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# 29. Saúde oral e seus determinantes na população escolar de 6‐10 anos em Nampula – Moçambique
dc.contributor.author | Barroso, João Pedro | |
dc.contributor.author | Pereira, Diogo Ribeiro Castro | |
dc.contributor.author | Saíde, Alarquia Aly | |
dc.contributor.author | Pires, Isabel | |
dc.contributor.author | Rêgo, Carla | |
dc.contributor.author | Pereira, Maria de Lurdes Lobo | |
dc.date.accessioned | 2021-09-08T15:44:43Z | |
dc.date.available | 2021-09-08T15:44:43Z | |
dc.date.issued | 2015-12-01 | |
dc.description.abstract | Objetivos: Avaliar a saúde oral e os hábitos associados em crianças com idades compreendidas entre os 6‐10 anos, residentes nas regiões urbana e rural de Nampula – Moçambique. Materiais e métodos: Trezentas e oitenta e uma crianças de 4 escolas (2 rurais e 2 urbanas). Estudo transversal, com aplicação de questionário para a avaliação de comportamentos relacionados com a saúde oral, exame clínico intraoral e levantamento de dados antropométricos. Foi efetuada uma análise estatística descritiva e inferencial, através do T‐test e do qui‐quadrado de Pearson. Resultados: A idade média (dp) das crianças foi de 8,4 (1,4) anos. Regista‐se uma prevalência de 13,1% de excesso ponderal. A ingestão de alimentos cariogénicos, quer de origem tradicional, quer processados, é elevada e transversal ao longo do dia (89,5% à refeição, 98,2% ao lanche e 75,9% à ceia), sem diferença na dependência da zona de residência. A prevalência de cárie foi de 71,3%. A média (dp) de cpod/CPOD foi de 3,58 (3,84) registando‐se um valor de cpod de 2,19 (2,18) e de 1,39 (1,84) para CPOD. A média (dp) para o HIO‐S foi de 1,54 (0,79). O uso de pasta dentífrica foi significativamente mais frequente nas crianças da região urbana (p ≤ 0,001), e o recurso a métodos tradicionais de escovagem (mulala, carvão, eraque) nas crianças da zona rural (p< = 0,001). Não se observou qualquer tratamento dentário. Conclusões: Registaram‐se índices de cárie e de higiene oral moderados. A manutenção de métodos tradicionais de higienização oral está associada à zona de residência, concretamente à ruralidade. A inexistência de qualquer tipo de cuidados médico‐dentários preventivos ou restauradores, aliada a um padrão de elevado consumo diário de alimentos cariogénicos e a uma inadequada exposição a dentífricos fluoretados, principalmente nas zonas rurais, afiguram‐se como um mau prognóstico para a saúde oral da população estudada. Os resultados sugerem a necessidade de adoção de medidas concretas de promoção para a saúde oral na população, podendo as escolas funcionar como veículo privilegiado para a sua implementação. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.doi | 10.1016/j.rpemd.2015.10.030 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 1646-2890 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/34696 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_PT |
dc.title | # 29. Saúde oral e seus determinantes na população escolar de 6‐10 anos em Nampula – Moçambique | pt_PT |
dc.type | journal article | |
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oaire.citation.endPage | 13 | pt_PT |
oaire.citation.issue | S1 | pt_PT |
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oaire.citation.title | Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | pt_PT |
oaire.citation.volume | 56 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
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