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The zero-leverage puzzle : evidence from portuguese firms

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152119256_Maria Candeias Portugal_DPDFA.pdf1.18 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

The main objective of this paper is to identify the characteristics of Portuguese firms that have no debt in their capital structure and to understand what are the motivations behind such choices. After that, it aims at understanding if zero-leverage policies predict differences in performance during crisis periods. Using a rich source of high-quality balance sheet data for non-listed and listed Portuguese firms for the period 2006–2018, this study focuses on zero-leverage policies through an empirical analysis of 1,174,151 firm-year observations. We first present evidence that zero-leverage firms are commonly small and young and show lower levels of profitability and tangibility, when compared to their levered counterparts. Moreover, firms with no debt hoard large cash reserves and are found to have higher liquidity ratios than those of levered firms. Furthermore, we confirm that there are different motives for firms to eschew debt financing. On the one hand, findings suggest that micro firms and SMEs are financially constrained, having difficulties in accessing debt markets. On the other hand, larger firms seek for financial flexibility, in order to avoid debt overhang and preserve leverage capacity, when opting for zero-leverage policies. Additionally, we study performance levels of companies that adopt zero-leverage policies to assess if such behaviours help improving the overall firms’ functioning after crisis periods. We acknowledge moderate support for our main premise that zero-leverage firms overperform their levered counterparts, during and after crisis periods.
O principal objetivo desta tese é identificar as características das empresas portuguesas que não têm dívida na sua estrutura de capital e compreender quais são as motivações por detrás de tais escolhas. Posteriormente, pretende-se compreender se as políticas zero-leverage preveem diferenças no desempenho durante períodos de crise. Utilizando dados de balanço de empresas portuguesas cotadas e não cotadas para o período 2006-2018, este estudo centra-se em políticas zero-leverage através de uma análise empírica de 1,174,151 observações. Apresentamos primeiro provas de que as empresas zero-levered são geralmente pequenas e jovens e apresentam níveis mais baixos de rentabilidade e tangibilidade, quando comparadas com as suas congéneres alavancadas. Além disso, as empresas sem dívida acumulam grandes reservas de tesouraria e apresentam rácios de liquidez mais elevados do que os das empresas alavancadas. Além disso, confirmamos que existem diferentes motivos para as empresas se eximirem ao financiamento por endividamento. Por um lado, os resultados sugerem que as microempresas e as PMEs são financeiramente limitadas, tendo dificuldades no acesso aos mercados de dívida. Por outro lado, as empresas maiores procuram flexibilidade financeira, a fim de evitar o excesso de endividamento e preservar capacidade de alavancagem, quando optam por políticas zero-leverage. Adicionalmente, estudamos os níveis de desempenho das empresas que adotam políticas zero-leverage para avaliar se tais comportamentos ajudam a melhorar o funcionamento global das empresas após períodos de crise. Reconhecemos uma corroboração moderada da nossa principal premissa de que as empresas zero-levered superam o desempenho das suas congéneres alavancadas, durante e após períodos de crise.

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Zero-leverage Financial constraints Financial flexibility Global financial crisis European sovereign debt crisis Restrições financeiras Flexibilidade financeira Crise financeira global Crise da dívida soberana europeia

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