Publication
The emerging predominant party systems in Angola (2008-2017)
| dc.contributor.author | Pacatolo, Carlos | |
| dc.date.accessioned | 2024-06-04T09:27:10Z | |
| dc.date.available | 2024-06-04T09:27:10Z | |
| dc.date.issued | 2022-01 | |
| dc.description.abstract | The end of the armed conflict in 2002, following the death in combat of the leader of the UNITA (NationalUnion for the Total Independence of Angola), Jonas Savimbi, allowed the process of transition to democracybegun in 1991 to be resumed (signing of the peace accords of Bicesse) and interrupted with the rekindling ofthe 1992 post-electoral war. Thus, in 2008, the second legislative elections were held, which were won bythe MPLA (Popular Movement for the Liberation of Angola), with a qualified majority of 81.64% of thevotes cast corresponding to 191 parliamentary mandates of the 220; in 2012, the third elections took placeand the MPLA once again won with a qualified majority of 71.8% of the votes cast, corresponding to 175parliamentary seats out of 220; in August 2017, the Wednesdays were held, again won by the MPLA with aqualified majority of 61.1% of the votes cast, corresponding to 150 parliamentary terms out of 220. Theseresults allow us to visualize the emergence of a predominant party system in Angola (2008 -2017), with adecreasing trend.The dominance of the arena of political competition by the MPLA is the result of a combination of multiplefactors, with emphasis on the incomplete separation between the party and the state; the imbalance in thearena of political competition, especially the unequal access to extra-budgetary resources, national publicmedia and the disproportionality of provincial constituencies. Finally, the consistency of the dominant votingtrend in the MPLA, regardless of ethnic, economic, political and sociodemographic considerations, allowsadmitting the possibility of consolidating the predominant party system in Angola, in future elections.Electoral polls closer to the electoral period allow for fine-tuning the forecasting mechanism. | pt_PT |
| dc.description.abstract | O fim do conflito armado em 2002, na sequência da morte em combate do líder da UNITA (União Nacionalpara a Independência Total de Angola), Jonas Savimbi, permitiu que o processo de transição para ademocracia iniciado em 1991 fosse retomado (assinatura dos acordos de paz de Bicesse) e interrompido como reacender da guerra pós-eleitoral de 1992. Assim, em 2008, realizaram-se as segundas eleições legislativas,que foram ganhas pelo MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola), com uma maioriaqualificada de 81,64% dos votos expressos correspondentes a 191 mandatos parlamentares dos 220; em 2012,realizaram-se as terceiras eleições e o MPLA voltou a ganhar com uma maioria qualificada de 71,8% dosvotos expressos, correspondendo a 175 dos 220 mandatos parlamentares; em Agosto de 2017, realizaram-seas quartas-feiras, novamente ganhas pelo MPLA com uma maioria qualificada de 61,1% dos votos expressos,correspondendo a 150 mandatos parlamentares dos 220. Estes resultados permitem-nos visualizar aemergência de um sistema partidário predominante em Angola (2008-2017), com uma tendência decrescente.O domínio da arena da competição política pelo MPLA é o resultado de uma combinação de múltiplosfactores, com ênfase na separação incompleta entre o partido e o Estado; o desequilíbrio na arena dacompetição política, especialmente o acesso desigual aos recursos extra-orçamentais, aos meios decomunicação social públicos nacionais e a desproporcionalidade dos círculos eleitorais provinciais.Finalmente, a consistência da tendência de voto dominante no MPLA, independentemente de consideraçõesétnicas, económicas, políticas e sociodemográficas, permite admitir a possibilidade de consolidação dosistema partidário predominante em Angola, em futuras eleições. Sondagens eleitorais mais próximas doperíodo eleitoral permitem um aperfeiçoamento do mecanismo de previsão. | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/45365 | |
| dc.language.iso | eng | pt_PT |
| dc.publisher | Universidade Católica Portuguesa | pt_PT |
| dc.subject | Predominant party | pt_PT |
| dc.subject | Liberation movements | pt_PT |
| dc.subject | Institutions | pt_PT |
| dc.subject | Voting intentions | pt_PT |
| dc.subject | Partido predominante | pt_PT |
| dc.subject | Movimentos de libertação | pt_PT |
| dc.subject | Instituições | pt_PT |
| dc.subject | Intenção de voto | pt_PT |
| dc.title | The emerging predominant party systems in Angola (2008-2017) | pt_PT |
| dc.type | working paper | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Lisbon, Portugal | pt_PT |
| oaire.citation.endPage | 15 | pt_PT |
| oaire.citation.startPage | 1 | pt_PT |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | workingPaper | pt_PT |