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Authors
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Abstract(s)
In this dissertation, we study the monthly distribution of all loans granted to Portuguese non-financial companies, between 2013 and 2016. We find a strong evidence of an end-of-month effect: 38% of all loans were granted in the last three days of the month. We isolate this effect and conclude that it is derived from credit lines, with a default rate 4.5x times higher than similar credit lines granted on the remaining days of the month. We find a reversal pattern on the 15th of each month, which we justify as a possible window dressing strategy from Portuguese banks – they have to report their loans’ portfolio by this time of the month. Our results are robust to both the number of operations initiated (extensive margin) and the average loan amount (intensive margin). We perform a back-of-the-envelope computation and compute an increase in potential future credit losses of €3.2 billion as a consequence of the end-of-month relaxation in loan officers’ standards. Our dissertation contributes to the field of end-of-month performance misalignments in a banking context, but takes a step forward: prior studies consider this event a consequence of variable compensation based on loan volume. In our context, we are able to split between banks that reward loan officers based on volume-granted and the ones that do not: the end-of-month effect is common to both.
Nesta dissertação, estudamos a distribuição mensal de todos os empréstimos concedidos a empresas portuguesas não-financeiras, entre 2013 e 2016. Encontramos evidência significativa de um efeito de fim de mês: em média, 38% dos empréstimos foram concedidos nos últimos três dias do mês. Isolamos este efeito e concluímos que é derivado de linhas de crédito com uma taxa de incumprimento 4.5x superior às linhas de crédito concedidas nos restantes dias do mês. No dia 15 de cada mês ocorre um padrão de inversão: os empréstimos concedidos apresentam perspetivas significativamente superiores, o que justificamos como uma possível estratégia de window dressing por parte dos bancos portugueses – têm de reportar o seu portfólio de empréstimos nesta altura do mês. Os resultados obtidos são robustos à utilização do número de operações (margem extensiva), bem como ao volume de cada empréstimo (margem intensiva). Efetuamos cálculos de impacto do efeito de fim de mês, e concluímos que aumentaram em €3.2 mil milhões o valor de potenciais futuras perdas. A nossa dissertação contribui para a área que estuda desalinhamentos de performance no fim do período num contexto bancário, mas dá um passo extra: estudos anteriores consideram este evento como uma consequência de compensação variável baseada no volume de empréstimos. No nosso contexto, conseguimos separar entre bancos que recompensam os gestores de crédito com base no volume concedido, e os bancos que não o fazem: o efeito de fim de mês é comum a ambos.
Nesta dissertação, estudamos a distribuição mensal de todos os empréstimos concedidos a empresas portuguesas não-financeiras, entre 2013 e 2016. Encontramos evidência significativa de um efeito de fim de mês: em média, 38% dos empréstimos foram concedidos nos últimos três dias do mês. Isolamos este efeito e concluímos que é derivado de linhas de crédito com uma taxa de incumprimento 4.5x superior às linhas de crédito concedidas nos restantes dias do mês. No dia 15 de cada mês ocorre um padrão de inversão: os empréstimos concedidos apresentam perspetivas significativamente superiores, o que justificamos como uma possível estratégia de window dressing por parte dos bancos portugueses – têm de reportar o seu portfólio de empréstimos nesta altura do mês. Os resultados obtidos são robustos à utilização do número de operações (margem extensiva), bem como ao volume de cada empréstimo (margem intensiva). Efetuamos cálculos de impacto do efeito de fim de mês, e concluímos que aumentaram em €3.2 mil milhões o valor de potenciais futuras perdas. A nossa dissertação contribui para a área que estuda desalinhamentos de performance no fim do período num contexto bancário, mas dá um passo extra: estudos anteriores consideram este evento como uma consequência de compensação variável baseada no volume de empréstimos. No nosso contexto, conseguimos separar entre bancos que recompensam os gestores de crédito com base no volume concedido, e os bancos que não o fazem: o efeito de fim de mês é comum a ambos.
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Keywords
End-of-month effect Loan officers Credit lines Risk taking Efeito de fim de mês Gestores de crédito Linhas de crédito Tomada de risco
