Repository logo
 
Publication

Ofício de morrer: o corpo e a morte na poesia de Daniel Faria – um tríptico para o desdobramento da imolação

dc.contributor.authorTeixeira, José Rui
dc.date.accessioned2021-05-14T19:57:17Z
dc.date.available2021-05-14T19:57:17Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractDaniel Faria é um dos mais impressivos poetas portugueses do final do século XX. Nasceu em 1971 e morreu com 28 anos, em 1999 – era, então, noviço no mosteiro beneditino de Singeverga. Sendo um poeta místico, a sua obra – particularmente os seus três últimos livros: Explicação das árvores e de outros animais [1998], Homens que são como lugares mal situados [1998] e Dos líquidos [2000] – desdobra um fascinante diálogo entre o corpo e a morte, revelando uma rara tensão entre a imanência e a transcendência. E se a morte é um sistema na poesia de Daniel Faria, o corpo é uma gramática generativa, uma semântica conectiva, o sistema circulatório da sua sintaxe. Assim, o corpo – a corporeidade –, numa poesia mística como a deste poeta, revela um corpo difuso, um corpo que pesa e que interage com a realidade no limite de difíceis cedências, um corpo que existe e que – por isso – condena e é, ainda assim, no diálogo íntimo com a morte, precisamente por existir, uma possibilidade de salvação.pt_PT
dc.description.abstractDaniel Faria is one of the most impressive Portuguese poets of the late twentieth century. He was born in 1971 and deceased at the age of 28, in 1999 - he was then a novice at the Benedictine Monastery of Singeverga. As a mystic poet, his Work - particularly his last three books: Explicação das arvores e de outros animais [1998], Homens que são como lugares mal situados [1998] e Dos líquidos [2000] - discloses a fascinating dialogue between body and death, and thus revealing a rare tension between immanence and transcendence. But if death is a system in the poetry of Daniel Faria, the body is a generative grammar, a connective semantics, the circulatory system of its syntax. Therefore, the body (corporeality), embodied in such a mystical poetry, reveals a diffuse body, an unwieldy body, which interacts with reality at the limits of difficult indulgences. An existing body that, for that reason, condemns, but in an intimate dialogue with death is still, by the means of existence itself, a possibility of salvation.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.doi10.19143/2236-9937.2019v9n17p12-48pt_PT
dc.identifier.issn2236-9937
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/33155
dc.identifier.wos000467786700002
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_PT
dc.subjectDaniel Fariapt_PT
dc.subjectPoesia portuguesa contemporâneapt_PT
dc.subjectTeologia e literaturapt_PT
dc.subjectContemporary Portuguese poetrypt_PT
dc.subjectTheology and literaturept_PT
dc.titleOfício de morrer: o corpo e a morte na poesia de Daniel Faria – um tríptico para o desdobramento da imolaçãopt_PT
dc.title.alternativeBusiness of dying: body and death in the poetry of Daniel Faria- a triptych for the unfolding of immolationpt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage48pt_PT
oaire.citation.issue17pt_PT
oaire.citation.startPage12pt_PT
oaire.citation.titleTeoliteráriapt_PT
oaire.citation.volume9pt_PT
person.familyNameTeixeira
person.givenNameJosé Rui
person.identifier.ciencia-idF913-B028-374D
person.identifier.orcid0000-0002-5469-3127
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT
relation.isAuthorOfPublication60b68945-6425-4814-8b3c-94524fac9404
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery60b68945-6425-4814-8b3c-94524fac9404

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
27363752.pdf
Size:
466.83 KB
Format:
Adobe Portable Document Format