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Doentes com necessidades paliativas em serviços de internamento hospitalar de uma região autónoma: número de doentes e adequação os cuidados nos últimos dias de vida – um estudo observacional

dc.contributor.authorBettencourt, Ana Luísa
dc.contributor.authorCapelas, M. L.
dc.date.accessioned2021-07-05T13:39:03Z
dc.date.available2021-07-05T13:39:03Z
dc.date.issued2019-11
dc.description.abstractIntrodução: Apesar dos inegáveis benefícios dos Cuidados Paliativos (CP), potenciados quando integrados precocemente no curso da doença, é frequente a ausente ou tardia referenciação. Para facilitar o estabelecimento do prognóstico e orientar a atuação clínica, têm sido criadas ferramentas como o Gold Standards Framework Prognostic Indicator Guidance, que inclui a pergunta surpresa (validada para Portugal) e permite identificar doentes no último ano de vida. O Liverpool Care Pathway (LCP) é um guia multiprofissional de boas práticas no cuidado destes doentes. A inexistência de dados relativos à prevalência de necessidades paliativas nesta região autónoma foi o motivo impulsionador desta investigação. Objetivos: Determinar o número de doentes adultos com necessidades paliativas internados em hospitais desta região autónoma; determinar quantos estão referenciados a CP e descrever os motivos de não referenciação. Método: Estudo quantitativo, descritivo, transversal e observacional. Amostra não probabilística acidental. Colheita de dados através dos profissionais, por questionário. Resultados: Participaram 86 profissionais de saúde (69,8% médicos; 30,2% enfermeiros). Obtiveram-se 282 avaliações por médicos e 358 por enfermeiros. Apresentavam necessidades paliativas (prognóstico estimado pela pergunta surpresa ≤1 ano) 40,4% dos doentes avaliados por médicos e 35,3% dos por enfermeiros (prevalência superior nos internados em Oncologia e Medicina e nos com patologia mista ou oncológica). Estavam referenciados 11,4% dos doentes avaliados por médicos e 10,6% dos por enfermeiros (maioritariamente oncológicos ou com prognóstico estimado ≤1 mês). Os principais motivos para não referenciação foram: doente em tratamento ativo, controlado sintomaticamente, potencial curativo, morte não iminente, CP não são mais-valia e recursos para outras alternativas. Conheciam o LCP 6,7% dos médicos e 7,7% dos enfermeiros. Conclusões: Apesar da elevada prevalência de doentes com necessidades paliativas internados nos hospitais desta região autónoma, a referenciação está aquém das necessidades, sendo a acessibilidade tardia e não equitativa (preferencial nos doentes oncológicos e expetativa de vida limitada). Os motivos invocados para não referenciação denotam desconhecimento dos princípios e filosofia dos CP. É crucial o investimento na formação, para garantir a identificação, tratamento e/ou referenciação atempada destes doentes.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/34049
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.titleDoentes com necessidades paliativas em serviços de internamento hospitalar de uma região autónoma: número de doentes e adequação os cuidados nos últimos dias de vida – um estudo observacionalpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceBejapt_PT
oaire.citation.title3ª Jornadas de Investigação da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativospt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
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