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Uma novela (1554), uma crónica (1557) e uma relação (1588): como se escrevem paisagens históricas?

dc.contributor.authorGouveia, António Camões
dc.date.accessioned2024-09-10T15:36:33Z
dc.date.available2024-09-10T15:36:33Z
dc.date.issued2020-10
dc.description.abstractA construção e compreensão de paisagens sonoras históricas da época moderna tem uma relação imediata com a documentação escrita ou visual, ou seja documentação não-sonora. A sua dimensão histórica ao depender de corpos documentais textuais, manuscritos ou impressos, e de visualizações iconográfcas, esculturais ou pictóricas, deverá sujeitar-se a todo o processo crítico e interpretativo operado nos saberes das áreas das artes sociais e humanas em que a história se inscreve.Com base nestas duas constatações, tão evidentes quanto conhecidas, o que se procurará aqui perceber será a implicação das obrigações retóricas, que os géneros literários desenham, na documentação dos sons. Para mais, os casos a estudar, situados no século XVI, uma época rica em variações conjunturais e de sociabilidade, detêm uma marca retórica cada vez melhor conhecida na dimensão de poder intelectual, e mesmo quotidiano, afirmativo, algo impositivo, ao mesmo tempo que enquadrador e limitativo ou amplificador. Para clarificar estas ideias, numa aproximação crítica às paisagens sonoras de espessura histórica, empreendeu-se uma sondagem em três obras de espacialidade, função e autoria literárias bem diferenciadas. Uma novela com impressão em 1554, escrita por Bernardim Ribeiro e que leva o nome de Hystoria de Menina e Moça. A Primeira parte das Chronicas da Ordem dos Frades Menores, de Frei Marcos de Lisboa OFM, impressas em 1557. E uma relação de 1588, que tem por autor Manoel de Campos e que apareceu sob o título de Relaçam do solenne recebimento que se fez em Lisboa ás santas reliquias que se leuáram á igreja de S. Roque. Uma novela de sentimentos cavaleirescos, uma crónica de poder conventual, uma relação de uma dádiva sacra de objectos de culto. Diferentes encomendadores, três autores, públicos leitores diferenciados... Que realidades e diferenças sonoras são registadas? Quais são as de conteúdo narrativo e aquelas que se implicam no seu género literário de suporte? Que sons ouve e regista um poeta, um cronista ou um narrador do imediato?pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.isbn9789728063689
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/46449
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherUniversidade do Minhopt_PT
dc.titleUma novela (1554), uma crónica (1557) e uma relação (1588): como se escrevem paisagens históricas?pt_PT
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePortugalpt_PT
oaire.citation.endPage84pt_PT
oaire.citation.startPage53pt_PT
oaire.citation.titleOuvir e escrever as paisagens sonoras: abordagens teóricas e (multi)disciplinarespt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT

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