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Abstract(s)
Introduction: The COVID-19 pandemic significantly impacted global public health. Infant mortality rate (IMR), a vital statistic and key indicator of a population’s overall health, is essential for developing effective health prevention programs. Existing evidence primarily indicates a decrease in IMR during the COVID-19 pandemic. We conducted a national-level analysis to calculate IMR and describe its course over the years (from 2016 until 2022), using a month-by-month analysis. Methods: Data on the number of deaths under one year of age was collected from the Portuguese E-Death Certification System (SICO), and data on the number of monthly live births was obtained from Statistics Portugal. The IMR was calculated per month, considering the previous 12 months’ cumulative number of deaths under one year of age and the number of live births. Results: In Portugal, the IMR decreased before and during the COVID-19 pandemic. The lowest values were observed in September and October 2021 (2.15 and 2.14 per 1000 live births, respectively). The IMR remained below the threshold of three deaths per 1000 live births during the pandemic’s critical period. Conclusion: Portugal has achieved remarkable progress in reducing its IMR over the last 60 years. The country recorded its lowest-ever IMR values during the COVID-19 pandemic. Further studies are needed to fully understand the observed trends.
Introdução: A pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo na saúde pública mundial. A taxa de mortalidade infantil (TMI), uma estatística vital e indicador-chave da saúde geral de uma população, é essencial para o desenvolvimento de programas de prevenção eficazes no sector da saúde. Evidências existentes indicam uma diminuição da TMI durante a pandemia da COVID-19. Realizou-se uma análise a nível nacional para calcular a TMI e descrever a sua evolução ao longo dos anos (de 2016 até 2022) usando uma análise mês a mês. Métodos: Os dados sobre o número de óbitos com menos de um ano de idade foram obtidos do Sistema de Certificação Eletrónica de Óbitos (SICO) e os dados sobre o número de nascimentos mensais foram obtidos a partir do Instituto Nacional de Estatística. A taxa de mortalidade infantil (TMI) foi calculada por mês, considerando o número acumulado de óbitos com menos de um ano de idade e o número de nascidos vivos nos 12 meses anteriores. Resultados: Em Portugal, a TMI diminuiu antes e durante a pandemia da COVID-19. Os valores mais baixos foram observados em setembro e outubro de 2021 (2,15 e 2,14 por 1000 nascimentos vivos, respetivamente). A TMI permaneceu abaixo do limiar de três mortes por 1000 nascimentos vivos durante o período crítico da pandemia. Conclusão: Portugal alcançou um progresso notável na redução da sua TMI ao longo dos últimos 60 anos. O país registou os valores mais baixos de sempre da TMI durante a pandemia da COVID-19. Estudos adicionais são necessários para compreender completamente as tendências observadas.
Introdução: A pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo na saúde pública mundial. A taxa de mortalidade infantil (TMI), uma estatística vital e indicador-chave da saúde geral de uma população, é essencial para o desenvolvimento de programas de prevenção eficazes no sector da saúde. Evidências existentes indicam uma diminuição da TMI durante a pandemia da COVID-19. Realizou-se uma análise a nível nacional para calcular a TMI e descrever a sua evolução ao longo dos anos (de 2016 até 2022) usando uma análise mês a mês. Métodos: Os dados sobre o número de óbitos com menos de um ano de idade foram obtidos do Sistema de Certificação Eletrónica de Óbitos (SICO) e os dados sobre o número de nascimentos mensais foram obtidos a partir do Instituto Nacional de Estatística. A taxa de mortalidade infantil (TMI) foi calculada por mês, considerando o número acumulado de óbitos com menos de um ano de idade e o número de nascidos vivos nos 12 meses anteriores. Resultados: Em Portugal, a TMI diminuiu antes e durante a pandemia da COVID-19. Os valores mais baixos foram observados em setembro e outubro de 2021 (2,15 e 2,14 por 1000 nascimentos vivos, respetivamente). A TMI permaneceu abaixo do limiar de três mortes por 1000 nascimentos vivos durante o período crítico da pandemia. Conclusão: Portugal alcançou um progresso notável na redução da sua TMI ao longo dos últimos 60 anos. O país registou os valores mais baixos de sempre da TMI durante a pandemia da COVID-19. Estudos adicionais são necessários para compreender completamente as tendências observadas.
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Keywords
COVID-19 Infant Infant Mortality Newborn Pandemics Portugal Mortalidade Infantil; Pandemia Recém-Nascido