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Advisor(s)
Abstract(s)
The main objective of this present Master dissertation is to analyze the process of
convergence among Portuguese Regions at NUTS III level over 1988-2005 period and the
potential contribution of regional public investment allocation to that process.
To meet this goal the regional per capita GVA average growth rate was used as well as a
proxy of the public investment variable based namely on the Community Support
Frameworks expenditure. s-convergence and b-convergence neoclassic growth model
hypothesis were applied in a context of a panel data analysis methodology.
The results show evidence of regional convergence, that is, faster per capita GVA growth
in the poorest regions, during the global period, although Portuguese regions remain
quite asymmetric in terms of that indicator. This result was not verified for all of the
three sub-periods considered.
However on the main question of this thesis data did not show a significant statistical
relation between public investment and per capita GVA average growth rate. The public
investment allocation was not such as to privilege the reduction of asymmetries and the
result was that the investment channeled to the poorest regions did not have a
significant effect on the growth.
In spite the fact that Portuguese Government has been investing considerably on infrastructures
programs and used public investment variable to promote economic growth,
it is not possible to assure that its allocation has really contributed to reduce the
asymmetries among its NUTS III regions.
O principal objectivo da presente dissertação de Mestrado é analisar o processo de convergência das regiões portuguesas ao nível das NUTS III no período 1988-2005 e a contribuição da afectação ao nível regional do investimento público para esse processo. Para a concretização deste objectivo foi usada a taxa média de crescimento do VAB per Capita regional bem como uma “proxy” da variável investimento público baseada principalmente na despesa realizada no âmbito dos Quadros Comunitários de Apoio. Utilizaram-se as hipóteses s-convergência e b-convergência do modelo de crescimento neoclássico no contexto de uma metodologia de análise de dados em painel. Os resultados mostram evidências de convergência regional durante o período global isto é, mais rápido crescimento do VAB per Capita nas regiões mais pobres, embora as regiões portuguesas permanecem bastante assimétricas em termos deste indicador. Este resultado não se verificou para os três subperíodos considerados. No entanto, sobre a principal questão desta tese, a informação não mostra uma relação estatística significativa entre investimento público e a taxa média de crescimento do VAB per Capita. A afectação do investimento público não foi de modo a privilegiar a redução das assimetrias e o resultado foi que o investimento, abaixo da média, feito nas regiões mais pobres, não teve efeito significativo no crescimento. Apesar do Governo Português ter vindo a investir consideravelmente em programas de infraestruturas e usado a variável investimento público para promover o crescimento económico, não é possível assegurar que a sua afectação tenha realmente contribuído para reduzir as assimetrias entre as regiões NUTS III.
O principal objectivo da presente dissertação de Mestrado é analisar o processo de convergência das regiões portuguesas ao nível das NUTS III no período 1988-2005 e a contribuição da afectação ao nível regional do investimento público para esse processo. Para a concretização deste objectivo foi usada a taxa média de crescimento do VAB per Capita regional bem como uma “proxy” da variável investimento público baseada principalmente na despesa realizada no âmbito dos Quadros Comunitários de Apoio. Utilizaram-se as hipóteses s-convergência e b-convergência do modelo de crescimento neoclássico no contexto de uma metodologia de análise de dados em painel. Os resultados mostram evidências de convergência regional durante o período global isto é, mais rápido crescimento do VAB per Capita nas regiões mais pobres, embora as regiões portuguesas permanecem bastante assimétricas em termos deste indicador. Este resultado não se verificou para os três subperíodos considerados. No entanto, sobre a principal questão desta tese, a informação não mostra uma relação estatística significativa entre investimento público e a taxa média de crescimento do VAB per Capita. A afectação do investimento público não foi de modo a privilegiar a redução das assimetrias e o resultado foi que o investimento, abaixo da média, feito nas regiões mais pobres, não teve efeito significativo no crescimento. Apesar do Governo Português ter vindo a investir consideravelmente em programas de infraestruturas e usado a variável investimento público para promover o crescimento económico, não é possível assegurar que a sua afectação tenha realmente contribuído para reduzir as assimetrias entre as regiões NUTS III.