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- Cuidados paliativos e obstinação terapêutica : decisões em fim de vidaPublication . Vilhena, Rita Rasquilho Vidal Saragoça Mendes; Almeida, José Manuel Pereira deOs inúmeros avanços científicos e tecnológicos do século XX, na área da medicina, fizeram que a “cura” se fosse impondo no contexto das doenças agudas, afastando a morte para o culminar de doenças crónicas e evolutivas. Esta cultura triunfalista da cura (compreendida como vitória) instalou sentimentos de derrota e frustração face à morte e levou os profissionais a querer curar e salvar a todo o custo, adiando o mais possível o momento da morte. É neste contexto que se começa a questionar o uso de todos os meios disponíveis para prolongar a vida, fazendo-se a distinção, primeiro, entre meios ordinários e extraordinários e, depois, entre meios proporcionados e não proporcionados. Assiste-se, entretanto, à adopção do termo “futilidade”. Um meio é fútil se, através dele, não somos capazes de atingir o fim pretendido: o de beneficiar o doente. Este trabalho pretende reflectir sobre os critérios que devem orientar a tomada de decisão de “não iniciação” ou de “interrupção” de tratamentos em doentes terminais. A metodologia usada é a da revisão integrativa da literatura e da reflexão crítica dos artigos existentes sobre o tema em cinco anos (entre 2007 e 2011), publicados nas revistas Hastings Center Report, British Medical Journal e Medicine, Health Care and Philosophy. Da análise dos artigos resultam seis grandes temas de discussão. O conceito de futilidade (a obstinação terapêutica e os cuidados paliativos); os conflitos entre, por um lado, a autonomia e os direitos dos doentes e, por outro, a responsabilidade e os deveres da equipa de saúde; a importância da comunicação equipa de saúde / doente no processo de tomada de decisão; os critérios de decisão de não iniciação ou de interrupção de tratamentos; o princípio do duplo efeito; e, finalmente, a questão da interrupção da alimentação e da hidratação artificiais.
- Supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente e desenvolvimento profissional : um percurso de aprendizagemPublication . Lopes, Érica Correia; Ribeiro, Célia dos PrazeresNa perspetiva de diversos autores sobre a escola atual, que apresentamos neste trabalho, supervisão e avaliação são tidas como fatores fundamentais ao serviço do desenvolvimento organizacional e do esforço contínuo pela melhoria da qualidade, na construção de uma escola de excelência. Na verdade, os conceitos de supervisão e avaliação evoluíram ao longo dos tempos, sendo hoje muito mais abrangentes do que em épocas passadas, sendo que, na moderna conceção de escola, as atividades supervisiva e avaliativa são percecionadas como complementares entre si, tal como evidenciamos no corpo teórico do nosso relatório. Assim, se em relação à avaliação, a sua vertente formativa tem adquirido mais destaque, não se limitando, portanto, à faceta meramente sumativa, no tocante à supervisão, a sua ação é entendida para além da formação inicial de professores, estando igualmente ao serviço da formação contínua. Neste sentido, o princípio da formação, razão de ser da escola, alarga-se, para além da pessoa do aluno e do contexto da sala de aula, passando para o âmbito profissional dos agentes educativos e também para o contexto organizacional. Foi neste contexto que nos propusemos elaborar o presente relatório de teor reflexivo sobre o nosso percurso profissional em termos de supervisão, avaliação e desenvolvimento profissional, na segunda parte deste trabalho, a qual constitui o relatório propriamente dito, fundamentando-o nas perspetivas de vários autores sobre esta temática, apresentadas no corpo teórico do mesmo. Habitualmente, ao falar-se de agentes educativos, o olhar dos estudiosos, em matéria de educação, focaliza-se na figura do professor e no seu desempenho, porquanto o docente constitui o elo mais visível de ligação entre escola e família, além de, obviamente, ser um dos elementos-chave do processo de ensino/aprendizagem e de participação no desenvolvimento da organização educativa. Por isso, tal como está expresso no enquadramento teórico deste trabalho e com base na nossa experiência profissional, refletida na segunda parte do mesmo, na escola dos nossos dias, a avaliação de desempenho docente torna-se indispensável, mas para além do âmbito meramente classificativo e de prestação de contas, dado esta ação ser isolada e, por si só, pouco significativa. De facto, é a faceta formativa da avaliação que justifica a razão de ser da avaliação de desempenho docente, enquanto promotora da reflexão e melhoria contínua do professor. É neste contexto que a atividade supervisiva se torna essencial, pela sua ação indutora de reflexão sobre a prática e de despistagem das necessidades de formação contínua, numa perspetiva de melhoria da ação docente em ambas a suas dimensões (na sala de aula e na organização). Através da ação supervisiva, indutora da reflexão sobre a prática, o docente é convidado a percorrer uma trajetória de aprendizagem individual, a qual, por sua vez, contribui para a aprendizagem sistémica, promovida pelo diálogo e pela partilha, tendo sempre como objetivo máximo a melhoria da qualidade do serviço prestado. Concluímos, assim, que supervisão pedagógica e avaliação de desempenho, desenvolvidas em sinergia, são potenciadoras da eficácia educativa de uma organização que se quer de qualidade e qualificante.
- Maus tratos em crianças : o contributo da odontopediatria para o diagnóstico e atuação legalPublication . Loureiro, Iolanda Filipa de Sousa; Figueiredo, Andreia; Figueiredo, CristinaIntrodução: As crianças são consideradas elementos particularmente vulneráveis na sociedade atual, e têm direito a serem protegidas contra todas as formas de abuso. Os maus tratos físicos, sexuais, emocionais ou psicológicos e a negligência são as principais formas de abuso nas crianças, podendo ser detetados e denunciados às “Entidades Sinalizadoras de Abuso de Crianças” através de uma abordagem multidisciplinar entre as áreas da Odontopediatria e da Medicina Dentária Forense. Uma vez que as regiões mais frequentemente envolvidas são a face e a região oral (cabeça, rosto, boca e pescoço) o papel do Médico Dentista Odontopediatra é assim de extrema importância na deteção de novos casos. Objetivos: Sensibilizar os médicos dentistas para a importância do seu papel na deteção e sinalização das crianças vítimas de maus tratos. Evidenciar o papel fundamental que os Médicos Dentistas Odontopediatras desempenham na deteção precoce destes casos. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica recorrendo aos motores de busca Pubmed, Google Scholar e B-on \ Biblioteca do Conhecimento Online utilizando como palavras-chave abuso infantil, negligência infantil, vítimas de abuso, negligência dentária, violência doméstica, aspetos legais, responsabilidade legal, marcas de mordida, aspetos forenses. Foram selecionados artigos escritos em inglês ou português e publicados nos últimos 10 anos. Obtiveram-se 295 resultados, dos quais 83 respeitam os critérios de inclusão. Conclusão: É fundamental informar os médicos dentistas no que diz respeito ao abuso e negligência de crianças, para que estes possam prevenir eventuais situações de risco, agindo de forma célere e segundo os protocolos de atuação existentes.
- The enigma of evolution, suffering and redenption according to Hohn F. HaughtPublication . Reddy, Dayakar Thumma; Varanda, Maria Isabel Pereira