Browsing by Author "Alexandre, Isabel Alexandra Martins Faria dos Santos"
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- Estilos de liderança : perceções e impactos na escolaPublication . Alexandre, Isabel Alexandra Martins Faria dos Santos; Alves, José Joaquim Ferreira MatiasA Liderança escolar vem sendo alvo de aturada investigação. Na sua génese, esta deteve-se sobre as características do bom líder, considerando que a capacidade de liderar seria inata. A investigação evolui, impelida pelo aprofundamento do conhecimento do fenómeno da Liderança Escolar e, do estudo dos Estilos de Liderança, apoiada na convicção de que a liderança deve ser ensinada e apreendida. Partindo do Movimento das Escolas Eficazes (Mace-Matluck, 1987), seguimos a investigação no robustecimento do constructo de liderança instrucional. Acompanhámos o crescente interesse dos investigadores pela escola e pelas múltiplas lideranças que nela emergem; pelo contexto que nos guiou até ao desenvolvimento organizacional de cada escola e pela perceção de como a mudança terá que se operar na escala micro, assumindo-se, cada escola, como uma unidade de melhora, através da sublimação do seu capital social, capital profissional e humano. Interessa-nos especialmente a tensão que leva à contração da liderança instrucional, compartilhada e transformacional, numa liderança para a aprendizagem (Bolivar, 2012). Tentámos munir-nos dos conceitos chave, que consubstanciarão as lentes teóricas através das quais pretendemos conhecer as práticas de liderança no colégio que se consubstanciou como o nosso objeto de estudo. O objetivo do nosso trabalho é conhecer as perceções e impactos da liderança na escola, através de um estudo de caso intrínseco. Para tal, importa saber como se caracterizam as práticas de liderança neste colégio de Lisboa. Importa, igualmente, ouvir as vozes dos diretores, diretores de turma, professores e alunos para saber como percecionam estas práticas, quanto ao seu impacto na melhoria da qualidade dos processos e dos resultados educativos. E, por fim, detetar que práticas pedagógicas, estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação são percecionadas por parte dos agentes sociais que convocámos para o nosso estudo, como mais eficazes para a promoção do sucesso educativo.
- Por que razão as escolas (não) aprendem? Os fatores que ativam e os fatores que obstaculizam a aprendizagem organizacional da escolaPublication . Alexandre, Isabel Alexandra Martins Faria dos Santos; Mesquita, Diana Isabel de AraújoA concetualização da escola enquanto organização aprendente tem vindo a assumir-se como uma possibilidade de reforma dos sistemas educativos. Existe um vasto corpo de investigação que discute esta concetualização, tenta dissecar as inúmeras dimensões ou até mesmo avaliar modelos já largamente implementados. Apesar dos méritos reconhecidos, interessa estudar as minudências organizacionais que poderão ser indutoras de desigualdades dentro do sistema educativo alargado. Na busca destas minudências formulámos a nossa questão de partida: por que razão as escolas (não) aprendem? Interessava-nos desenvolver um estudo que permitisse responder às seguintes questões de investigação: 1) Quais os fatores que ativam a aprendizagem organizacional da escola? 2) Quais os fatores que obstaculizam a aprendizagem organizacional da escola? Apesar da simplicidade destes enunciados, estes deram-nos a conhecer uma realidade hipercomplexa, multiescalar e multidimensional. O estudo insere-se no paradigma fenomenológico-interpretativo, de natureza qualitativa, desenvolvendo-se em três fases distintas: um estudo exploratório, um estudo de caso intrínseco e um estudo extensivo. Atendendo à natureza do nosso problema de investigação mobilizámos a participação de lideranças, de professores, de assistentes técnicos e operacionais e de pais. A recolha de dados foi feita a partir de um período de observação não participante, de entrevistas semiestruturadas e de grupos de discussão focalizada. À medida que fomos tratando os dados, fizemos uma Revisão Sistemática da Literatura capaz de (des)construir concetualmente a problemática de investigação. Os dados recolhidos e as circunstâncias de tempo e de espaço que rodearam a nossa investigação, modelaram o trabalho e acrescentaram novas dimensões. Nomeadamente a urgência de uma ecologia amiga da aprendizagem, radicada em cada escola, fundada no desenvolvimento profissional contínuo e sustentável de todos (lideranças, professores e colaboradores não docentes), facilitando a emergência de uma liderança co-construída, congregando a ação de todos em prol de uma visão comum – a aprendizagem de todos os alunos, em especial os mais desfavorecidos.