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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
This study addresses the research question largely underestimated in the previous empirical
works: how supply-side constrain factors influence firms’ financing opportunities and
capital structure. In particular, it examines the effect of firms’ access to the public debt
market estimated by the possession of a credit rating on firms’ leverage level. Findings
show that after controlling for demand-side determinants of firms’ demand for debt, firms
that have a credit rating are 1.8% up to 2.5% more levered than firms without a credit
rating. Furthermore, this study’s findings suggest that the impact of firms having access to
the public debt market – on firms’ leverage is time variant and is particularly sharp and
significant during the years of economic downturn. During the economic crisis of the year
2000 and the most recent financial crisis of 2008 firms with a credit rating were up to 9 –
10% more levered than non-rated firms, at 1% significance level.
Este estudo retrata uma questão que é largamente debatida noutros trabalhos empíricos: como os fatores de restrição do lado da oferta influenciam as oportunidades de financiamento das empresas e da sua estrutura de capital. Em particular, examina o efeito do acesso das empresas ao mercado de dívida pública estimando se estas possuem um rating de crédito sobre o nível de endividamento das empresas. Com este estudo, conseguiu-se demonstrar que ao controlar os determinantes da procura de dívida das empresas do lado da procura, as empresas que possuem um rating de crédito encontram-se mais endividadas, aproximadamente, entre 1.8% até 2.5%, que as empresas que não têm rating de crédito. Além disso, os resultados demonstraram que o impacto, ao nível do endividamento, nas empresas que têm acesso ao mercado de dívida pública é variável consoante o período de tempo e é, particularmente, severo e significativo durante os anos de recessão económica. Durante a crise económica de 2000 e, também, na recente crise financeira de 2008, com 1% de nível de significância, as empresas que tinham um rating de crédito eram 9% a 10% mais endividadas que as empresas que não tinham este rating.
Este estudo retrata uma questão que é largamente debatida noutros trabalhos empíricos: como os fatores de restrição do lado da oferta influenciam as oportunidades de financiamento das empresas e da sua estrutura de capital. Em particular, examina o efeito do acesso das empresas ao mercado de dívida pública estimando se estas possuem um rating de crédito sobre o nível de endividamento das empresas. Com este estudo, conseguiu-se demonstrar que ao controlar os determinantes da procura de dívida das empresas do lado da procura, as empresas que possuem um rating de crédito encontram-se mais endividadas, aproximadamente, entre 1.8% até 2.5%, que as empresas que não têm rating de crédito. Além disso, os resultados demonstraram que o impacto, ao nível do endividamento, nas empresas que têm acesso ao mercado de dívida pública é variável consoante o período de tempo e é, particularmente, severo e significativo durante os anos de recessão económica. Durante a crise económica de 2000 e, também, na recente crise financeira de 2008, com 1% de nível de significância, as empresas que tinham um rating de crédito eram 9% a 10% mais endividadas que as empresas que não tinham este rating.