Faculdade de Medicina Dentária
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Faculdade de Medicina Dentária by advisor "Albuquerque, Daniel Filipe"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Influência da inclinação cuspídea no comportamento biomecânico radicular em pré-molaresPublication . Figueiredo, Ricardo Jorge da Costa; Esteves, Helder José Martins; Albuquerque, Daniel FilipeIntrodução: A literatura informa que a variação da inclinação cuspídea tem influência na deformação do ligamento periodontal, tanto a nível apical como cervical. Esta deformação parece estar relacionada com lesões dentárias e trauma oclusal, assim como o aumento e agravamento da periodontite. Objetivo: Estudo in vitro da deformação radicular nas porções cervical e apical através da variação da inclinação cuspídea na presença de duas cargas estáticas axiais e não-axiais. Materiais e métodos: Selecionaram-se aleatoriamente 6 pré-molares mandibulares. O ligamento periodontal e o osso cortical foram simulados de acordo com o módulo de elasticidade. Nas regiões apical e cervical foram colocados 2 extensómetros para determinar as deformações resultantes de uma carga estática axial e outra a 45º em relação longo eixo dentário, com uma intensidade de 50N. Os dados foram analisados utilizando p = 0,05. Resultados: Os valores de deformação máximo e mínimo, foram registados através da aplicação da força não-axial, com 4,80μm na região cervical e 0,01μm na região apical. A média da deformação cervical foi de 0,59μm para forças axiais e 1,5μm para forças não-axiais, enquanto que para a região apical registaram-se deformações de 0,49μm e 0,13μm, para as mesmas forças. A inclinação cuspídea tem influência na deformação registada a nível apical, contudo não foram registadas diferenças significativas a nível cervical. Verificou-se ainda que existem diferenças significativas na deformação radicular com aplicação de forças axiais e não-axiais. Conclusão: A inclinação cuspídea tem influência na deformação radicular na porção apical, no entanto, o mesmo não se verifica na região cervical. Forças não-axiais criaram uma deformação cervical significativamente maior do que as forças axiais. A nível apical, o inverso foi verificado. Há todo o interesse em aprofundar o estudo de forma a compreender quais as diferenças e poder estimar a deformação radicular com a variação da inclinação cuspídea.