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Abstract(s)
The financial crisis of 2007-08 puts in question the capability of market regulators to act on behalf of investors to guarantee that the information available is accurate and reliable. In this study, we research 45 firms that have been enforced by the SEC between 2010-2013 for alleged corporate misconduct. We find that fraud firms experience non-significant negative abnormal returns prior to SEC’s announcement, however after the event day, the abnormal returns are positive. We also find significant increases in the mean residuals bid-ask spreads, meaning that after the event, fraud firms became riskier, leading investors to demand higher returns which increases eventual financial distress costs. Finally, we study the governance characteristics for 32 fraud firms and 32 control firms (non-enforced) one year prior to SEC’s enforcement and the following four years (2009-2016) finding that fraud firms have slightly poorer governance. Outside directors dominate the board of directors for both groups, fraud firms have larger boards and more board meetings. Moreover, the majority of CEOs are also Chairman of the board for both groups, blockownership increases and institutional ownership decreases for both the groups and director’s compensation is affected by regulators activity, as it can affect future returns.
Our results show that fraud firms are identical to non-fraud firms, financial crime has become more complexed and regulators are slow to identify and judge corporate misconduct. On the other hand, fraud firms are quicker to make the proper adjustments in their structures, becoming more identical to non-fraud firms.
A crise financeira de 2007-08 questiona a capacidade das entidades reguladoras de actuar em prol dos investidores de forma a garantir informação credível e confiável. Investigámos 45 empresas processadas pela SEC entre 2010 e 2013 por gestão danosa. Descobrimos que as empresas fraudulentas registam retornos anormais negativos antes da divulgação da SEC, no entanto depois do dia do anúncio, as empresas registam retornos anormais positivos. Também descobrimos mudanças significativas nas médias dos residuals bid-ask spreads, significando que o risco empresarial aumenta, levando os investidores a requerer taxas de retorno maiores para os seus investimentos, criando possiveis dificuldades financeiras no futuro. Finalmente, estudámos as características de governo para 32 empresas fraudulentas e 32 empresas de controle (sem processos judiciais) um ano antes da divulgação da SEC e quatro anos aseguir (2009 a 2016) descobrindo que as empresas fraudulentas possuem pior governo. Directores independentes dominam o conselho administrativo para ambos os grupos, empresas fraudulentas têm conselhos maiores e mais reuniões. Além disso, a maioria dos CEOs são também presidentes do conselho, grandes acionistas aumentam e acionistas institucionais diminuem a sua participação para ambos os grupos e a compensação dos directores é afectada pelas acções judiciais dos reguladores, pois afectam retornos futuros. Os nossos resultados evidênciam que as empresas fraudulentas e não fraudulentas são idênticas, pois os crimes financeiros estão mais complexos e os reguladores são lentos a actuar. Por outro lado, as empresas fraudulentas fazem ajustes rapidamente à sua estrutura de forma a ficarem mais parecidas com as empresas não fraudulentas.
A crise financeira de 2007-08 questiona a capacidade das entidades reguladoras de actuar em prol dos investidores de forma a garantir informação credível e confiável. Investigámos 45 empresas processadas pela SEC entre 2010 e 2013 por gestão danosa. Descobrimos que as empresas fraudulentas registam retornos anormais negativos antes da divulgação da SEC, no entanto depois do dia do anúncio, as empresas registam retornos anormais positivos. Também descobrimos mudanças significativas nas médias dos residuals bid-ask spreads, significando que o risco empresarial aumenta, levando os investidores a requerer taxas de retorno maiores para os seus investimentos, criando possiveis dificuldades financeiras no futuro. Finalmente, estudámos as características de governo para 32 empresas fraudulentas e 32 empresas de controle (sem processos judiciais) um ano antes da divulgação da SEC e quatro anos aseguir (2009 a 2016) descobrindo que as empresas fraudulentas possuem pior governo. Directores independentes dominam o conselho administrativo para ambos os grupos, empresas fraudulentas têm conselhos maiores e mais reuniões. Além disso, a maioria dos CEOs são também presidentes do conselho, grandes acionistas aumentam e acionistas institucionais diminuem a sua participação para ambos os grupos e a compensação dos directores é afectada pelas acções judiciais dos reguladores, pois afectam retornos futuros. Os nossos resultados evidênciam que as empresas fraudulentas e não fraudulentas são idênticas, pois os crimes financeiros estão mais complexos e os reguladores são lentos a actuar. Por outro lado, as empresas fraudulentas fazem ajustes rapidamente à sua estrutura de forma a ficarem mais parecidas com as empresas não fraudulentas.
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Keywords
SEC Regulatory enforcements Governance Abnormal returns Bid-ask spreads