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Um ano de pandemia: o impacto do encerramento dos centros de dia na população idosa
dc.contributor.author | Silva, Catarina Vieira da | |
dc.contributor.author | Monteiro, Daniela | |
dc.date.accessioned | 2024-08-07T08:13:25Z | |
dc.date.available | 2024-08-07T08:13:25Z | |
dc.date.issued | 2021 | |
dc.description.abstract | INTRODUÇÃO Com a chegada da SARS-CoV-2 várias instituições foram obrigadas a adaptar se a novos contextos de risco social. Em Portugal parte dos Centros de Dia, enquanto respostas sociais constituídas em equipamentos sociais, partilham muitas vezes as instalações com os Lares/ERPI. Com o objetivo de impedir a propagação do vírus, foram tomadas medidas de intervenção em contexto domiciliário nas instituições que partilham instalações. Nestes casos, desde Março de 2020, utentes pertencentes à valência de Centro de Dia encontram-se nos seus domicílios, sem perspetiva de regresso. O trabalho que apresentamos resulta da investigação sobre o impacto do encerramento dos Centros de Dia, procurando-se identificar e analisar os efeitos da pandemia na vida dos idosos que frequentavam esta resposta social. MATERIAL E MÉTODOS Seguindo uma abordagem qualitativa, realizaram-se nove entrevistas semiestruturadas a utentes do Centro de Dia de uma IPSS, em dois períodos temporais. As primeiras entrevistas foram realizadas em junho de 2020 e as segundas em maio de 2021. RESULTADOS As primeiras entrevistas revelaram que todos os entrevistados vivenciaram alterações no seu quotidiano, sendo de destacar a falta de convivência e os sentimentos de solidão e tristeza, bem como a necessidade de adaptação a novas rotinas, nomeadamente, ao nível das refeições, dos cuidados de imagem, das atividades de convívio e de lazer. Em maio de 2021 verificam-se alterações significativas na vida dos idosos entrevistados como: mudança de residência para casa de familiares; agravamento do estado de dependência; falecimento de principais prestadores de cuidados; ingresso em ERPI; falecimentos. DISCUSSÃO A atual pandemia exige, igualmente, mudanças no agir profissional daqueles que trabalham em centros de dia. Questões diversas, como a insalubridade das habitações, as necessidades nutricionais, a baixa literacia em cuidados de saúde, a administração terapêutica e o isolamento social implicam a recriação e a adaptação de modos de intervenção, novos procedimentos ao nível do planeamento e da avaliação, bem como na comunicação e relação com a população. CONCLUSÕES Destaca-se os efeitos potencialmente prejudiciais da pandemia e do confinamento/distanciamento social ao nível do isolamento social, sentimentos de solidão, impactos ou restrições na sua mobilidade, problemas de saúde e habitação, que a curto prazo tiveram impacto na vida dos idosos. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/46088 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.subject | Centro de dia | pt_PT |
dc.subject | Idosos | pt_PT |
dc.subject | Covid-19 | pt_PT |
dc.title | Um ano de pandemia: o impacto do encerramento dos centros de dia na população idosa | pt_PT |
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oaire.citation.title | III Jornadas Intervenção Psicossocial na Comunidade. Pensar o idoso e o envelhecimento | pt_PT |
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