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Advisor(s)
Abstract(s)
Auditors must possess characteristics that allow them to achieve the level of professional
skepticism required for the profession. Despite previous literature’s main emphasis on auditors’
traits and experience as the main factors influencing auditor’s level of professional skepticism,
the relevance of cognitive biases effect on skepticism has grown increasingly in importance
over the last decades with the emergence of behavioral finance. This dissertation aims to
understand to what extent certain cognitive biases – outcome, confirmation, overconfidence
and availability biases affect Portuguese auditors and whether these also have an effect on
auditors’ level of professional skepticism. All the data collected refers to the year of 2022 and
was obtained through a survey distributed to Portuguese auditors working in Big 4 audit firms
(i.e., Deloitte, PWC, EY and KPMG). This dissertation confirms previous studies suggesting
that auditors in higher hierarchical positions tend to have higher levels of professional
skepticism and be less susceptible to cognitive biases. Furthermore, it concludes that cognitive
biases, namely outcome, confirmation and overconfidence biases have an effect on the
professional skepticism level of Portuguese auditors. Availability bias did not produce an effect
on professional skepticism. Therefore, it is pivotal that these biases are taken into consideration
by audit firms to address audit quality issues and keep up with increasingly higher standards.
Os auditores devem possuir características que lhes permitam atingir o nível de ceticismo profissional exigido pela profissão. Apesar da literatura anterior enfatizar as características e a experiência dos auditores como os principais fatores que influenciam o nível de ceticismo profissional do auditor, a relevância do efeito dos enviesamentos cognitivos no ceticismo tem crescido cada vez mais nas últimas décadas com a introdução das finanças comportamentais. Esta dissertação tem como objetivo perceber em que medida certos enviesamentos cognitivos – enviesamento de resultados, de confirmação, de excesso de confiança e de disponibilidade afetam os auditores portugueses e se estes também afetam o nível de ceticismo profissional dos auditores. Todos os dados recolhidos referem-se ao ano de 2022 e foram obtidos através de um inquérito distribuído a auditores portugueses que trabalham em empresas de auditoria Big 4 (i.e., Deloitte, PWC, EY e KPMG). Esta dissertação confirma estudos anteriores que sugerem que auditores em posições hierárquicas mais altas tendem a ter níveis mais elevados de ceticismo profissional e são menos suscetíveis a enviesamentos cognitivos. Além disso, conclui que os enviesamentos cognitivos, nomeadamente enviesamentos de resultado, de confirmação e de excesso de confiança, têm efeito no cepticismo profissional dos auditores portugueses. O enviesamento de disponibilidade não produziu efeito sobre o ceticismo profissional. Por conseguinte, é fundamental que estes sejam tidos em consideração pelas empresas de auditoria de modo a combater problemas de qualidade e de forma a acompanhar padrões de exigência cada vez mais elevados.
Os auditores devem possuir características que lhes permitam atingir o nível de ceticismo profissional exigido pela profissão. Apesar da literatura anterior enfatizar as características e a experiência dos auditores como os principais fatores que influenciam o nível de ceticismo profissional do auditor, a relevância do efeito dos enviesamentos cognitivos no ceticismo tem crescido cada vez mais nas últimas décadas com a introdução das finanças comportamentais. Esta dissertação tem como objetivo perceber em que medida certos enviesamentos cognitivos – enviesamento de resultados, de confirmação, de excesso de confiança e de disponibilidade afetam os auditores portugueses e se estes também afetam o nível de ceticismo profissional dos auditores. Todos os dados recolhidos referem-se ao ano de 2022 e foram obtidos através de um inquérito distribuído a auditores portugueses que trabalham em empresas de auditoria Big 4 (i.e., Deloitte, PWC, EY e KPMG). Esta dissertação confirma estudos anteriores que sugerem que auditores em posições hierárquicas mais altas tendem a ter níveis mais elevados de ceticismo profissional e são menos suscetíveis a enviesamentos cognitivos. Além disso, conclui que os enviesamentos cognitivos, nomeadamente enviesamentos de resultado, de confirmação e de excesso de confiança, têm efeito no cepticismo profissional dos auditores portugueses. O enviesamento de disponibilidade não produziu efeito sobre o ceticismo profissional. Por conseguinte, é fundamental que estes sejam tidos em consideração pelas empresas de auditoria de modo a combater problemas de qualidade e de forma a acompanhar padrões de exigência cada vez mais elevados.
Description
Keywords
Cognitive biases Professional skepticism Audit Portugal Enviesamentos cognitivos Ceticismo profissional Auditoria