Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
3.14 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Through a curricular internship done at Centro de Arte Moderna (CAM) of the Calouste Gulbenkian Foundation and semi-open expert interviews, this dissertation explores the intersection of subcultural dance in permanent art institutions that host performing arts. With a focus on Lisbon, I argue that the relationship of dance subcultures and arts institution can be mutualistic, meaning that they can benefit each other. Within the realm of dance subcultures, I focus on street- and club dances from the American continent with African roots such as house, krump, vogue, or hip-hop. To understand what it means for each side to benefit, I first look at both, dance subculture and the institutional format of art centres, and then discuss the implications of an intersection. Especially for the case of art centres, given their experimental nature (Maurício 2016), the inclusion of subcultural dance represents an immense transformational force in trying out new formats of performing arts, working on cultural mediation in various dimensions, and creating a closer connection to local subcultural communities. This (bio)diversity of forms, aesthetics, and disciplines (Désanges 2017), that in return creates diversity in the audience and in the thematic fields of the institution, turning it richer and socially more relevant, is probably the biggest benefit that the inclusion of subcultural dance brings to art institutions. For dance subcultures, the benefits of this relationship are the visibility of their art, which leads to economic opportunities, representation of identity, and above all, validation of their culture, story, and dance. Although this intersection is already being practiced, I argue that cultural mediation is key to unlocking the full potential of the mutualistic relationship between dance subcultures and art institutions.
Através de um estágio curricular realizado no Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian e entrevistas semiabertas com especialistas, esta dissertação explora a interseção de danças subculturais em instituições de arte permanentes que acolhem artes performativas. Com um foco em Lisboa, argumento que a relação entre subculturas de dança e instituições de arte pode ser mutualística, ou seja, que podem beneficiar-se mutuamente. O que diz respeito às subculturas de dança, concentro-me em danças de rua e de clube originárias do continente americano com raízes africanas, como house, krump, vogue e hip-hop. Para entender o que significa o benefício para cada lado, primeiro analiso tanto dança subcultural, como também o formato institucional dos centros de arte, e depois discuto as implicações de uma interseção. Especialmente no caso dos centros de arte, dada a sua natureza experimental (Maurício 2016), a inclusão de dança subcultural representa uma força transformadora imensa na experimentação de novos formatos de artes performativas, no trabalho de mediação cultural em várias dimensões e na criação de uma relação mais próxima com comunidades subculturais locais. Esta (bio)diversidade de formas, estéticas e disciplinas (Désanges 2017), que, em contrapartida, cria diversidade no público e nos campos temáticos da instituição, tornando-a mais rica e socialmente mais relevante, é provavelmente o maior benefício que a inclusão da dança subcultural traz para as instituições de arte. Para as subculturas de dança, os benefícios dessa relação são a visibilidade da sua arte, que leva a oportunidades económicas, representação de identidades e, acima de tudo, a validação da sua cultura, história e dança. Embora esta interseção já esteja a ser praticada, argumento que a mediação cultural é fundamental para desbloquear todo o potencial da relação mutualística entre subculturas de dança e instituições de arte.
Através de um estágio curricular realizado no Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian e entrevistas semiabertas com especialistas, esta dissertação explora a interseção de danças subculturais em instituições de arte permanentes que acolhem artes performativas. Com um foco em Lisboa, argumento que a relação entre subculturas de dança e instituições de arte pode ser mutualística, ou seja, que podem beneficiar-se mutuamente. O que diz respeito às subculturas de dança, concentro-me em danças de rua e de clube originárias do continente americano com raízes africanas, como house, krump, vogue e hip-hop. Para entender o que significa o benefício para cada lado, primeiro analiso tanto dança subcultural, como também o formato institucional dos centros de arte, e depois discuto as implicações de uma interseção. Especialmente no caso dos centros de arte, dada a sua natureza experimental (Maurício 2016), a inclusão de dança subcultural representa uma força transformadora imensa na experimentação de novos formatos de artes performativas, no trabalho de mediação cultural em várias dimensões e na criação de uma relação mais próxima com comunidades subculturais locais. Esta (bio)diversidade de formas, estéticas e disciplinas (Désanges 2017), que, em contrapartida, cria diversidade no público e nos campos temáticos da instituição, tornando-a mais rica e socialmente mais relevante, é provavelmente o maior benefício que a inclusão da dança subcultural traz para as instituições de arte. Para as subculturas de dança, os benefícios dessa relação são a visibilidade da sua arte, que leva a oportunidades económicas, representação de identidades e, acima de tudo, a validação da sua cultura, história e dança. Embora esta interseção já esteja a ser praticada, argumento que a mediação cultural é fundamental para desbloquear todo o potencial da relação mutualística entre subculturas de dança e instituições de arte.
Description
Keywords
Performing arts Subcultures Dance communities Artification Institutionalization Art centres Centre of modern arts Artes performativas Subculturas Comunidades de dança Institucionalização Centros de arte Centro de arte moderna