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Abstract(s)
A presente reflexão questiona as representações sociais associadas à condição de pessoa idosa na contemporaneidade. Se, em muitas tradições antigas, a velhice era celebrada como cúmulo da experiência e da sabedoria, hoje, num contexto dominado pelo progresso tecnológico, pelo culto da aparência jovem e pelas métricas de produtividade, o idoso tende a tornar‑se invisível ou até estigmatizado como “obsoleto”. Este texto convida o leitor a percorrer um itinerário histórico‑sociológico que vai da Antiguidade clássica ao pensamento contemporâneo, passando pela Modernidade e por diferentes culturas, para compreender como se construiu – e se pode resgatar – a dignidade da idade avançada. Propõe‑se, assim, reequacionar a ideia de envelhecer não como fonte de declínio, mas como oportunidade de crescimento intelectual, fortalecimento moral e renovação contínua, recuperando a dignidade e a alegria de viver em cada etapa da vida. Conclui‑se pela urgência de espaços intergeracionais que integrem a experiência dos mais velhos e a vitalidade dos jovens, promovendo coesão social e continuidade cultural.
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Keywords
Culto da juventude Envelhecimento ativo Envelhecimento e sabedoria Qualidade de vida Representações geracionais
Pedagogical Context
Citation
Duque, E., & Vázquez, J. F. D. (2025). Do culto da juventude à alegria de ser velho. In S. G. Reginaldo, H. V. D. S. Neto, & L. R. D. Oliveira (Eds.), Direitos, proteção e autonomia da pessoa idosa sob uma perspectiva sistêmica (pp. 19-38). Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. https://doi.org/10.29327/5560076.1-1
Publisher
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
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