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Alimentos geneticamente modificados vs. saúde pessoal e ambiental: um estudo de opinião

dc.contributor.authorSilva, Margarida
dc.contributor.authorFrada, Mariana
dc.contributor.authorMarques, Sandra
dc.contributor.authorSantos, Ana
dc.contributor.authorSantos, Luísa
dc.date.accessioned2011-10-23T14:32:03Z
dc.date.available2011-10-23T14:32:03Z
dc.date.issued2004
dc.description.abstractA comercialização de alimentos geneticamente modificados (OGM) desencadeou um debate social importante em toda a Europa a que Portugal não foi totalmente alheio. Embora a entrada de OGM na cadeia alimentar apresente a chancela governamental quanto à sua segurança sanitária e ambiental, a desconfiança dos consumidores europeus conduziu à efectiva eliminação dos mercados onde os OGM são sujeitos a rotulagem obrigatória que lhes acarreta visibilidade. Possivelmente tal postura terá sido desencadeada ou agravada por sucessivas crises alimentares de história recente, em que a encefalopatia espongiforme bovina (doença das vacas loucas) representa apenas um dos episódios mais visíveis. É, no entanto, comum, a afirmação de que a aversão que os cidadãos, enquanto consumidores, nutrem pelos OGM, decorre de um deficit informativo que caberá aos governos e cientistas, sobretudo universitários, colmatar. Este estudo foi realizado para determinar até que ponto poderão diferentes acréscimos de informação efectivamente aproximar (ou afastar) os consumidores dos alimentos transgénicos. Do ponto de vista metodológico a experimentação decorreu em três fases: - selecção (através de pré-inquérito) de 32 adultos de classe média responsáveis por pelo menos 50% das aquisições alimentares domésticas e sem conhecimento prévio nem opinião formada sobre OGM; - divisão aleatória dos sujeitos em quatro grupos e exposição de cada grupo a uma faceta informativa distinta (pró-OGM, anti-OGM, pró- e anti-, e controle negativo — sujeito a informação irrelevante), com inquérito antes e depois da exposição; - inquérito telefónico final após um mês de exposição, por forma a determinar a profundidade de 'enraizamento' da atitude final. Em termos globais os resultados apontam para um posicionamento cauteloso face aos OGM por parte dos participantes: apenas na sequência de informação exclusivamente positiva é que os participantes se aproximam das opções com alimentos geneticamente modificados - mas mesmo neste caso os inquéritos revelam uma evolução no sentido de maior exigência na regulamentação de OGM. O último contacto com os voluntários permitiu concluir que, algumas semanas após a exposição à informação já todos os grupos de teste apresentavam uma percepção maioritariamente negativa dos OGM, facto para o qual se adiantam possíveis interpretações.por
dc.identifier.citationSILVA, Margarida... [et al.] - Alimentos geneticamente modificados vs. saúde pessoal e ambiental: um estudo de opinião. In In Conferência Nacional de Ambiente, 8, Lisboa, Portugal, 27-29 Outubro, 2004 - Actas da 8.ª Conferência Nacional de Ambiente. Lisboa : Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa, 2004. 7 p.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/6953
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewednopor
dc.publisherFaculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboapor
dc.titleAlimentos geneticamente modificados vs. saúde pessoal e ambiental: um estudo de opiniãopor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
person.familyNameSilva
person.givenNameMargarida
person.identifier.orcid0000-0001-8858-2516
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor
relation.isAuthorOfPublicationabfd0c62-ae8a-4285-994e-b4f75b9faf11
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