Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
3.07 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
The link between employee satisfaction and performance has been predominantly
discussed in recent years through the scope of market returns. However, the underlying
mechanisms of such link still remain widely indefinite at an operational level. Do
Companies with high levels of employee satisfaction develop superior mechanisms of
operational value creation? This thesis addresses the operational performance of 125
companies that ranked consistently in the “Best Companies to Work For” list in 15
European Countries from 2003-2011, by benchmarking their performance measures
against a geographical- and industry- and size-matched peer group. It unveils the
superior operational performance of companies with outstanding employee relations in
a cross-country and cross-time analysis. We find that “Best Companies to Work For”
enjoy significant abnormal operational performance both in an economic growth period
(2003-2007) and during the recession (2008-2011). The study unveils that the superior
operational performance is driven by a greater efficiency in cost managing and capital
utilization that overcompensates higher costs related with wages. This project
management efficiency is obtained regardless of differences in the capital structure such
as lower debt levels, introducing job satisfaction as a complimentary mechanism to the
disciplinary role of debt.
La relation entre la satisfaction des employés et la performance de l’entreprise a été amplement discuté au cours des dernières années, principalement dans une perspective de valeur actionnariale. Cependant, les mécanismes sous-jacents à ce lien restent encore largement indéterminés au niveau opérationnel. Est-ce que les sociétés ayant les niveaux les plus élevés de satisfaction des employés développent des mécanismes supérieurs de création de valeur opérationnelle ? Ce mémoire concerne la performance opérationnelle de 125 entreprises qui se sont classées continuellement dans la liste “Le Palmarès des Entreprises où il fait bon travailler ” dans 15 pays européens entre 2003-2011. Il s’agit d’une analyse comparative des mesures de performance, en faisant un benchmark avec un groupe choisi sur un critère géographique, industriel et de taille. Nous constatons que les “Les Entreprises où il fait bon Travailler” ont une surperformance significative tant dans une période de croissance économique (2003-2007) comme pendant la récession (2008-2011). Cette étude révèle que la performance opérationnelle anormale est expliquée par une efficacité supérieure dans la gestion des coûts et dans l’utilisation du capital, qui compense quand même la hausse des coûts liés aux salaires. Cette efficacité est obtenue indépendamment de l’existence de différences dans la structure du capital tel qu’un faible niveau d'endettement. Ces résultats introduisent la satisfaction au travail comme un mécanisme complémentaire au rôle disciplinaire de la dette.
A relação entre satisfação dos trabalhadores e a performance da empresa tem sido amplamente discutida nos últimos anos, particularmente sobre a óptica do mercado financeiro. Uma das principais problemáticas em questão prende-se com o reconhecimento dos mecanismos que constituem a citada relação. Será que as empresas com elevados níveis de satisfação dos trabalhadores desenvolvem mecanismos superiores de criação de valor ao nível operacional? O presente estudo foca-se no desempenho operacional de 125 empresas que se classificaram constantemente para a lista de “Melhores Empresas para Trabalhar” em 15 países Europeus entre 2003-2011, através da análise comparativa de medidas de rentabilidade em relação um a benchmark de empresas escolhidas através de um critério geográfico, industrial e de dimensão. Prova-se que as “As Melhores Empresas para Trabalhar” demonstram uma performance operacional superior tanto durante períodos de crescimento económico (2003-2007) como durante um período de recessão (2008-2011). O estudo revela que esta superior performance operacional é explicada por uma maior eficiência na gestão de custos e na utilização de capital, que chega mesmo a compensar os maiores custos salariais suportados por estas empresas. Esta eficácia ao nível da gestão é obtida independentemente de uma estrutura de capitais diferente, como rácios de endividamento inferiores. Deste modo, introduz-se o conceito de satisfação dos trabalhadores como mecanismo complementar do papel disciplinador da dívida.
La relation entre la satisfaction des employés et la performance de l’entreprise a été amplement discuté au cours des dernières années, principalement dans une perspective de valeur actionnariale. Cependant, les mécanismes sous-jacents à ce lien restent encore largement indéterminés au niveau opérationnel. Est-ce que les sociétés ayant les niveaux les plus élevés de satisfaction des employés développent des mécanismes supérieurs de création de valeur opérationnelle ? Ce mémoire concerne la performance opérationnelle de 125 entreprises qui se sont classées continuellement dans la liste “Le Palmarès des Entreprises où il fait bon travailler ” dans 15 pays européens entre 2003-2011. Il s’agit d’une analyse comparative des mesures de performance, en faisant un benchmark avec un groupe choisi sur un critère géographique, industriel et de taille. Nous constatons que les “Les Entreprises où il fait bon Travailler” ont une surperformance significative tant dans une période de croissance économique (2003-2007) comme pendant la récession (2008-2011). Cette étude révèle que la performance opérationnelle anormale est expliquée par une efficacité supérieure dans la gestion des coûts et dans l’utilisation du capital, qui compense quand même la hausse des coûts liés aux salaires. Cette efficacité est obtenue indépendamment de l’existence de différences dans la structure du capital tel qu’un faible niveau d'endettement. Ces résultats introduisent la satisfaction au travail comme un mécanisme complémentaire au rôle disciplinaire de la dette.
A relação entre satisfação dos trabalhadores e a performance da empresa tem sido amplamente discutida nos últimos anos, particularmente sobre a óptica do mercado financeiro. Uma das principais problemáticas em questão prende-se com o reconhecimento dos mecanismos que constituem a citada relação. Será que as empresas com elevados níveis de satisfação dos trabalhadores desenvolvem mecanismos superiores de criação de valor ao nível operacional? O presente estudo foca-se no desempenho operacional de 125 empresas que se classificaram constantemente para a lista de “Melhores Empresas para Trabalhar” em 15 países Europeus entre 2003-2011, através da análise comparativa de medidas de rentabilidade em relação um a benchmark de empresas escolhidas através de um critério geográfico, industrial e de dimensão. Prova-se que as “As Melhores Empresas para Trabalhar” demonstram uma performance operacional superior tanto durante períodos de crescimento económico (2003-2007) como durante um período de recessão (2008-2011). O estudo revela que esta superior performance operacional é explicada por uma maior eficiência na gestão de custos e na utilização de capital, que chega mesmo a compensar os maiores custos salariais suportados por estas empresas. Esta eficácia ao nível da gestão é obtida independentemente de uma estrutura de capitais diferente, como rácios de endividamento inferiores. Deste modo, introduz-se o conceito de satisfação dos trabalhadores como mecanismo complementar do papel disciplinador da dívida.
Description
Keywords
Employee satisfaction Operational performance European market Capital structure