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De um modo geral, a aplicação de sistemas de informação geográfica (SIG) em Património Cultural tem sido maioritária em estudos arqueológicos. Todavia, o conjunto de funcionalidades dos sistemas é bem conhecido em outras áreas do Património Cultural, como a documentação de superfícies pictóricas dos mais variados materiais, formatos e épocas. A informação digital obtida durante as intervenções de conservação e restauro coloca diversos desafios. E, se bem que os diferentes modos de documentação possam evoluir, desde a década de 1990 que se tem vindo a reconhecer a importância dos sistemas computorizados como uma mais-valia na elaboração de bases de dados. Nesse sentido, os SIG têm a particularidade de ter na sua matriz computacional a capacidade de conjugar a visualização da informação gráfica, a operação de bases de dados com informação alfanumérica, e outras funcionalidades (algoritmos) passíveis de utilizar na caracterização das superfícies pictóricas. Na realidade, a quantidade de informação produzida num estudo técnico, ou nas próprias ações de conservação, é de significativa dimensão. Como tal, no presente artigo, apresenta-se uma estratégia com diversos mapas temáticos, que informam, por exemplo, a localização de amostras dos cortes estratigráficos do estudo de uma pintura, a distribuição das lacunas e a documentação de outros fenómenos de superfície. Na prática, através do uso do programa open-source QGIS®, elaboraram-se registos importantes para a história documental do objeto. Importa também realçar que, no presente trabalho, se produziram mapas de superfície “georreferenciados”, que deram origem a cartas com informação matricial e vetorial, úteis no âmbito da documentação de Bens Culturais.
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ISCTE-IUL