| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 506.16 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
This thesis studies the relationship between M&A activity and carbon risk, considering, at most, 183 deals between 2006 and 2023. First, it assesses the impact of carbon risk on merger likelihood. The findings suggest that (1) acquirors reporting on such a risk pre-merger are more likely to buy out firms that do so too, (2) firms subject to higher carbon risk are less likely to participate in deals and, thus, become acquirors or targets, and (3) acquirors subject to higher carbon risk pre-merger tend to buy out firms also subject to higher carbon risk pre-merger. Second, it investigates the relationship between targets’ pre-merger carbon risk and M&A deal-specific characteristics. The results prove that targets disclosing their carbon emissions pre-merger engage in higher-value and longer-duration deals (especially those from the U.S. or Canada) and that European targets subject to higher carbon risk pre-merger are more likely to engage in deals with larger values (the opposite is true for targets from the U.S. or Canada) and longer duration (the inverse is true for targets from the U.S.). Third, it explores the impact of acquirors’ pre-merger carbon risk on the short-term merger market response, concluding that the higher the acquirors’ carbon risk pre-merger, the lower the CARs around merger announcements. Finally, it analyses the impact of acquirors’ pre-merger carbon risk on the combined firms’ long-term post-merger sustainability performance. The findings point to acquirors with higher pre-merger carbon risk experiencing a higher increase in their ESG scores in the aftermath of the merger.
Esta tese estuda a ligação entre as operações de fusão e aquisição (M&A) de empresas e o risco de carbono, considerando até 183 transações entre 2006 e 2023. Os resultados sugerem que (1) os adquirentes que divulgam sobre este risco antes das transações têm maior probabilidade de comprar empresas que também o façam; (2) as empresas de maior risco carbónico têm menor probabilidade de participar em operações de M&A; e (3) os adquirentes sujeitos a um maior risco carbónico antes das transações tendem a comprar empresas também sujeitas a um maior risco carbónico pré-transação. Os resultados provam ainda que (1) os adquiridos que divulgam as suas emissões de carbono antes das transações participam em operações de maior valor e duração (especialmente os provenientes dos E.U.A. ou Canadá) e (2) os adquiridos provenientes da Europa e expostos a um maior risco carbónico antes das transações têm maior probabilidade de se envolver em operações de M&A de maior valor (o contrário verifica-se para os que são provenientes dos E.U.A. ou Canadá) e duração (o contrário verifica-se para os que são provenientes dos E.U.A.). Adicionalmente, conclui-se que, quanto maior é o risco carbónico dos adquirentes antes das transações, menores são os retornos anormais cumulativos em torno da divulgação das mesmas. Por fim, os resultados registam um melhor desempenho nas classificações ESG pós-transação das empresas que resultam de operações cujos adquirentes estão sujeitos a um maior risco carbónico pré-transação.
Esta tese estuda a ligação entre as operações de fusão e aquisição (M&A) de empresas e o risco de carbono, considerando até 183 transações entre 2006 e 2023. Os resultados sugerem que (1) os adquirentes que divulgam sobre este risco antes das transações têm maior probabilidade de comprar empresas que também o façam; (2) as empresas de maior risco carbónico têm menor probabilidade de participar em operações de M&A; e (3) os adquirentes sujeitos a um maior risco carbónico antes das transações tendem a comprar empresas também sujeitas a um maior risco carbónico pré-transação. Os resultados provam ainda que (1) os adquiridos que divulgam as suas emissões de carbono antes das transações participam em operações de maior valor e duração (especialmente os provenientes dos E.U.A. ou Canadá) e (2) os adquiridos provenientes da Europa e expostos a um maior risco carbónico antes das transações têm maior probabilidade de se envolver em operações de M&A de maior valor (o contrário verifica-se para os que são provenientes dos E.U.A. ou Canadá) e duração (o contrário verifica-se para os que são provenientes dos E.U.A.). Adicionalmente, conclui-se que, quanto maior é o risco carbónico dos adquirentes antes das transações, menores são os retornos anormais cumulativos em torno da divulgação das mesmas. Por fim, os resultados registam um melhor desempenho nas classificações ESG pós-transação das empresas que resultam de operações cujos adquirentes estão sujeitos a um maior risco carbónico pré-transação.
Description
Keywords
Carbon emissions Carbon risk M&A Performance Reporting Emissões de carbono Risco carbónico Desempenho Reporte
