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Abstract(s)
At a time when China increasingly seems eager to become a hegemonic power throughauthoritarian means, this paper assesses whether EU’s unity and economic strength could be effective inlimiting the corrosive effects of China’s sharp power in the preservation of a liberal world order. For thispurpose, we first make a comparison between EU and China’s economies, namely through a comparativeassessment of quantitative data regarding the components of trade and investment. Then, we explore howthese economic links may also include a projection of sharp power by China, mostly visible through humanrights violations, breaches of rule of law, unfair competition, the theft of technology secrets, as well as therisk of undermining the very own integrity of the European project. Having this in mind, we then reflect onthe limits of doing business with China, trying to understand as to what extent the two distinct political andeconomic models are compatible with the preservation of a liberal order open to free and fair economicexchanges. In the end, while concluding that the Chinese model is increasingly threatening a stableinternational order, we also argue that the EU has a considerable economic deterrence power to push Chinainto respecting global defined rules and arrangements. While considering that the US’s leadership hasreached to a crisis, we argue that the EU (if united) has the opportunity, the economic capacity and even theduty to establish itself as the main promoter of what must remain a rules-based liberal international order.
Num contexto em que a China se afirma cada vez mais como uma potência hegemónica, este artigopretende avaliar em que medida a UE pode limitar os efeitos corrosivos do sharp power chinês nasalvaguarda de uma ordem mundial liberal. Para este efeito, é feita uma análise comparativa das economiasda UE e da China, nomeadamente nas componentes de comércio e investimento. De seguida, é exploradoem que medida esses laços económicos incorporam uma projeção sharp power por parte da China,maioritariamente visível através de continuas violações dos direitos humanos e do Estado de direito, por umaconcorrência internacional desleal, pelo roubo de segredos tecnológicos, bem como pelo risco defragmentação da própria UE. Neste enquadramento, este artigo procura compreender em que medida os doismodelos políticos distintos podem ser compatíveis com a manutenção de uma ordem liberal aberta a trocaseconómicas livres e justas. No final, embora seja concluído que a China ameaça a subsistência de uma ordeminternacional estável, sugere-se que a UE preserva um papel relevante na manutenção dessa mesma ordem.Nesse sentido, assistindo a uma crise de liderança por parte dos EUA, a UE (se unida) tem a oportunidade,a capacidade económica, e até o dever, de se estabelecer como o principal promotor do que deve permaneceruma ordem internacional aberta e sustentada em regras.
Num contexto em que a China se afirma cada vez mais como uma potência hegemónica, este artigopretende avaliar em que medida a UE pode limitar os efeitos corrosivos do sharp power chinês nasalvaguarda de uma ordem mundial liberal. Para este efeito, é feita uma análise comparativa das economiasda UE e da China, nomeadamente nas componentes de comércio e investimento. De seguida, é exploradoem que medida esses laços económicos incorporam uma projeção sharp power por parte da China,maioritariamente visível através de continuas violações dos direitos humanos e do Estado de direito, por umaconcorrência internacional desleal, pelo roubo de segredos tecnológicos, bem como pelo risco defragmentação da própria UE. Neste enquadramento, este artigo procura compreender em que medida os doismodelos políticos distintos podem ser compatíveis com a manutenção de uma ordem liberal aberta a trocaseconómicas livres e justas. No final, embora seja concluído que a China ameaça a subsistência de uma ordeminternacional estável, sugere-se que a UE preserva um papel relevante na manutenção dessa mesma ordem.Nesse sentido, assistindo a uma crise de liderança por parte dos EUA, a UE (se unida) tem a oportunidade,a capacidade económica, e até o dever, de se estabelecer como o principal promotor do que deve permaneceruma ordem internacional aberta e sustentada em regras.