Browsing by Author "Ferreira, Maria Amélia Dias"
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- Liderar com competência…ou (treinar) competências de liderançaPublication . Canastra, Maria Albertina de Almeida Pereira; Ferreira, Maria Amélia DiasAo enfermeiro chefe não basta ser gestor, tem que ser líder se quiser implementar mudanças e conseguir a satisfação dos seus profissionais, através do desenvolvimento do potencial de cada um estando devidamente preparados para ajudar na criação de novas políticas de saúde. Devem ser capazes de liderar com eficácia equipas multidisciplinares, gerindo serviços eficazes, capazes de envolver comunidades no planeamento dos cuidados de saúde. Após a participação no Programa Liderança para a Mudança (parceria Ordem do Enfermeiros e International Council of Nurses) surge a necessidade de partilhar alguns conceitos que se transformem em ferramentas fundamentais no processo de trabalho dos enfermeiros. Assim, pretendemos reflectir sobre as competências adquiridas na área da liderança e aquelas que, já tendo sido por nós apropriadas, foram objecto de desenvolvimento pessoal e profissional. Como resultado desta experiencia, salientamos a aplicação de algumas ferramentas de liderança junto dos nossos pares, nomeadamente o Plano de Desenvolvimento Individual.
- O socorro às vitimas do terramoto de Lisboa : 1755Publication . Ferreira, Maria Amélia Dias; Esteves, Alexandra Patrícia Lopes; Figueiredo, Amélia Maria da Fonseca SimõesO estudo realizado surge com o intuito de conhecer o socorro prestado às vítimas do terramoto que assolou Lisboa no primeiro dia de novembro de 1755. Este evento catastrófico teve efeitos devastadores, com elevadas perdas humanas e materiais. Com o terramoto, não só a terra tremeu mas também o quotidiano, a economia, a política, as relações sociais, os valores, as crenças e até mesmo a atitude face à morte ou à religião. Os seus impactos foram profundos e diversificados, locais e internacionais, imediatos ou prolongados no tempo. Para o atual estudo foi utilizada uma metodologia histórica, onde se perspetivou uma relação com um conjunto de factos que tiveram lugar antes, durante e depois da catástrofe e que nos permitiram recuperar um conjunto de conhecimentos para acrescentar ao quadro da história do socorro em Portugal. Considerando a investigação um processo sistemático e racional de construção do conhecimento, podemos afirmar que a investigação que efetuámos foi a pesquisa de alicerces que ajudaram a suportar a história atual no que respeita ao socorro em situações de exceção, ajudando na construção de bases sólidas para o futuro. A destruição causada pelo terramoto de 1755 e a necessidade de dar apoio aos grupos de pessoas carenciadas provocou em Lisboa a maior confusão e desordem observadas até então. A pronta intervenção das autoridades reprimindo impiedosamente os saques, o apoio às populações desamparadas, a atitude perante milhares de mortos, a implementação de medidas de saneamento mais urgentes e a conceção e reconstrução da nova cidade de Lisboa, fizeram emergir uma visão criadora a partir do caos instalado e da extensão apocalíptica da calamidade. Uma das dimensões mais interessantes do fenómeno foi a reação do Estado e a forma como chamou a si a responsabilidade para resolver os problemas, como se organizou para dar uma resposta concertada, pronta e alargada às consequências do terramoto. A atuação dos governantes da época, na circunstância em estado de emergência, desenvolveu métodos de planificação e controlo da tragédia, com uma perspetiva de futuro e de reconstrução baseada numa visão secularizada de gestão dos negócios públicos. Daí a rapidez com que foi montado um “gabinete de crise” por iniciativa do monarca D. José I mas em cuja direção Pombal se distinguiu. Pode dizer-se que em 1755 se deu início a uma nova forma de gestão das catástrofes no que diz respeito aos procedimentos de auxílio prestados às populações logo após a ocorrência.