Publication
Setenta anos de Aliança Atlântica - a urgência na adaptação a novos desafios num complexo contexto geopolítico
dc.contributor.author | Amado, Nuno | |
dc.date.accessioned | 2024-06-04T14:12:51Z | |
dc.date.available | 2024-06-04T14:12:51Z | |
dc.date.issued | 2019 | |
dc.description.abstract | O objetivo deste artigo consiste em abordar três desafios que poderão ser críticos para a Organização do Tratado do Atlântico Norte e que não seriam previsíveis há setenta anos atrás. Na base desta organização está o Tratado do Atlântico Norte (também conhecido como Tratado de Washington), assinado a 4 Abril 1949 e que define princípios ainda hoje válidos. Em primeiro lugar, os potenciais adversários da NATO, e aos princípios que defende, poderão explorar estratégias não convencionais na chamada “zona cinzenta do conflito”. As cyber operações são um exemplo de uma abordagem não convencional, por oposição à intervenção de forças militares convencionais como equipamento militar e recursos humanos a operar no terreno. Em segundo lugar, a ascensão da China à escala global poderá criar dinâmicas de segurança com impacto menos favorável na Aliança Atlântica. A China tem revelado interesses e prioridades divergentes em relação aos membros da Aliança, levando a que os Estados Unidos da América, por sua iniciativa, voltem o seu foco para a região Ásia Pacífico e redefinam a sua estratégia geopolítica que poderá causar enfraquecimento e perda de notoriedade à NATO. Em terceiro lugar, pese embora o estabelecido no Concelho Nato-Rússia de 2002 numa lógica de equilíbrio de poder e moderação de relações entre aliados e Moscovo, é notório que os decisores políticos russos continuam a entender o alargamento por parte da NATO a leste como uma estratégia em total desfavor à Rússia. Não será por acaso, por isso, que a Rússia tem liderado o esforço para o fortalecimento da Organização do Tratado da Segurança Colectiva, o que faz levantar o fantasma da “re-sovietização”. Desta forma, pretende-se refletir sobre a urgência na adaptação a novos desafios num complexo contexto geopolítico da NATO, mantendo como orientação os seus princípios fundadores e a promoção dos valores democráticos. | pt_PT |
dc.description.abstract | The purpose of this article is to address three challenges that will be critical to the North Atlantic Treaty Organization and would not be predictable seventy years ago. This organization is based on the Treaty of the North Atlantic (also known as Washington Treaty), signed 4 April 1949, which defines principles and commitments still valid today. First, NATO's potential adversaries will may explore unconventional strategies in the socalled gray zone conflict. Cyber operations are an example of an unconventional approach, as opposed to the intervention of conventional military forces such as military equipment and human resources operating on the ground. Second, the rise of China could create security dynamics that likely will lead to a weakening of the Atlantic Alliance. China has been reveal divergent strategic interests and priorities among the members of the Atlantic Alliance, leading the United States of America, on its own initiative, to shift its focus to the Asia-Pacific region and to redefine its geopolitical strategy that could cause weakening and loss of notoriety to NATO. Thirdly, despite the Nato-Russia Council of 2002, which aims a balance of power between Allies and Moscow, it is well known that russian policy makers continue to understand NATO's enlargement to the east as a strategy to disfavour Russia. As a reaction, Russia has been leading the effort to strengthen the Collective Security Treaty Organization, which raises the spectre of "re-sovietisation". This paper intends to contribute to the debate on the urgency of NATO to adapt to new challenges in a complex geopolitical context, keeping its founding principles and promoting democratic values. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/45377 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.publisher | Universidade Católica Portuguesa | pt_PT |
dc.subject | NATO | pt_PT |
dc.subject | Desafios | pt_PT |
dc.subject | Cyber operações | pt_PT |
dc.subject | China | pt_PT |
dc.subject | Rússia | pt_PT |
dc.subject | Challenges | pt_PT |
dc.subject | Cyber operations | pt_PT |
dc.title | Setenta anos de Aliança Atlântica - a urgência na adaptação a novos desafios num complexo contexto geopolítico | pt_PT |
dc.type | working paper | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa, Portugal | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 17 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 3 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 1 | pt_PT |
oaire.citation.title | CIEP Working papers | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | workingPaper | pt_PT |