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Authors
Abstract(s)
This dissertation explores the EBIT-based structural model for capital structure developed by
Goldstein, Ju and Leland (2001), along with a modified version that accounts for dividend
taxation on debt issuance proceedings. Both models are applied to a cross-section of U.S. stocks
from 2007 to 2019. The original model is implemented in its static version – that does not
account for the option of issuing further debt in the future – and suggests optimal leverage
ratios ranging from 72% to 80%. These results are broadly in line with what the literature has
found for similar models. The values are nevertheless quite extreme, and in general very
different from what is observed in reality. The introduction of dividend taxes results however
in a marked reduction, aligning the predicted optimal coupon and leverage levels with the
actual ones (on average).
The framework’s ability to explain observed interest expenses and leverage ratios is then
assessed by regressing the observed metrics against those suggested as optimal by the models.
The resulting R-squared are relatively low, the highest value being 10.75%. The main identified
reasons for such performance are the simplifying assumptions on which the model is based,
together with the fact that observed capital structures do not necessarily correspond to the
optimal ones, as firms might deviate from their gearing target.
Esta dissertação explora o modelo estrutural de Goldstein, Ju e Leland (2001), baseado nos resultados operacionais das empresas, com o objetivo de determinar a sua estrutura ótima de capital. Adicionalmente, é apresentada uma versão modificada deste modelo, em que se tem em conta a tributação sob os dividendos extraordinários pagos aquando da emissão inicial de dívida da empresa. Ambos os modelos são aplicados a um grande número de empresas cotadas nos E.U.A. considerando o período entre 2007 e 2019. O modelo original é implementado em sua versão estática - que não considera a opção de emissão de mais dívida no futuro - e sugere rácios de dívida ótimos que variam entre 72% e 80% do ativo. Estes resultados estão relativamente em linha com aquilo que a literatura empírica tem referido para modelos similares. No entanto, estes valores são muito diferentes dos reais. A introdução de um imposto sobre o dividendo inicial resulta, contudo, em uma redução acentuada do nível de alavancagem ótimo, alinhando, em média, o modelo com a realidade. A capacidade do modelo de explicar a estrutura de capital das empresas foi avaliada regredindo os resultados observados contra os sugeridos como ótimos pelos modelos. Os R-quadrados resultantes são relativamente baixos, sendo o valor mais alto de 10.75%. As razões principais identificadas para este desempenho são as premissas simplificadoras nas quais o modelo se baseia e o fato de as estruturas de capitais observadas não corresponderem necessariamente às ótimas, pois as empresas podem se desviar de seu objetivo de alavancagem.
Esta dissertação explora o modelo estrutural de Goldstein, Ju e Leland (2001), baseado nos resultados operacionais das empresas, com o objetivo de determinar a sua estrutura ótima de capital. Adicionalmente, é apresentada uma versão modificada deste modelo, em que se tem em conta a tributação sob os dividendos extraordinários pagos aquando da emissão inicial de dívida da empresa. Ambos os modelos são aplicados a um grande número de empresas cotadas nos E.U.A. considerando o período entre 2007 e 2019. O modelo original é implementado em sua versão estática - que não considera a opção de emissão de mais dívida no futuro - e sugere rácios de dívida ótimos que variam entre 72% e 80% do ativo. Estes resultados estão relativamente em linha com aquilo que a literatura empírica tem referido para modelos similares. No entanto, estes valores são muito diferentes dos reais. A introdução de um imposto sobre o dividendo inicial resulta, contudo, em uma redução acentuada do nível de alavancagem ótimo, alinhando, em média, o modelo com a realidade. A capacidade do modelo de explicar a estrutura de capital das empresas foi avaliada regredindo os resultados observados contra os sugeridos como ótimos pelos modelos. Os R-quadrados resultantes são relativamente baixos, sendo o valor mais alto de 10.75%. As razões principais identificadas para este desempenho são as premissas simplificadoras nas quais o modelo se baseia e o fato de as estruturas de capitais observadas não corresponderem necessariamente às ótimas, pois as empresas podem se desviar de seu objetivo de alavancagem.
Description
Keywords
Structural models EBIT Capital structure