Browsing by Author "Lemos, Aldina Neves Coimbra"
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- Manual de acolhimento e integração na casa de Saúde São Mateus, S.A.Publication . Lemos, Aldina Neves Coimbra; Pereira, Paulo Jorge de AlmeidaEste trabalho vai ser desenvolvido com base no tema “Manual de Acolhimento e Integração, na Casa de Saúde São Mateus, S.A”, e será realizado no âmbito do Trabalho de Projeto, apresentado na Universidade Católica Portuguesa, para obtenção do Grau de Mestre, Especialização em Gestão e Administração de Unidades de Saúde, e tem como principal objetivo auxiliar o processo de acolhimento e integração dos colaboradores que pela primeira vez ingressam em contacto com a Casa de Saúde de São Mateus. O Acolhimento e Integração, são estratégias fundamentais para a Casa de Saúde de São Mateus e para o indivíduo, que se quer afirmar como inovadora e acolhedora. O Acolhimento é o processo através do qual o novo elemento é recebido e integrado nas estruturas, de forma a se tornar “prolífico” no mais curto espaço de tempo, por outro lado, a Integração consiste em acolher o novo recurso, proporcionando-lhe uma inserção que lhe possibilite efetuar o seu desenvolvimento e a integração dos valores éticos, profissionais sem grandes obstáculos. Se a direção de Recursos Humanos da Casa de Saúde São Mateus, planificar e implementar cuidadosamente um programa efetivo/eficaz/funcional e fidedigno direcionado ao Acolhimento e Integração, está a fazer um investimento inteligente no crescimento, desenvolvimento e desempenho dos seus colaboradores. É neste contexto que surge a elaboração de um Manual de Acolhimento e Integração da Casa de Saúde São Mateus. Este manual, por sua vez concebe um conjunto de explanações sobre a estrutura, facilitando o processo de Acolhimento e Integração dos novos elementos.
- A perceção da equidade e da satisfação no acesso a cuidados na Casa de Saúde São Mateus, SA hospital privadoPublication . Lemos, Aldina Neves Coimbra; Gomes, Carlos Costa; Pereira, Paulo Jorge de AlmeidaA saúde é um bem social. Contudo, nestes tempos de incerteza económica e financeira, naturalmente se levantam graves problemas no acesso a cuidados de saúde, especialmente no sistema de saúde privado, para pessoas com fracos recursos económicos, o que gera níveis de insatisfação dos utentes/clientes, levantando questões éticas relevantes no âmbito da justiça e da equidade. Consideramos fundamental a adoção de políticas que promovam um Sistema Nacional de Saúde equitativo no acesso a cuidados de saúde física e mental e gerador de igualdade de oportunidades e de satisfação de todos os cidadãos. A imprevisibilidade constante das mudanças no sistema de saúde e das reformas neste setor provoca desigualdades, colocando obstáculos ao setor privado da saúde, não só na sua capacidade de responder aos desafios económicos e financeiros, mas também relativamente às questões éticas de um acesso justo e equitativo das pessoas particulares e protocoladas que utilizam os serviços e cuidados de saúde da Casa de Saúde São Mateus – Hospital (CSSM-H). Volvidos 61 anos de atividade da CSSM-H (1961-2022), algo se mantém inabalável - o respeito pelos valores humanos fundamentais do indivíduo. De facto, no decurso destes anos, naturalmente que houve mudanças na gestão e funcionamento desta emblemática instituição viseense. No entanto, houve igualmente constâncias, designadamente nos valores que sempre marcaram presença no dia a dia da Casa de Saúde São Mateus, agora Hospital Privado S.A. Procurando nortear a sua ação por elevados padrões de ética, os gestores e os profissionais de saúde que dão corpo a este projeto pressupõem como bem melhor o valor intrínseco da dignidade da pessoa humana, conforme nos apresenta e fundamenta a Bioética, como base do agir em saúde O objetivo principal da nossa investigação pretende avaliar se existe ou não satisfação do utente/cliente relativamente à equidade no acesso a tratamentos/cuidados de saúde na CSSM-H. e perceber quais os constrangimentos que lhe estão associados, bem como os benefícios usufruídos por aqueles que procuram este serviço de saúde. Com efeito, constata-se que, do ponto de vista da disponibilidade financeira, existem constrangimentos e, por isso, defendemos nesta investigação que o mercado das apólices dos seguros e da própria ADSE deve aumentar os seus serviços no nosso mercado nacional – com acesso global -, cativando indivíduos e empresas a elaborarem um plano de saúde, de modo a contribuírem mais ativamente para um melhor Sistema Nacional de Saúde (SNS). Com mais pessoas protocoladas, como propomos, a satisfação e a equidade no acesso a tratamentos e cuidados de saúde aumentam, promovendo, também, a qualidade dos serviços – públicos e privados –, na medida em que tal facto acarretará a diminuição dos tempos de espera das consultas de clínica geral, de especialidades, de exames de diagnósticos e das intervenções cirúrgicas. De acordo com o que tentamos evidenciar, o aumento de pessoas protocoladas vai contribuir para ajudar as pessoas mais necessitadas - as que não têm possibilidade de adquirir um seguro de saúde ou que não têm acesso à ADSE –, uma vez que a procura do setor privado, por parte dos menos carenciados, vai libertar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), promovendo, assim, um atendimento mais eficiente e mais eficaz no setor público, para aqueles que mais necessitam da ajuda do estado. E, se mais eficaz e mais eficiente, mais justo e equitativo para as pessoas mais vulneráveis economicamente, fomentando uma maior satisfação do utente/cliente, tendo em conta que os tratamentos e o atendimento, de pessoas protocoladas e não protocoladas, num Hospital Privado alivia o Hospital Publico, propiciando um tratamento digno, e por isso mais equitativo, para com as pessoas mais necessitadas. O nosso estudo traduz-se num trabalho de cariz observacional, exploratório, com abordagem transversal, que procura indagar sobre a satisfação e a perceção dos utentes/clientes (protocolados e não protocolados) relativamente à equidade na CSSM-H e identificar possíveis fatores de constrangimento ao acesso equitativo a tratamentos e cuidados de saúde. A recolha da informação, para dar resposta às questões suscitadas na investigação, assentou na aplicação do questionário elaborado pela investigadora. Trata-se de um inquérito original.