Repository logo
 
Publication

O sentido do idealismo de Husserl

dc.contributor.authorMorujão, Carlos
dc.date.accessioned2021-08-05T15:30:59Z
dc.date.available2021-08-05T15:30:59Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractO presente ensaio propõe-se explicitar o sentido do idealismo de Husserl entre as Ideias I (de 1913) e as Meditações Cartesianas (de 1931). A primeira formulação do idealismo, na obra de 1913, apresenta-o como o resultado da distinção entre a consciência e o mundo, baseada na diferença entre os respectivos modos de doação: a primeira dando-se absolutamente e sem perspectivas ou adumbramentos, o segundo dando-se como pólo de identidade numa multiplicidade de adumbramentos. A insuficiência desta formulação para fundar uma tese idealista evidencia-se no facto de Husserl ter, de imediato, acrescentado uma outra: a saber, a distinção entre o modo de ser absoluto da consciência (nulla res indiget ad existendum) e o modo de ser contingente e intencional do mundo. Porém, o sentido final destas duas distinções será apenas esclerecido nas Meditações Cartesianas. Nesta obra, Husserl caracteriza o seu idealismo - distinguindo-o do idealismo psicológico de Berkeley e do idealismo de Kant - como uma auto-explicitação consequente do Ego enquanto sujeito de todo o conhecimento possível. Como corolário deste definição «mundo que efectivamente é» apenas poderá significar «mundo constituído na consciência».pt_PT
dc.description.abstractThis paper addresses the meaning of Husserl’s idealism between the Ideas of 1913 and the Cartesian Meditations of 1931. In the work of 1913, the idealism stems from a distinction between consciousness and world based in a difference in the corresponding modes of giveness: consciousness gives itself absolutely and without profiles, and the world is given as an identity pole of a multiplicity of profiles. The fact that Husserl offered a second definition of his idealism in the same work proves that he thought the first one was not sufficient to ground the kind of idealism he was committed to. According to this second definition, consciousness is an absolute being that nulla res indigent ad existendum, while the world has a relative and contingent being. In 1931 the Cartesian Meditations give the final clue to the understanding of these earlier definitions. Husserls sharply distinguishes his phenomenological idealism from the Berkeleyan and Kantian ones and defines it as a thorough explicitation of the Ego as a constitutive agency, so that the «world that really is» is «the world constituted by consciousness».pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.doi10.5216/phi.v21i1.37795pt_PT
dc.identifier.issn1414-2236
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/34482
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectIdealismopt_PT
dc.subjectAnálise intencionalpt_PT
dc.subjectAdumbramentopt_PT
dc.subjectConstituiçãopt_PT
dc.subjectIdealismpt_PT
dc.subjectIntencional analysispt_PT
dc.subjectProfilespt_PT
dc.subjectConstitutionpt_PT
dc.titleO sentido do idealismo de Husserlpt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage36pt_PT
oaire.citation.issue1pt_PT
oaire.citation.startPage13pt_PT
oaire.citation.titlePHILOSOPHOSpt_PT
oaire.citation.volume21pt_PT
person.familyNameMorujão
person.givenNameCarlos
person.identifier.ciencia-id8F1F-618C-92A3
person.identifier.orcid0000-0001-9943-8229
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT
relation.isAuthorOfPublication7b34e9a5-beba-4773-88e4-ea5a5d7fc858
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery7b34e9a5-beba-4773-88e4-ea5a5d7fc858

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
37795_Texto_do_artigo_182327_1_10_20160922.pdf
Size:
276.33 KB
Format:
Adobe Portable Document Format