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Abstract(s)
A tomada de decisão tem sido amplamente estudada pela Psicologia enquanto processo psicológico básico (e.g., Eysenck & Keane, 2005; Simon, 1956; Sternberg, 2000; Tversky & Kahneman, 1974), tendo sido definida como um processo que envolve várias dimensões cognitivas, emocionais, contextuais e que resulta numa determinada escolha. A investigação científica tem demonstrado que o processo de decisão judicial pode ser influenciado por variáveis extralegais, sobretudo de natureza ideológica, e por variáveis psicológicas relacionadas com o próprio julgador, não sendo apenas sustentadas em pressupostos jusídicos (Danziger, Levav & Avnaim-Pesso, 2011; Gorgas, 1995, 2010; Hastie, 2001; Posner, 2008; Reyna, 2012; Simon, 1956). Partindo dos dados desenvolvidos no âmbito de uma investigação mais vasta (Ribeiro, 2016) sobre os aspetos psicológicos da decisão judicial, destacam-se, neste artigo, algumas propostas teóricas que se centram na compreensão do papel das emoções na tomada de decisão judicial.
Description
Keywords
Psicologia Tomada de decisão judicial Emoções Marcador somático Julgamento Heurísticas
Citation
Ribeiro, C., Manita, C. (2019). Emoções e decisão judicial. Revista do CEJ, I, 149-161
Publisher
Centro de Estudos Jurídicos