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- O agir profissional do assistente social : um estudo de caso sobre a prática profissional do assistente social no Centro de Actividades Ocupacionais da APPACDM de BragaPublication . Silva, Maria da Graça Correia da; Palha, António PachecoO presente trabalho de investigação intitulado, O agir Profissional do Assistente Social: um estudo de caso sobre a Prática Profissional do Assistente Social no Centro de Actividades Ocupacionais da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Braga, tem como objectivo desvelar a realidade da prática do Serviço Social no Centro de Actividades Ocupacionais da APPACDM de Braga e possibilitar uma compreensão aprofundada sobre o processo de intervenção dos Assistentes Sociais no âmbito da Deficiência Mental. Para a realização desta pesquisa procedemos “à priori” a um aprofundamento teórico e conceptual sobre a Deficiência Mental, a Política Social em geral, e na área da Deficiência Mental em particular, enfatizando a Resposta Social, o Centro de Actividades Ocupacionais, de forma a oportunizar a compreensão do universo em estudo. Por conseguinte, recorremos aos contributos de estudiosos do Serviço Social que discutem o cariz interventivo da profissão, bem como, as dimensões teórica, metodológica, ética, e educativa, investigativa, interactiva que fundamentam a prática do Assistente Social no contexto institucional. Com base no objectivo proposto, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa de natureza compreensiva, nomeadamente, através do estudo de caso, aplicando a entrevista semiestruturada a um grupo focal de quatro Assistentes Sociais, consequentemente procedemos à sua transcrição e análise de conteúdo, elencando as quatro categorias no quarto capítulo. Como resultado da nossa investigação constatamos que o Serviço Social se efectiva como sendo uma profissão de intervenção, legitimando-se como um elemento de suporte e aconselhamento, mobilizador, mediador, facilitador e capacitador entre os clientes/famílias e os serviços, constituindo-se assim uma profissão das relações. Constatamos, ainda, que o Assistente Social recorre a métodos e técnicas cientificamente apreendidos no seio académico e às estratégias inovadoras e criativas para decifrar e superar uma sociedade em constante mutação. Verificamos, também, que a prática destas Assistentes Sociais é fortalecida e enriquecida devido à existência de uma prática pluri e interdisciplinar. Além disso, os resultados mostram que existem alguns limites e condições institucionais que fragilizam a autonomia do Assistente Social que advêm da própria organização institucional e da conjuntura actual. Outro aspecto conclusivo é que as entrevistadas não conseguem apresentar com clareza a(s) teoria(s) que a sustenta(m) a sua prática, o que reforça a relação dicotómica entre a teoria e prática instaurada no seio profissional desde os seus primórdios. Concluímos que o Assistente Social depara-se perante um desafio permanente na sua prática profissional.