Browsing by Author "Dias, Paulo César Azevedo"
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- Adaptação da escala de estratégias de coping na adolescência numa amostra PortuguesaPublication . Dias, Paulo César Azevedo; Rodriguez, Jose A. Garcia del Castillo; López-Sánchez, CarmenA adolescência é uma fase desenvolvimental marcada por desafios. No sentido de conhecer melhor as estratégias que os adolescentes utilizam para lidar com o stress, pretendeu-se com este estudo apresentar as propriedades psicométricas da Escala de Estratégias de Coping na Adolescência (Burnett & Fanshawe, 1997), testada junto de uma amostra de adolescentes portugueses, explorando diferenças em função do género e da idade. Os resultados permitiram encontrar uma estrutura factorial válida e com consistência interna genericamente adequada. Os dados permitem perceber diferenças nas estratégias de coping, com as moças a procurar mais apoio dos outros e melhoria pessoal, enquanto os rapazes utilizam mais frequentemente drogas ou o humor. Em função da idade verificouse uma relação positiva com o uso de substâncias e diminuição da procura de apoio da família e de profissionais. Os dados são discutidos à luz da literatura e implicações para a prática são apresentadas.
- Auto e heterorregulação em crianças com Necessidades Educativas EspeciaisPublication . Dias, Paulo César Azevedo; Novais, Alda; Gonçalves, Manuela; Flores, PedroO presente estudo pretende averiguar a autorregulação no processo de aprendizagem dos alunos e os seus efeitos nos resultados escolares, entre alunos sem e com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Especificamente, procuramos averiguar se a capacidade de identificar o objetivo da tarefa, o recurso a estratégias cognitivas, sociocomunicativas da atenção e de solicitação, motivacionais e de autoavaliação é diferente entre os dois grupos. A amostra foi constituída por uma turma de 25 alunos de 4º ano onde estão incluídos cinco alunos com NEE, sendo os dados recolhidos através da grelha de análise das estratégias autorreguladoras da criança em situação de aprendizagem de Nader-Grosbois (2007). A análise dos resultados permitiu perceber diferenças entre os géneros, com as raparigas mais motivadas para a aprendizagem e com melhores resultados globais nas tarefas. Percebeu-se ainda que os resultados académicos relacionam-se com a capacidade de autorregulação e com a motivação para a aprendizagem. Comparando os alunos sem e com NEE, foi possível concluir que os primeiros apresentam um perfil mais autorregulado e melhores resultados globais nas tarefas. Os alunos com NEE foram os que obtiveram pior desempenho na tarefa e na autorregulação, revelando alterações nas funções cognitivas que intervêm nos processos autorregulatórios. São apresentadas as limitações do estudo e sugeridas novas linhas de investigação.
- Percepções dos educadores sobre a inclusão na educação pré-escolar: o papel da experiência e das habilitaçõesPublication . Dias, Paulo César Azevedo; Cadime, Irene Maria DiasEm Portugal, a extensão dos serviços de educação especial à educação pré-escolar é relativamente recente. São também escassos os estudos que avaliam as percepções dos educadores de infância sobre as práticas inclusivas. Neste trabalho, pretendemos avaliar as percepções dos educadores de infância sobre a inclusão. Recorreu-se a uma amostra de 118 educadores de infância portugueses, a quem foi administrado o Inventário de Inclusão. Os resultados indicam que a implementação de práticas inclusivas está relacionada com a percepção de apoio e utilização anterior de práticas inclusivas. Educadores mais novos, com menos experiência letiva e com menos experiência na aplicação de práticas inclusivas possuem mais crenças sobre a inclusão. Educadores mais velhos e que trabalham mais tempo com crianças com necessidades educativas especiais percebem como melhores os efeitos da inclusão. Esses resultados são discutidos à luz da literatura existente, apresentando-se também implicações para a prática educativa e para a investigação.