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Cultivo com recurso a organismos geneticamente modificados no Brasil e na União Europeia – uma análise comparativa
dc.contributor.author | Fonseca, Ricardo | |
dc.contributor.author | Aguiar, Ana | |
dc.contributor.author | Sottomayor, Miguel | |
dc.date.accessioned | 2014-06-12T11:12:54Z | |
dc.date.available | 2014-06-12T11:12:54Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Geneticamente Modificados (OGM) cresceu 6% atingindo cerca de 170 milhões de hectares, seguindo uma tendência sustentada de crescimento, que se verifica desde 1996 (ano da introdução da primeira cultura OGM). Commodities agrícolas fundamentais, como a soja, o milho, o algodão e a colza são crescentemente produzidas a partir de OGM. Hoje em dia, mais de 4/5 da soja globalmente produzida tem origem em OGM; no caso do milho, esta fracção já ultrapassou 1/3 da produção mundial. A relevância agronómica e económica do cultivo de OGM tem sido acompanhada em permanência por preocupações, quer da comunidade científica, quer das populações em geral, relacionadas com os potenciais efeitos nocivos sobre a saúde humana e o Ambiente. No contexto da União Europeia (UE), as mesmas têm produzido efeitos efectivos, designadamente em termos da criação de instrumentos legais que têm restringindo fortemente o estabelecimento e o crescimento do segmento do cultivo com recurso a OGM. Para fins de cultivo apenas um tipo de milho (MON 810) e um de batata (AMFLORA) estão actualmente autorizados na EU, mas com uma expressão de produção insignificante. Este cenário contrasta com um contexto muito mais liberalizado relativamente à utilização culturas GM noutras zonas produtoras, nomeadamente nos EUA e nos países sul-americanas com maior quota no mercado mundial de commodities agrícolas (Brasil e Argentina), nos quais o crescimento, não só em termos de variedades autorizadas para plantação, como em áreas plantadas, tem sido muito significativo. Tendo como ponto de partida a realidade descrita, pretendeu-se com este estudo, a título exploratório, avaliar a importância destes diferentes contextos/constrangimentos legais vigentes na UE e no principal exportador de produtos agrícolas para a UE (Brasil), particularmente em termos de impactos económicos associados às culturas GM. A generalidade dos estudos produzidos sobre a matéria indica que as culturas GM induzem efeitos económicos positivos, porque genericamente incrementam as colheitas e reduzem os custos (fitofármacos, mão-de-obra, combustíveis), aumento assim as margens económicas. Neste cenário, a postura da UE tem custos económicos associados, de magnitude significativa. Estimativas simples efectuadas para o milho BT indicam que, optando-se na UE por cultura GM para a área total actualmente plantada, seria possível suprir, no mínimo, metade das importações de milho actuais. Relativamente à soja, commodity da qual a UE é extremamente depende das importações sul da América (Brasil e Argentina), a autorização e comercialização de culturas GM poderá, futuramente, constituir um factor determinante para a alteração deste cenário. | por |
dc.identifier.citation | FONSECA, Ricardo ; AGUIAR, Ana ; SOTTOMAYOR, Miguel - Cultivo com recurso a organismos geneticamente modificados no Brasil e na União Europeia – uma análise comparativa.In ESADR 2013, “Alimentar Mentalidades, Vencer a Crise Global”, Évora, Portugal, 15-19 Outubro, 2013. In CARVALHO, Maria Leonor da Silva ; HENRIQUES, Pedro Damião de Sousa ; NARCISO, Vanda (coords.) - Alimentar Mentalidades, Vencer a Crise Global – Atas do ESADR 2013. Évora: Universidade de Évora, 2013. ISBN: 978-989-8550-19-4. p. 329-347 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/14582 | |
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dc.title | Cultivo com recurso a organismos geneticamente modificados no Brasil e na União Europeia – uma análise comparativa | por |
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