the quality of democracy, regards the current situation as a mild democratic recession. This view is mostly sustained on his distinction between electoral and liberal democracies. From another point of view, Steven Levitsky and Lucan Way call the idea of democratic recession a myth, as the observable breakdowns are minor. Moreover, these authors highlight the fact that it is the quality of democracy that should be looked into and not just the number of democracies (essentially presented by Freedom House). Finally, Thomas Carothers’ theory is taken into account: this author emphasizes that a so-called “transition paradigm”, which was verified in the democratic transitions of the third wave, is no longer valid as a blueprint for future processes of democratization. Carothers also concludes that many of the countries with democratic prospects have not necessarily followed a clear path towards a democratic regime, but have instead gone into what he calls a gray zone of political uncertainty. The answer to the above question is the result of the debate between these various ideas and arguments.
- Vidas em promoção : a influência da crise económica na prevenção da saúde na prostituiçãoPublication . Silva, Catarina Raposo Vieira da; Esteves, Alexandra Patrícia LopesEm pleno século XXI, a prostituição, ainda que denominada a mais antiga profissão do mundo, continua a ser uma atividade invisível para muitos setores da sociedade. A verdade é que a prostituição assume-se cada vez mais como profissão, como meio de subsistência aceite pelos seus trabalhadores pela necessidade de sobreviver e sustentar as suas famílias. No entanto, é evidente que a prostituição com o seu status estigmatizado é alvo de repressões e censuras, não sendo vista como uma profissão que requer atenção e cuidados de saúde. No atual contexto socioeconómico, a pertinência deste estudo impõe-se pela necessidade de compreender a influência da crise económica na prevenção da saúde na prostituição. Este estudo foi efetuado ao longo de seis meses, com a colaboração do “Programa Autoestima”, projeto de apoio aos trabalhadores do sexo, com recurso a técnicas de observação e registos em diários de campo e composto por uma amostra de dez mulheres, a exercer atividade no concelho de Guimarães, inquiridas por entrevistas semiestruturadas, com o objetivo de avaliar o seu nível de conhecimento sobre riscos e práticas preventivas. Efetuámos uma diversificada abordagem analítica a temas que consideramos relevantes sobre trabalho sexual e foram realizadas entrevistas aos técnicos intervenientes no “Programa Autoestima”, com o propósito de contribuirmos para um conhecimento mais aprofundado desta problemática em todas as suas vertentes. Foi indiscutível a contextualização do tema no âmbito da saúde pública, tendo em conta as suas atuais particularidades, bem como os avanços e recuos ao longo dos tempos no combate às IST, nomeadamente ao VIH/SIDA. Com este estudo pretendeu-se fazer emergir as preocupações associadas à problemática da prostituição, promover estratégias de prevenção das IST, percebendo a correlação dos efeitos da crise económica no comportamento destas mulheres. Procurámos ainda dar destaque ao “Programa Autoestima” como modelo de intervenção na promoção da saúde de grupos mais vulneráveis e estigmatizados.
- A obra integral para canto e piano de Manuel FariaPublication . Melo, Maria Leonor Saraiva Barbosa de; Dawa, Ana Sofia Almeida Sá SerraManuel Faria foi um compositor e padre português que viveu entre 1916 e 1983. Depois de terminar os seus estudos no Seminário de Braga e de realizar uma pós-graduação em Itália, no Pontificio Instituto di Musica Sacra, regressa ao Seminário como professor de música e começa a procurar introduzir mudanças importantes na produção de música sacra portuguesa. Incomodado pelo deterioramento da qualidade musical litúrgica decorrente da introdução dos preceitos do Concílio Vaticano II no país, Manuel Faria agiu em várias frentes de modo a travar esse declínio: escreveu em jornais, discursou e pregou sobre o assunto; fundou a Nova Revista de Música Sacra criando um fórum de divulgação, encontro e discussão entre eclesiásticos e leigos sobre a música sacra; compôs e harmonizou muita música que ensinou aos vários coros com que trabalhou e que ainda hoje é muito cantada em Portugal. Para além de música sacra, Manuel Faria foi também compondo música de outros géneros musicais, deixando um conjunto de vinte e três canções para canto e piano. O trabalho de análise interpretativa de cada uma das canções, realizado à luz do enquadramento biográfico do compositor, revela os traços mais característicos da linguagem musical de Manuel Faria. Na obra para canto e piano, ganha destaque a retórica musical, pois é no encontro entre o texto e a música que Manuel Faria encontra a sua voz, pondo a música (erudita) sempre ao serviço do texto (popular). O objetivo desta dissertação é trazer a público estas canções e estimular o estudo da música portuguesa, neste caso de Manuel Faria, um homem cuja herança musical merece grande reconhecimento.