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Avaliação do potencial prebiótico das “farinhas” de batata-doce e bagaço de pêra

dc.contributor.authorSoares, Inês
dc.contributor.authorVedor, Rita
dc.contributor.authorFonseca, Mariana
dc.contributor.authorPinto, Jorge
dc.contributor.authorMachado, Daniela
dc.contributor.authorGomes, Ana Maria
dc.date.accessioned2024-12-30T16:12:32Z
dc.date.available2024-12-30T16:12:32Z
dc.date.issued2024-11
dc.description.abstractO desperdício alimentar, uma forma de biowaste comum a nível global, é um dos maiores desafios de sustentabilidade que a indústria alimentar enfrenta. A indústria de frutas e hortícolas destaca-se neste contexto, sendo responsável por 25 a 30% do total, incluindo resíduos como cascas, sementes e bagaço [1,2]. A valorização deste tipo de resíduos constitui uma estratégia que visa transformar estes em produtos de valor acrescentado. Concretamente, as farinhas de bagaço de pêra e de batata-doce mantêm altos níveis de nutrientes e compostos bioativos, criando oportunidades para o desenvolvimento de alimentos funcionais promotores de saúde e bem-estar [3,4]. Este estudo visou investigar o potencial prebiótico destas farinhas, avaliando a sua capacidade de estimular o crescimento e a atividade metabólica de duas estirpes probióticas, nomeadamente Lacticaseibacillus rhamnosus GG (LGG) e Bifidobacterium longum subsp. infantis DSM 20088 (B.infantis). A seleção destas estirpes deve-se às suas reconhecidas propriedades benéficas para a saúde intestinal e à capacidade de fermentar diferentes tipos de substratos. A metodologia utilizou o meio Man-Rogosa- Sharpe (MRS) como base, com modificações para criar diferentes condições de cultivo, nomeadamente: um controlo negativo (MRS sem glucose), um controlo positivo (MRS com 2% de glucose), um controlo prebiótico (MRS com 2% de frutooligossacarídeos) e meios com 2% e 6% de farinhas de batata-doce e de bagaço de pêra. A LGG foi cultivada em condições aeróbicas, enquanto a B. infantis manteve- se em anaerobiose, ambas a 37ºC. As amostras foram colhidas às 0, 3, 6, 10 e 24 horas de incubação para quantificação de unidades formadoras de colónias (UFC) e medição do pH, avaliando o crescimento e metabolismo bacteriano, respetivamente. Os resultados demonstraram que, no geral, a farinha de bagaço de pêra a 6% e a farinha de batata-doce, nas concentrações de 2 e 6%, promoveram o crescimento de B. infantis de forma equivalente ou ligeiramente superior à glucose (entre 3 a 6 x 10 9 UFC/mL). Por outro lado, as concentrações mais elevadas (6%) de farinha de batata- doce e de bagaço de pêra favoreceram o crescimento de L. rhamnosus GG de forma mais significativa do que a glucose (+ 0.5 ciclo log). A sua elevada capacidade de estimular o crescimento e o metabolismo de bactérias probióticas revela um potencial prebiótico para estas farinhas e destaca a sua aplicação como potenciais ingredientes funcionais para o desenvolvimento de produtos alimentares sustentáveis, com valor acrescentado e potencial benefício para a saúde humana.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/47673
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.titleAvaliação do potencial prebiótico das “farinhas” de batata-doce e bagaço de pêrapt_PT
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oaire.citation.titleMicrobiologia 2024: Congresso internacional de microbiologia em língua Portuguesapt_PT
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