Browsing by Author "Bastos, Fernanda Santos"
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- Contribution to the translation and validation of the Adapted Illness Intrusiveness Ratings Scale for the Portuguese contextPublication . Luz, Elisabete Lamy da; Bastos, Fernanda Santos; Vieira, Margarida Maria Silva; Mesquita, Edgar MartinsBackground: The Adapted Illness Intrusiveness Ratings Scale was adapted and validated for the Portuguese context. Following the process of translation, its psychometric properties were measured with the purpose of assessing its validity and reliability. Objectives: Translation and validation of the scale. Methodology: The instrument was applied to a convenience sample of 271 people with chronic illness, aged 18-65 years, and living in Lisbon. An exploratory factor analysis was performed to assess its psychometric properties. The model proposed by the author was confirmed through confirmatory factor analysis. Results: The factor analysis with Varimax rotation revealed three dimensions (Instrumental Activities, Intimacy, Relationships and Personal Development), which explained 73.24% of total variance. The scale showed an overall internal consistency of 0.92. Conclusion: The scale proved to be a reliable, valid, and useful tool to measure the perceived interference of chronic disease in people’s lives.
- Contributos para a tradução e validação da escala Adapted Illness Intrusiveness Ratings no contexto portuguêsPublication . Luz, Elisabete Lamy da; Bastos, Fernanda Santos; Vieira, Margarida Maria Silva; Mesquita, Edgar MartinsEnquadramento: A adaptação e validação da escala Adapted Illness Intrusiveness Ratings Scale é um estudo de tradução e medição das suas propriedades psicométricas, permitindo avaliar a sua validade e confiabilidade. Procedemos à sua adaptação e validação devido ao facto de não ter sido ainda realizado no contexto português. Objetivos: Tradução e validação da escala. Metodologia: O instrumento foi aplicado a uma amostra de conveniência de 271 pessoas com doença crónica, comidades compreendidas entre os 18 e os 65 anos residentes em Lisboa. Para avaliar as suas propriedades psicométricas recorreu-se a análise fatorial exploratória. Confirmou-se o modelo proposto pelo autor através da análise fatorial confirmatória. Resultados: Da análise fatorial com rotação Varimax resultaram 3 dimensões (Atividades Instrumentais, Intimidade, Relacionamento e Desenvolvimento Pessoal) explicando 73,24% da variância total. A escala revelou uma consistência interna global de 0,92. Conclusão: A escala mostrou ser um instrumento fiável, válido e útil para medir a perceção da interferência da doença crónica na vida das pessoas.
- A pessoa com doença crónica : uma teoria explicativa sobre a problemática da gestão da doença e do regime terapêuticoPublication . Bastos, Fernanda Santos; Silva, Abel Paiva eA doença crónica é hoje no mundo e, em particular na Europa, a responsável por grande parte da mortalidade e morbilidade, prevendo-se uma acentuação deste cenário nos próximos anos. Com frequência a doença crónica e suas co morbilidades representam a causa de episódios de internamento, por descompensação da doença e, ou, das suas consequências. Este é um fenómeno complexo e não se explica através de um único fator; no entanto, sabe-se que uma gestão inadequada da doença e do regime terapêutico recomendado é uma das causas apontada com maior frequência. O elevado número de episódios de repetição de internamento demonstra carências em cuidados que os evitem e diminuam os custos sociais e económicos que lhes estão inerentes para além da qualidade de vida perdida. Este estudo equaciona as questões da gestão da doença e do regime terapêutico enquanto atividades de autocuidado (autogestão), partindo do pressuposto que a forma como é vivida a transição saúde/doença influencia a forma como se desenvolverão os processos adaptativos, de desenvolvimento da mestria e de uma identidade fluída que incorpore a doença como parte integrante do “eu”. Finalidade: Criar um modelo explicativo sobre a gestão do regime terapêutico levada a cabo por pessoas com manifestação de ineficácia dessa gestão, tendo em vista inferir os elementos de uma intervenção em saúde promotora de uma gestão responsável do autocuidado. Participantes e métodos: Uma análise no número de internamentos de pessoas que, no ano de 2006 e/ou de Janeiro de 2007 até 30 de Setembro do mesmo ano, tenham tido “mais que um episódio de internamento”, na Unidade Local de Saúde de Matosinhos (Hospital Pedro Hispano), revela a existência de 8695 registos de episódios de internamento (englobando os que entretanto faleceram); destes, 3004 correspondem a clientes sobre os quais não existe assento de falecimento e que correspondem a 7027 episódios de internamento, com um máximo de onze durante o período considerado. Para o estudo foram selecionados os que apresentavam doença crónica, mais que cinco episódios de internamento e que pertenciam à área de abrangência dos Centros de Saúde da ULS Matosinhos. Após análise dos processos clínicos hospitalares, da tentativa de contato e de verificação de todos os critérios de inclusão foram selecionados vinte e dois participantes que aceitaram participar no estudo e que apresentavam reinternamentos relacionados direta ou indiretamente com a(s) mesma(s) doença(s), que se presumiu pudessem estar relacionadas com uma gestão ineficaz do regime terapêutico Estes vinte e dois participantes foram acompanhados, por um período máximo de cerca de um ano e meio, num estudo longitudinal, constituindo vinte e dois “casos” – estudo multicasos. Os dados foram obtidos pela análise de documentação, designadamente consulta de processos clínicos e por observação participante. Foram realizadas entrevistas aos participantes e acompanhados em contexto familiar e/ou institucional. Os dados foram analisados de acordo com o método proposto por Strauss e Corbin para gerar uma Grounded Theory. Iniciando-se por uma microanálise que se organizou numa codificação aberta, agrupando os conceitos e verificando as relações que mantinham entre si através de uma análise axial e, finamente, sintetizando os dados elaborando a sua redução teórica numa codificação seletiva, apresentando-se, finalmente, a teoria. Resultados: Neste estudo emergem duas condições face à autogestão: o padrão de complexidade do regime terapêutico e o padrão de vulnerabilidade. O padrão de vulnerabilidade e, por oposição, o padrão de resiliência, resultam de duas condições: a contextual e a pessoal. O contexto de maior vulnerabilidade que emerge no estudo é o socioeconómico e cultural – a pobreza, sendo o contexto familiar o fator discriminatório face ao anterior; enquanto o suporte familiar é o fator protetor que emerge com maior ênfase nos relatos dos participantes e na síntese da observação. Da análise das condições pessoais, pela atitude face à vida e à doença e aos atributos pessoais, resultou um agrupamento em quatro padrões, que denominamos como “estilos de gestão”: responsável; independente; formalmente guiado; negligente. Conclusões e implicações para a prática clínica: Deste estudo conclui-se que enquanto para os profissionais o foco se situa na preparação da pessoa para a mestria, as pessoas com doença crónica se focalizam na vivência da própria transição e no desejo de manter a continuidade na sua vida. A incorporação de necessidades de autogestão da doença e do regime terapêutico é realizada de acordo com as condições pessoais e contextuais, sendo que algumas destas condições são pouco propícias a uma transição saudável e constituem por isso verdadeiros desafios à prática de enfermagem
- Tradução e validação da Escala Adapted Illness Intrusiveness RatingsPublication . Da Luz, Elisabet Lamy; Bastos, Fernanda Santos; Vieira, Margarida