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Abstract(s)
This thesis examines the factors contributing to poverty and vulnerability in Italy, focusing on how households become poor and the risks they face due to adverse circumstances. Vulnerability to poverty, an ex-ante measure, captures the probability of a household falling into poverty in the future, making it crucial to identifying those most at risk. Based on the Survey of Household Income and Wealth (SHIW), the concept of vulnerability to poverty will be presented both qualitatively, by reviewing the most significant definitions in the literature, and quantitatively, through logit and regression models, implemented to identify the poverty risk thresholds with a dynamic approach, associating the predicted probabilities to be vulnerable to the equivalent household income. The results indicate significant regional disparities, with households in southern Italy, those lacking higher education and those unable to save, facing higher risks of poverty. Vulnerability analysis also reveals that vulnerable households are not completely conscious about their condition, making the study even more important in terms of information. In Italy the number of vulnerable households is almost double the number of the effectively poor households, reinforcing the idea that it is important to prevent poverty trap or situation in which households are unaware of their risky status. Policy implications highlight the need for targeted interventions, including enhancing social safety nets, promoting financial literacy and addressing regional inequalities.
Esta tese examina os fatores que contribuem para a pobreza e a vulnerabilidade na Itália, focando-se em como os agregados familiares se tornam pobres e nos riscos que enfrentam devido a circunstâncias adversas. A vulnerabilidade à pobreza, uma medida ex-ante, capta a probabilidade de um agregado familiar cair na pobreza no futuro, tornando-se crucial para identificar as pessoas em maior risco. Com base no Inquérito ao Rendimento e Riqueza dos Agregados Familiares (SHIW), o conceito de vulnerabilidade à pobreza será apresentado qualitativamente, através da revisão das definições mais significativas na literatura, e quantitativamente, através de modelos logit e de regressão, usados para identificar os limiares de risco de pobreza com uma abordagem dinâmica, associando as probabilidades previstas de ser vulnerável ao rendimento equivalente do agregado familiar. Os resultados indicam disparidades regionais significativas, com os agregados do Sul de Itália, aqueles sem educação superior e os que não conseguem poupar enfrentando maiores riscos de pobreza. A análise também revela que os agregados vulneráveis não estão completamente conscientes da sua condição, o que torna o estudo ainda mais importante em termos informativos. Na Itália, o número de agregados vulneráveis é quase o dobro do número de agregados efetivamente pobres, reforçando a importância de evitar a armadilha da pobreza, onde as famílias desconhecem seu estatuto de risco. As implicações políticas destacam a necessidade de intervenções específicas, como o fortalecimento das redes de segurança social, promoção da literacia financeira e a redução das desigualdades regionais.
Esta tese examina os fatores que contribuem para a pobreza e a vulnerabilidade na Itália, focando-se em como os agregados familiares se tornam pobres e nos riscos que enfrentam devido a circunstâncias adversas. A vulnerabilidade à pobreza, uma medida ex-ante, capta a probabilidade de um agregado familiar cair na pobreza no futuro, tornando-se crucial para identificar as pessoas em maior risco. Com base no Inquérito ao Rendimento e Riqueza dos Agregados Familiares (SHIW), o conceito de vulnerabilidade à pobreza será apresentado qualitativamente, através da revisão das definições mais significativas na literatura, e quantitativamente, através de modelos logit e de regressão, usados para identificar os limiares de risco de pobreza com uma abordagem dinâmica, associando as probabilidades previstas de ser vulnerável ao rendimento equivalente do agregado familiar. Os resultados indicam disparidades regionais significativas, com os agregados do Sul de Itália, aqueles sem educação superior e os que não conseguem poupar enfrentando maiores riscos de pobreza. A análise também revela que os agregados vulneráveis não estão completamente conscientes da sua condição, o que torna o estudo ainda mais importante em termos informativos. Na Itália, o número de agregados vulneráveis é quase o dobro do número de agregados efetivamente pobres, reforçando a importância de evitar a armadilha da pobreza, onde as famílias desconhecem seu estatuto de risco. As implicações políticas destacam a necessidade de intervenções específicas, como o fortalecimento das redes de segurança social, promoção da literacia financeira e a redução das desigualdades regionais.
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Keywords
Poverty risk Vulnerability Household disparities Socioeconomic determinants Social policy Risco de pobreza Vulnerabilidade Disparidades entre agregados familiares Determinantes socioeconómicos Política social
